sábado, 29 de janeiro de 2011

1º Festival TT


Irá ter lugar em Coruche , nos próximos dias 5 e 6 de Março uma iniciativa inédita de nome 1º Festival TT, destinada a promover a modalidade "todo o terreno" ao mesmo tempo que se conjuga uma vertente mais técnica de testes e afinações para a época de 2011 que se aproxima a passos largos.

A organização do evento, sensível à necessidade de se fazer algo para rapidamente voltar a tornar o todo-o-terreno num dos expoentes máximos do desporto motorizado em Portugal, decidiu apostar numa fórmula singular em território nacional , mas já vista de alguma forma em outros países. Assim, tentou-se criar um evento de custo mínimo, com rentabilidade máxima, conjugando vertente técnica, com a vertente mediática. As equipas terão ao seu dispor duas pistas preparadas e vigiadas para realizarem testes, co-drives, test-drives , demonstrações, apresentações á imprensa e ao público entre outros. Estes dois circuitos (um de aprox. 20kms e outro de 6kms), que percorrem florestas de montado e eucaliptal, são caracterizados pela diversão e prazer de condução que poderão proporcionar aos pilotos. As pistas são seguras, sem qualquer tipo de obstáculo complicado, e com um tipo de piso que pode ser facilmente considerado como um dos melhores. São rápidas e simples de percorrer... mas fica o aviso: Será preciso muita audácia ao volante para se ser o mais rápido. Este poderá ser o local priveligiado, para as equipas que assim o decidirem, darem início à época de 2011.

Mas uma das componentes mais importantes do 1º Festival TT, é a interacção com o público. Nas provas, o stress da competição e os "timings" apertados nem sempre deixam tempo para que o público se possa aproximar de pilotos e máquinas. Aqui, libertos de toda e qualquer pressão, os pilotos e as equipas terão oportunidade de encurtar a distância que os separa dos seus fãs. Para tal poderão realizar sessões de autógrafos, mostrar os seus veículos de competição e assistência, realizar co-drives ou qualquer outra actividade que se insira no espírito deste projecto.

As provas de todo o terreno não são no entanto compostas apenas por pilotos, equipas e público. Organizações e patrocinadores são também vitais para esta modalidade. A eles, a organização do 1º Festival TT convida também a estarem representados e que venham dar um contributo importante para a recuperação da modalidade. Cabe no entanto a cada uma destas entidades participar da melhor maneira que entenda. O que pedimos é muito simples: Participem!

A primeira edição planeia ter presentes automóveis e buggys. As motos e moto 4 não foram esquecidas, mas como se trata de um formato inédito e que irá agora ser testado pela 1ª vez, a organização decidiu não as incluir nesta edição, considerada a "edição zero". Fica no entanto a promessa de serem incluídas nas próximas edições, pois este evento não pretende ser algo efémero. É firme desejo da organização tornar o Festival TT na grande festa de início de temporada.

O 1º Festival TT é organizado em colaboração estreita com a Herdade da Agolada de Cima, em Coruche, o que permite tornar ainda mais atractiva a oferta para os participantes, ao ser colocado á disposição dos mesmos uma unidade hoteleira e um restaurante implantados bem no centro do evento. É sem dúvida uma mais valia que os participantes irão apreciar, pois assim terão á sua disposição no local serviços que costumam estar distantes.

A organização irá ainda colocar uma equipa no terreno , para recolha de fotos e vídeos(eventualmente dentro e fora dos veículos), para que as equipas ou patrocinadores possam utilizar nos meios que entenderem.

O 1º Festival TT baseia-se no simples conjugar de esforços. Há muito que está provado que isolado tudo se torna mais difícil para quem quer fazer alguma coisa, porém, quando em equipa, facilmente se alcançam bons resultados. É isso que se pretende com o 1º Festival TT, reunir a grande equipa do todo o terreno de Portugal, e colocá-la no rumo dos bons resultados. Para tal a organização conta com as iniciativas e envolvimento de todos aqueles que acham que podem dar o seu contributo. Aqueles que tiverem sugestões, comentários ou mesmo criticas, podem e devem contactar a organização pelo email festival-tt@todoterreno.pt. Este endereço de e-mail está protegido de spam bots, pelo que necessita do Javascript activado para o visualizar com a brevidade possível.

O festival tem o seu site oficial no seguinte endereço

www.todoterreno.pt/festival-tt

A Comissão Organizadora

Fonte: todoterreno.pt

Serão as Navara Overdrive alternativa aos Racing Lancer?


Já há algum tempo que é conhecido o facto de que a situação da JMB Stradale - a proprietária da estrutura e veículos da ex-equipa oficial da Mitsubishi, não é a melhor. A juntar isto permanece de alguma forma uma má imagem deixada na época de 2010 por um Racing Lancer Turbo com pouca fiabilidade, que nem quando regressou ao anterior motor a gasolina idêntico ao que Carlos Sousa levou ao Dakar conseguiu ultrapassar os problemas que vinha a sofrer. A época de 2009 acaba assim por parecer já demasiado distante, altura em que o Racing Lancer parecia relógio Suiço e permitiu a Carlos Sousa fazer um regresso em grande ao CPTT.

Um dos recentes episódios foi protagonizado por Nani Roma, que depois de regressar de uma sessão de testes em Marrocos com vista à preparação do Dakar virou costas à equipa Francesa recusando-se a participar na prova com um dos seus carros. Segundo os comentários de então, o motivo prendia-se com a falta de garantias dada pela equipa, porque aparentemente o piloto até estava satisfeito com os progressos feitos com o carro.

Mais recentemente foi o Árabe Yazeed Al-Rajhi que optou por uma Navara da Overdrive, deixando assim de lado os Racing Lancer. Este piloto no ano passado tinha vencido a Ha'il Baja com um Racing Lancer, e decidiu utilizar na edição de 2011 uma Nissan. Certamente terá na memória a vitória de 2009 conseguida também com uma Nissan.

E por cá? Será que os pilotos que utilizaram os Racing Lancer irão passar-se para as Nissans Overdrive? Miguel Barbosa anunciou um projecto para os circuitos, mas para o todo o terreno ainda não o fez. Certamente a época passada lhe estará bem fresca na memória, tal como estarão os múltiplos problemas do Mitsubishi, não sendo por isso de estanhar que o piloto procure alternativas competitivas, alternativas essas que poderão passar pela utilização de uma destas pickups.

Quanto a Carlos Sousa, de quem se diz irá regressar uma vez mais ao CPTT, terá eventualmente uma memória diferente dos Racing Lancer. Porém o piloto já recusou no ano passado um programa com Nicolas Misslin para tripular os carros da equipa e participar no seu desenvolvimento. Por isso nada indica que os volte a utilizar e mais uma vez a opção pelas Navara poderá prefilar-se como uma boa solução.

Obviamente as considerações quanto ás decisões e opções dos Portugueses a esta altura pouco mais são do que pura especulação, e em breve as dúvidas quanto a que carros vão ou não ser utilizados no CPTT serão dissipadas.

Fonte: todoterreno.pt

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Rui Sousa recebeu Prémio Prestígio


* Paulo Sousa Campeão Nacional T8

Rui Sousa foi distinguido com o Prémio Prestígio 2010 atribuído pela Federação Portuguesa de Automobilismo e Karting. Este galardão representa o reconhecimento do trabalho realizado pelo piloto da PROLAMA no capítulo desportivo, ao longo de uma carreira de 20 anos de actividade, onde se destaque naturalmente o Título Mundial na categoria T2 e o Titulo Nacional Absoluto, e mais de 20 vitórias, representando Portugal ao mais alto nível.

Rui Sousa, recebeu o prémio na Gala dos Campeões da FPAK, numa cerimónia que distingue, anualmente, personalidades ou instituições que tenham contribuído para a divulgação do desporto automóvel. "…Estou naturalmente agradecido pelo reconhecimento de que fui alvo, especialmente por coincidir com os meus 20 anos de competição, mas ao mesmo tempo este prémio reflecte o trabalho da equipa PROLAMA e de todo o projecto que defendemos. Transmite motivação para continuar a trabalhar na defesa dos Patrocinadores que ao longo dos anos têm dado expressão a este Prémio…", declarou Rui Sousa no final da cerimónia.

Outro destaque desta Gala, foi a consagração de Paulo Sousa como Campeão Nacional de Todo-o-Terreno na categoria T8. O piloto da Prolama alcançou o Título com todo o mérito e no final não escondia a emoção, “… foi realmente um ano fantástico e esta conquista vem recompensar o esforço de todos durante a época. Acreditei que podia vencer e fui lutando prova a prova para atingir este objectivo…” concluiu.

Rui Sousa e a PROLAMA continuam a preparar a nova época, com novos e aliciantes desafios, que serão alvo de uma apresentação pública em data a determinar. O projecto de continuidade do PROLAMA GREEN TEAM e dos pilotos que anualmente recorrem à Equipa para desenvolver os respectivos programas estão em fase de implementação e apreciação com vista à participação no CPTT e em provas Internacionais.

Balanço Final sobre o Dakar 2011


Concluída a 15 de Janeiro, o Rally Dakar, trouxe, durante duas semanas, muita emoção a todos os portugueses e a amantes do desporto motorizado.

Ultrapassadas as treze etapas e os 9500 kms pelos países sul-americanos Argentina e Chile, a Equipa Bianchi Prata regressou já a Portugal.

Os pilotos e todos os elementos da assistência da Equipa Bianchi Prata têm agora a oportunidade de descansar para recarregar baterias para o novo ano cheio de competições nacionais.

Em 2011, a Equipa Bianchi Prata concretizou a sua quinta participação na mais dura prova do mundo. Os objectivos gerais da equipa não foram totalmente alcançados contudo a equipa obteve classificações brilhantes em determinadas etapas sempre aliados ao espírito de camaradagem, algo que o Rally tanto tenta impregnar a todos os participantes.

O piloto Paulo Gonçalves esteve duas no pódio do Dakar 2011. No terceiro e primeiro lugares da terceira e quinta etapas respectivamente, assegurando o 4º da classificação geral. Infelizmente, o piloto sofreu uma queda na 7ª etapa, que o levou a uma fractura na clavícula e uma consequente desistência do Rally Dakar´11. O piloto da Equipa Bianchi Prata levou a BMW ao pódio, facto que não acontecia há onze anos. Nada satisfeito com o acidente mas consciencializado que as quedas fazem parte do Dakar, Paulo Gonçalves faz o balanço da sua prestação até à 7ª etapa: "A primeira semana do Rally foi muito boa, consegui estar nos lugares da frente, com poucos minutos do terceiro lugar da geral, estava a responder às expectativas delineadas pela equipa. Tudo se alterou na 6ª etapa quando um problema eléctrico me fez perder imenso tempo mas iria sempre tentar recuperar nas restantes etapas do rally que ainda eram bastantes. Infelizmente a 7ª etapa enviou-me para casa mais cedo. Foi uma pequena queda mas originou uma fractura na clavícula e fui obrigado a abandonar o Dakar. Espero que para o próximo ano não haja quedas e que tudo corra melhor, como correu na primeira semana do Dakar 2011."

O piloto Pedro Bianchi Prata, obteve o 30º lugar no Rally Dakar. O piloto tinha traçado como objectivo ficar nos vinte primeiros lugares. No entanto, é de salientar o feito de ter terminado o Rally Dakar, algo que não é de todo fácil. O piloto da Equipa Bianchi Prata comenta o seu percurso ao longo do Rally Dakar: "O objectivo principal da minha participação era ajudar os pilotos da BMW Motorrad by Speedbrain a alcançarem um lugar no pódio do Dakar 2011, essa sempre foi a minha grande prioridade. Na primeira semana tive alguns percalços que não me permitiram avançar na classificação. Na segunda tudo começou mal. A queda do Zé Hélio e logo a seguir a avaria eléctrica na moto do Paulo. Nesse dia cumpri a minha função e consegui montar a operação para que o Paulo conseguisse acabar a etapa e continuar o rally mesmo que isso me tenha custado mais de uma hora na minha classificação. Passado dois dias, o Paulo teve o acidente e Frans Verhoeven uma avaria na moto (cárter partido numa pedra). Parei para ver se conseguia fazer alguma coisa pelo Paulo e reboquei o Frans mais de 6 kms na pista. Montei todo o procedimento para a reparação da moto do Verhoeven e como consequência perdi mais de 1h30. Com estes dois episódios foi impossível fazer melhor classificação. Em cada dia em que um piloto perde tempo e fica mais para trás, no dia seguinte tem de arrancar no final da tabela e leva com muito mais pó. Tentar andar rápido no pó é basicamente comprar o bilhete para regressar a casa mais cedo. Estou muito contente com o meu trabalho, pois sei que contribui para o resultado de equipa, o Frans ainda venceu a última etapa do Dakar. Claro que não fiquei em nenhum lugar de destaque e chegar ao final do Dakar já não é novidade para ninguém. No entanto, sabe bem poder ajudar e sentir que a nossa função foi bem desempenhada. Não sei qual será o futuro mas sei que a equipa está a avançar e que vai dar muito que falar no mundo do Rally Raid. "

O team manager da Equipa Bianchi Prata durante o rally foi Carlos Prata. As funções de planeamento, organização e logística no decorrer do Rally Dakar ficaram asseguradas por Carlos Prata. Este, explanou as dificuldades, frustrações e alegrias vividas na competição sul-americana: "A edição deste ano do Dakar foi especialmente dura para as mecânicas das motos, para a equipa de suporte e para os pilotos, tanto do ponto vista físico como psicológico. Esta dureza foi atenuada pela integração na equipa BMW oficial pois permitiu-nos uma melhor estruturação e organização do trabalho quotidiano e um melhor enquadramento dos objectivos por etapa. Não fossem os pequenos problemas e azares que nos atingiram e que sempre acontecem numa prova tão longa e tão imprevisível e os resultados da equipa teriam sido muito mais consentâneos com o extraordinário desempenho que os nossos pilotos demonstraram etapa a etapa na dureza das pistas. "

Integrados na equipa oficial BMW Motorrad by Speedbrain, os pilotos tiveram todo o apoio técnico necessário, que é fulcral neste tipo de competições. Wolfgang Fischer, team manager da BMW Motorrad by Speebrain, tem boas razões para estar satisfeito, pois dois dos seus pilotos (Paulo Gonçalves e Frans Verhoeven) conduziram a BMW G 450RR ao pódio por quatro vezes. Não esquecendo nunca o empenho notável evidenciado por José Hélio, que abandonou o rally devido a uma queda, e Pedro Bianchi Prata, que tudo fez para ajudar os companheiros de equipa. O team manager da BMW Motorrad By Speedbrain analisa todo o Dakar 2011: " O primeiro Dakar efectuado por esta grande equipa teve imensa força e vontade de conquistar um óptimo resultado final mas a sorte não esteve do nosso lado. A nível global, o Dakar 2011 foi positivo muito pelo grande espírito de equipa, da motivação e persistência de todos os pilotos e assistência técnica. O Paulo é um piloto com um carácter amistoso, lutador e com um grande potencial sempre aliado à sua natural rapidez e vontade de vencer. A vitória na 5ª etapa e os bons resultados foram soberbos. O Pedro faz um óptimo trabalho com os patrocinadores e imprensa. A sua prestação é consistente e inteligente. Está sempre pronto a ajudar os outros pilotos da equipa. Os resultados alcançados não mostram o verdadeiro potencial. Teria que "comer muita poeira mas manteve sempre a calma sem arriscar e por tudo a perder. A parte menos boa do Dakar foi a queda e as consequentes lesões do Zé Hélio e do Paulo Gonçalves. Tal como aconteceu já com Frétigné no Rally de Marrocos. "

Todos os pilotos e equipa técnica estão de parabéns pelo esforço e dedicação demonstrados etapa a etapa no mais árduo rally do mundo. Uma competição desta envergadura é preparada meses antes, num esforço contínuo de todos os elementos da equipa para que tudo corra pelo melhor, numa tentativa de levar as cores de Portugal mais longe.

Durante o decorrente ano de 2011, a Equipa Bianchi Prata tem já vários projectos em desenvolvimento. O team manager da equipa, Pedro Bianchi Prata, descreve os objectivos e os projectos para este novo ano de competição: "Um Dakar começa-se a preparar quando acaba o outro. A Equipa Bianchi Prata já está a pensar no Dakar 2012 e em arranjar os parceiros necessários para reunir o orçamento para ter condições para vencer. Felizmente já temos um novo parceiro internacional que quer vencer o Dakar connosco e em breve, quando o projecto estiver totalmente fechado vamos dar as novas notícias, sabemos bem quais foram os erros deste ano e sabemos também como melhora-los. O Dakar é muito mais do que uma prova de velocidade, o Dakar é um conjunto de destreza e de sabedoria e de muita paciência, queremos vencer, queremos estar no Podium do Dakar e tudo vamos fazer para um dia o conseguirmos. ".

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Ricardo e Manuel Porém receberam prémios da época de 2010


• A jovem dupla esteve presente na gala da FPAK, no auditório da faculdade de medicina dentária, na Cidade Universitária em Lisboa.

Ricardo e Manuel Porém foram galardoados no passado Sábado numa cerimónia preparada pela Federação Portuguesa de Automobilismo e Karting, na habitual entrega de prémios de final de época. Numa tarde onde foram premiados todos os campeões de 2010 e não só, nas diversas disciplinas do automobilismo e karting em Portugal, os manos Porém estiveram em destaque e receberam os troféus referentes à temporada de 2010 do Campeonato de Portugal de Todo-o-Terreno.

A vitória no Agrupamento T2 e o 3º lugar absoluto no CPTT 2010 levaram os dois jovens a subir ao palco por duas vezes. Após a brilhante temporada de estreia, Ricardo e Manuel Porém terminaram assim a época com chave de Ouro, recebendo a justa recompensa por todo o trabalho que realizaram.

No final da cerimónia a alegria e o sentimento de dever cumprido dominavam o jovem leiriense: “Estou muito feliz, foi um prazer e um orgulho enorme ser galardoado. Trabalhámos durante todo o ano de 2010 para a conquista dos resultados e este foi mais um momento em que vimos o nosso esforço ser compensado. Partilho com todos aqueles que estiveram connosco. Muito obrigado!”, afirmou Ricardo Porém.

Também Manuel Porém não escondia a sua emoção: “Foi um momento emocionante que jamais esquecerei, mais uma vez agradeço a todos os que nos apoiaram", disse o jovem de 19 anos.

Foto: Daniel Rodrigues

domingo, 23 de janeiro de 2011

Federação Portuguesa de Automobilismo e Karting distingue Nuno Matos com o Prémio Prestígio 2010


Piloto de Portalegre recebeu na “Gala dos Campeões” da FPAK, este sábado, em Lisboa, o galardão correspondente à conquista da Taça Internacional FIA de Bajas 2010

Corolário de uma época notável, Nuno Matos recebeu este sábado, das mãos do presidente da Direcção da Federação Portuguesa e Automobilismo e Karting, Luiz Pinto de Freitas, o troféu atribuído pela FIA pela conquista do título mundial do Agrupamento T2 em 2010.

Após três títulos consecutivos no plano nacional, o piloto de Portalegre, viria a superar todas as expectativas na sua temporada de estreia além-fronteiras, confirmando a vitória na Taça Internacional FIA de Bajas por 22 de pontos de diferença para o segundo classificado e quando faltava ainda disputar uma prova para o final do calendário.

Aos 33 anos, e na sequência de duas vitórias e quatro subidas ao pódio na competição, Nuno Matos tornou-se no mais jovem português de sempre a conquistar um título mundial na disciplina: “Foi um orgulho enorme poder trazer este título para Portugal, pelo que nada mais apropriado do que receber este troféu na Gala dos Campeões da FPAK, junto dos meus familiares, amigos e colegas”, afirmou o piloto no final da cerimónia, este ano realizada no Auditório da Faculdade de Medica Dentária, em Lisboa.

Mas a tarde reservava ainda outro momento alto, com a entrega dos Prémios Especiais FPAK – 2010. E assim, pela segunda vez nesta Gala, Nuno Matos foi chamado ao palco, agora para receber o Prémio Prestígio, um galardão com que a Direcção da FPAK decidiu homenagear a fulgurante carreira do piloto no todo-o-terreno, com quatro títulos conquistados em outros tantos anos de competição. “Ser credor desta distinção é uma enorme honra e, sobretudo, um reconhecimento que quero partilhar com todos aqueles que me acompanharam e apoiaram ao longo destes quatro anos e sem os quais nada disto seria possível: à minha família, aos meus navegadores, Filipe Serra e Jaime Cortês, aos incansáveis mecânicos da A. Matos Car e a cada um dos patrocinadores que tornou possível este sonho. A todos, sem excepção, o meu sincero obrigado”

Yser Racing Team em evidência na Gala anual dos Campeões da FPAK


Teve lugar este sábado, em Lisboa, a festa anual da Federação Portuguesa de Automobilismo e Karting durante a qual foram entregues os prémios relativos à temporada automobilística de 2010. Uma vez mais, a Yser Racing Team e os seus pilotos estiveram em evidência, fruto de mais uma época muito bem sucedida no Campeonato de Portugal de Todo-o-Terreno, em particular Filipe Campos e Jaime Baptista, campeões de Todo-o-Terreno 2010 em termos absolutos e da categoria T1.

Naturalmente, a equipa fez-se representar nesta cerimónia que é afinal um encontro dos mais destacados pilotos da modalidade, numa reunião festiva e que marca, ano após ano, o fechar de um ciclo e um início de um novo. O culminar de mais uma época de sucessos por parte da Yser Racing Team representa um óbvio motivo de alegria e, por isso, a presença da Gala dos Campeões da FPAK foi tida como mais um momento alto da carreira da equipa, a qual recebeu ainda o Troféu de melhor Equipa TT e 3º Classificados no Agrupamento T1 com a dupla Bernardo Moniz da Maia e Joana Sotto-Mayor.

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Hélder Rodrigues já chegou a Portugal depois do pódio no Dakar 2011


“NUNCA DEIXEI DE ACREDITAR”

O mais bem sucedido piloto português no Rali Dakar foi hoje surpreendido no Aeroporto de Lisboa com uma calorosa recepção. Hélder Rodrigues trazia na bagagem o troféu de bronze que conquistou nos trilhos da Argentina e do Chile e aproveitou o momento para fazer um balanço desta participação.

Questionado pelos fãs e pelos jornalistas, Hélder Rodrigues foi peremptório ao afirmar que nunca deixou de acreditar que podia alcançar o seu grande objectivo para a sua quinta participação no Rali Dakar. No Aeroporto de Lisboa, onde aterrou esta manhã juntamente com a restante equipa de mecânicos, o piloto recordou os momentos chave da competição rodeado pela família, amigos e admiradores anónimos.

Emocionado, Hélder Rodrigues confessou que “os minutos de espera na meta, enquanto aguardava a confirmação do terceiro lugar, foram sem dúvida os mais longos e difíceis da minha vida. Estava muito nervoso e quando a notícia se tornou oficial fui invadido por uma explosão de alegria. Foram 14 dias de muito sofrimento que acabaram da melhor maneira. Sei que melhor do que consegui este ano era mesmo impossível. Agora vou descansar, porque daqui a pouco volto ao trabalho para iniciar uma nova época com o Dakar 2012 no horizonte”.

Delta Q em destaque no Dakar 2011


• Stéphane Peterhansel em 4.º e Ricardo Leal dos Santos em 7.º
• Café português muito apreciado pela caravana da prova


A dupla Stéphane Peterhansel/ Jean-Paul Cottret e o par português Ricardo Leal dos Santos/ Paulo Fiúza completaram com sucesso a sua particpação na 33.ª edição do Rali Dakar, colocando os seus BMW X3 CC da equipa oficial BMW X-raid respectivamente na 4.ª e 7.ª posição da classificação geral.

A conceituada marca portuguesa de cafés portuguesa teve a merecida consagração em Buenos Aires, cidade que recebeu todos aqueles que conseguiram superar as enormes dificuldades de duas semanas de competição.

A dupla francesa terminou em quarto lugar à geral pelo segundo ano consecutivo.
“Este não foi o resultado que esperava”, confessa Peterhansel. “A motivação era grande no início da corrida, mas nem tudo correu bem. A diferença entre nós e nossos rivais é pequena. Conseguimos ser tão rápidos, mas temos de ser perfeitos. Este Dakar não foi mais difícil do que em África, mas, sem dúvida, foi o mais difícil dos três ralis que fizemos na América do Sul”.

Para os portugueses Ricardo Leal dos Santos e Paulo Fiúza o balanço foi altamente positivo. A equipa cumpriu todos os objectivos a que se tinha proposto, desempenhou o papel de apoio que lhe estava destinado por parte da X-raid, não cometeu erros e ainda terminou num excelente 7.º lugar absoluto. De salientar que na edição de 2010 a mesma dupla, então aos comandos do velhinho BMW X5, numa participação privada, terminou a prova sul-americana na 14.ª posição.

“Estamos muito satisfeitos. Andámos mais rápido de dia para dia. Terminámos a corrida e à nossa frente só estão pilotos consagrados internacionalmente. Comparado com o deles o meu percurso desportivo é muito reduzido. A nossa estreia nos automóveis foi há apenas seis anos com um Mitsubishi pré-histórico e desde então não fizemos mais do que três a quatro provas por ano. Estamos numa excelente equipa e temos muita margem para progredir, sendo que não poderiamos ter começado melhor.”

Quanto à presença da Delta Q neste Dakar e para além do já citado destaque desportivo, há ainda a salientar o sucesso feito pelo café português ao longo de todo o rali.

“Os camiões de assitência tinham instaladas máquinas Delta Q que forneceram centenas de cafés e ficámos muito gratos em ouvir as referências elogiosas de muitos pilotos que assumiram preferir claramente o sabor desta marca genuinamente portuguesa”, salienta o piloto português.

Fantástico Dakar para a KTM, Marc Coma, Cyril Despres e da KTM 450 Rally (Press Original)


The Dakar 2011, which finished last weekend in Buenos Aires, will be remembered at KTM as one of the company's greatest triumphs in rally sport. Not only the tenth consecutive win for the Austrian sports motorcycle specialists but also a sensational ride by the company's two leading factory riders who finished 1-2 in a two-way battle that kept the fans on their toes throughout the entire rally.
The victory for Spaniard Marc Coma of the MRW KTM team was his third career Dakar title. It was a measured, well-earned ride but by Marc's own admission was tough all the way because he and fellow KTM factory rider Cyril Despres (Red Bull KTM) never gave each other any ground until they got to the finish.

KTM riders matched in skill and determination

There has rarely been a rally so competitively fought and one where the two KTM riders, competing on the newly developed KTM Rally bike were so equal in skill, tactics and determination. Despres and Coma were also head and shoulders above the competition and long before the end of the journey it was clear that this was to be a two-man race between equally skilled riders, who now each have three of the coveted Dakar trophies. When the unfortunate 10 minute penalty incurred by Cyril in the early stages of the rally is taken into consideration then both he and Marc were so closely matched throughout the rally that they frequently came in minutes, sometimes even seconds apart. The 33rd edition of this great event was also a fitting tribute to the Austrian brand because seven of the top 10 riders were on KTMs.

A triumph for KTM
The 2011 Dakar was nothing short of a triumph for KTM and a very strong response to the surprise rule change introduced without warning by the Dakar organizers in the middle of 2009, which restricted professional riders from competing on bikes exceeding 450 ccm. This was widely seen as an attempt to break the KTM stranglehold on the title and as a result, Despres and Coma competed in the 2010 on the KTM 690 rally bike fitted with restrictors to reduce the performance down to the equivalent of a 450 ccm machine. It didn't make any difference to the outcome and Cyril Despres took his third title. KTM's response to the rule change was to have their R&D department go into top gear to design a Dakar competitive 450 ccm rally bike. The new KTM 450 Rally Replica was therefore the result of intense work by the KTM R&D department, with valuable input by both Coma and Despres, including hundreds of hours of testing. The bike made its first appearance in the autumn of 2010 where Des pres rode it to victory in the desert sands of the Rally of Morocco.

New era in rally sport for KTM

The overwhelming success of the two KTM riders and the 450 Rally bike also heralds a new era for KTM in rally sport. As soon as the final result was announced, there was a strong message from the company headquarters in Mattighofen, Austria that the production model of the new bike would begin immediately and that KTM would use the Dakar Rally as its major marketing platform as it launches into a much more aggressive era in the sport. KTM CEO Stefan Pierer said the company had not only developed the best rally bike on the market but also planned to introduce new and interesting packages for both rally teams and individual rally enthusiasts. He added that KTM wanted to see riders from as many countries as possible on the new KTM Rally Replica.

Best bike; best riders
The 2011 edition was a concrete example of how competitive the bike could be in the hands of the two best exponents of rally sport so it is worthwhile reflecting on the highlights of what turned out to be 14 days of thrilling competition that ended as a triumph for the Austrian brand.

How the Dakar 2011 unfolded
The first competitive stage from Victoria started with 566 km on the road and a relative short special of 192 km. At the end of the day it was Despres co-rider Ruben Faria who was fastest across the line but Despres was retroactively awarded the stage win after Faria was handed a one minute time penalty. Despres and Coma therefore finished 1-2 and they were just 1 minute apart. The third rider was Coma's co-rider Juan Pedrero of Spain.

Despres opened the road for Stage Two as riders headed from Cordoba to San Miguel and although closely shadowed by Coma, succeeded in taking his second stage win. After 440km on the road and a 300 km special where they headed into the forest, Cyril was just 1:49 faster than Marc and only 2 minutes 35 separated the two. The next day it was Coma who took the stage coming in 2:21 ahead of Despres who stayed in front of the standings by only 14 seconds after a mammoth 521 km special through desert canyons and into the forest.

Coma won Stage Four when riders crossed the Andes into Chile, again by the smallest margin. He was 16 seconds faster than Despres and two seconds ahead in the overalls. It was clear by now that this was going to be a dramatic rally, especially after Despres received a retrospective 10 minute penalty for failing to pass a marker flag in the haze of the early morning start. Neither rider was to know that this point what this would mean for the final results.

Coma and Despres continued to shadow each other during the tough rides in the Atacama Desert and at the rest day after Stage Six Despres had reduced the 10-minute penalty to 8:48, which after Stage Seven, he had carved down to 7:24 after they had finished just over a minute apart. Deep in the sands of Chile's coastal desert, Coma took Stage Eight with Despres less than two minutes behind. The Spaniard also won Stage 10 and had extended his overall lead to just over 18 minutes. Despres responded the only way he knows. He won Stage 11 by 2:11 from Coma and cut the deficit to 16 minutes. His best chance to close the gap was in the penultimate Stage 12 but this time Coma won by just 37 seconds to hold onto the overall. He then closed off his third Dakar victory on arrival back in Buenos Aires.

Among the leaders at the end of the rally were Coma's water carrier Pedrero in sixth place and Faria, Cyril's co-rider in eighth overall to round off a sensational ride for the MRW KTM factory team of Coma and Pedrero and the Red Bull KTM team of Despres and Faria. The 2011 Dakar will go down in the record books as one of the closest and hardest fought from the first to the last stage.

The 2011 Dakar in numbers
- 10th consecutive title for KTM
- Best bike in the Dakar 2011: the KTM 450 Rally Replica
- 3rd Dakar title for Marc Coma to equal the three titles of Cyril Despres
- 5 stage wins to Marc Coma
- 3 stage wins to Cyril Despres
- 9,500 km through Argentina and Chile
- 4837 m the highest point of altitude crossing the Andes
- More than 250 km driven over an altitude of 4000 m
- Hottest temperature: 42°C in the shade in the Chilecito region
- Coldest temperature 2°C in the Calama region
- 15,000 kg of spare parts transported by the three KTM trucks
- 11,700 liters of fuel used by the three service trucks and three support cars
- 3,800 liters of fuel for the KTM bikes
- 300 liters of oil in total
- Total amount of kilometers in KTM vehicles (bikes, trucks and cars) - 80,000 km in 14 days
- 60 rear wheels and 60 front wheels for the KTM bikes
- During the 14 days (336 hours) of the rally no member of the KTM teams or support staff had more than 60 hours sleep
- Number of liters of drinking water consumed by the team and support staff: 1400 liters

Foto: Maragni M. KTM Images

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

1ª Taça TT Pré-Classic


Uma nova competição está a ser promovida pelo Motor Clube de Guimarães em colaboração com as suas parcerias, e demais Organizadores de provas do Campeonato, e pretende dar corpo a uma participação de novos e antigos pilotos, com custos controlados para os UMM Alter Turbo, Nissan Terrano II a Diesel e Suzuki Jimny, que alinharam nos últimos Campeonatos.

Integram esta nova Taça as cinco provas integradas no Campeonato de Portugal de Todo o Terreno abiaxo descritas. Os custos de participação serão controlados e muito baixos, pois as inscrições são baixas. Não será obrigatório o dispositivo de segurança “Hans” nem o sistema “GPS/GSM, e os fatos e os cintos de segurança não necessitam de estar homologados. As equipas aderentes a esta Taça, e irão realizar somente parte do percurso das provas, sendo o custo das inscrições de 300 euros por prova mais o seguro, o que é baixo se comparamos com outras modalidades desportivas.

Esta é uma forma de se participar no TT, com alguns dos veículos que estão parados e animaram os últimos Campeonatos, andando alguns deles em lugares pontuáveis, e trazendo nova animação às jornadas do Campeonato Nacional que bem necessitam.

Da parte dos Organizadores, está ainda em aberto a possibilidade de outros veículos mais recentes poderem participar se houverem interessados, devendo neste caso ser pensada uma nova forma de pontuação, para não se criar grandes diferenças e desmotivações desnecessárias.

VEÍCULOS ADMITIDOS

Serão admitidos a participar na 1a Taça TT Pré-Classic, única e exclusivamente veículos da marca UMM, modelo Alter Turbo, com as originais motorizações turbo diesel, fabricados entre 1989 e 1995, de Marca Nissan, modelo Terrano II, com motorização turbo diesel fabricados até 1999 e de Marca Suzuki, modelo Jimny, versão a gasolina 1.3 JLX produzidos até 2002.

INSCRIÇÕES NO DESAFIO

Todos os Concorrentes que desejem participar na 1a Taça TT Pré-Classic, poderão consultar o Regulamento no sitio do Clube, e enviar as Fichas de pré- inscrição e inscrição na prova designada para:

Motor Clube de Guimarães
Rua Arqueólogo Mário Cardoso, 463 – BE – Edifício Oceanos
4810 – 134 Guimarães
Telf.: e Fax : 253 418 661
E-mail: dep.auto@motor-clube-guimaraes.pt

Veja o Regulamento da competição

Yser Racing Team premeia as melhores imagens


- Passatempo Fotografia

Aproveitando o lançamento do livro “Yser Racing Team 2008-2010”, a equipa Campeã
Nacional de Todo-o-Terreno decidiu lançar o repto a todos os seus fans e seguidores, para encontrarem entre os seus arquivos as melhores fotografias do triénio de competição relacionadas com a Yser Racing Team, e com elas entrarem num concurso fotográfico.

O passatempo lançado através do site www.yserracingteam.com revelou-se um verdadeiro
sucesso, com mais de 50 fotografias a concurso, tornando, assim, a escolha das cinco melhores ainda mais complicada. Os cinco vencedores do concurso foram: Gonçalo Godinho, Albano Loureiro, Carlos Gonçalves, Óscar Pedroso e Telmo Gil. Todos eles vão receber como prémio um exemplar do livro da equipa autografado pelos dois pilotos e respectivos navegadores. As cinco imagens vencedoras vão ainda ficar disponíveis no site da equipa em www.yserracingteam.com.

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Equipa Bianchi Prata termina mais um Rally Dakar


A décima terceira e última etapa do Dakar 2011 foi hoje efectuada, tendo ligado as cidades de Córdoba e Buenos Aires. Com um pequena especial de 181 kms e 645 kms de ligação, a especial foi curta e rápida mas alterada pela organização devido às inundações.

Pedro Bianchi Prata atingiu hoje o 28º lugar. O piloto da Equipa Bianchi Prata conquistou o 30º lugar na classificação geral. O piloto comenta a etapa de hoje e tece uma retrospectiva sobre o Rally Dakar 2011: " Correu bem, a especial era rápida e não houve nenhum percalço. Acabou mais um Dakar, não consegui atingir os objectivos propostos, que eram ficar nos quinze primeiros. Porém consegui ajudar todos os pilotos da Equipa BMW Motorrad by Speedbrain, inclusive hoje até ganhou o Verhoeven, estou muito feliz por isso. Infelizmente, o Paulo sofreu um acidente mas o percurso dele até à 7ª etapa foi memorável. Espero que tudo corra melhor para o ano. "

Todos os pilotos terminaram a etapa e o rally no autódromo de Baradero, em Buenos Aires, com milhares de argentinos a aplaudir.

Após 9500 kms de intenso esforço nos países sul-americanos Argentina e Chile, toda a Equipa Bianchi Prata, pilotos e mecânicos, está de parabéns pelos quinze dias de competição na maior e mais dura prova de TT do mundo.

Hélder Rodrigues em entrevista depois da consagração no Dakar 2011


“JÁ PENSO NO PRÓXIMO DAKAR!”

Depois da festa em Buenos Aires, onde Hélder Rodrigues subiu ao pódio do Rali Dakar Argentina-Chile 2011 para receber o terceiro lugar da classificação geral, o piloto faz o balanço da sua quinta participação na mais dura prova do todo-o-terreno mundial.

| Como foi esperar na meta pela confirmação do terceiro lugar?


HR: “Foram momentos de grande ansiedade e talvez os minutos mais longos da minha vida. Quando se tornou oficial não consegui conter as emoções, senti-me o piloto mais feliz do Mundo”.

| É um resultado de sonho?

HR: “Sem dúvida que sim, mas tenho a clara noção que cheguei onde cheguei por mérito próprio. O Rali Dakar é de longe a mais dura competição de todo-o-terreno do Mundo e o sucesso resulta de inúmeros factores. No que me diz respeito, sei que fui sempre rápido e competitivo. Não escondo que fiquei algo surpreendido com a subida do quarto para o terceiro lugar, mas o Dakar é mesmo assim. No ano passado fui eu que tive muitos problemas e sofri com isso, pois cheguei a andar em segundo da geral e depois tive que me contentar com o quarto lugar. Desta vez foi o Francisco Lopez Contardo que teve problemas, mas compreendo a frustração que ele sentiu”.

| Tiveram oportunidade de falar no assunto?

HR: “Falei logo com o Francisco Lopez Chaleco, de quem sou bastante amigo. Ele felicitou-me pelo meu terceiro lugar e eu também lhe dei os parabéns pelo excelente Dakar que ele fez. Ele foi aliás o primeiro a lembrar que no ano passado tinha sido ele a ganhar com o meu atraso. Desta vez eu fui mais feliz, a competição é mesmo assim. Foi um momento duro para todos, mas a nossa amizade está acima disso”.

| Resumo do Dakar 2011?

HR: “Terminei como é sabido com um resultado histórico, mas para lá chegar tive que sofrer muito. Penso que foi o Dakar mais complicado da minha carreira, onde as coisas aconteceram de uma forma muito diferente se compararmos com a prestação que tive noutras edições.
Para começar tive uma primeira semana que correu muito mal, desde a primeira etapa. Atrasei-me bastante e não foi fácil encontrar o meu melhor ritmo de corrida. Depois ganhei ânimo e com muita determinação lá fui subindo, chegando ao dia de descanso com uma motivadora vitória na etapa. Estava de novo no rumo certo, quando em dois dias fui traído pela navegação e me atrasei mais de uma hora. Continuei sempre ao ataque, etapa após etapa, sempre convicto de que ainda era possível atingir o meu grande objectivo para este Dakar.

| Acreditar sempre?

HR: “Já tenho alguma experiência do Dakar e por isso nunca baixei os braços, mesmo quando via que estava mais longe do Chaleco. Sabia obviamente que me estava a afastar do objectivo, mas procurei abstrair-me e dar sempre o meu melhor. Por isso cortei a meta com o sentido de missão cumprida.

| É o culminar da carreira?


HR: “O pódio do Dakar é sem dúvida uma grande meta que consegui atingir. Fiquei atrás de dois pilotos oficiais e, portanto, fui o melhor piloto semi-oficial, o melhor piloto Yamaha e também o melhor português. São muitos motivos de satisfação”.

| E agora?

HR: ”Agora quero um pouco de paz e descanso, pois estes 9.000 quilómetros deixaram-me de rastos. Depois é altura de começar a pensar no próximo Dakar. Sou cinco anos mais novo que o Cyril Despres e três do que o Marc Coma e sei que tenho ainda pela frente muitos anos de Dakar. Vencer o Dakar era um sonho de criança, agora sei que estou cada vez mais próximo de o concretizar.

Vencedor do Dakar multi-facetado: Al-Attiyah / Gottschalk (Press Original)


On Sunday after 13 brutal "Dakar" stages for man and machine Nasser Al-Attiyah let himself be transported triumphantly across the ramp on the roof of the Volkswagen Race Touareg 3 by co-driver Timo Gottschalk and celebrated by thousands of enthusiastic fans in Buenos Aires as winner of the motorsport marathon. This closing scene of the 2011 "Dakar", which went with emotional force around the world as powerful images, symbolises two totally different sportsmen, who achieved something exceptional: Their first Dakar Rally win.

Both were instrumental on the near 9,600 kilometre long acid test through Argentina and Chile – through the sweltering heat of the Sierras Pampeanas and Atacama Desert, among the peaks of the mighty Andes and from the Atlantic to the Pacific and back – in fulfilling their respective youthful dreams of winning the "Dakar”. At 15-years of age Nasser Al-Attiyah from Qatar promised his father he would win the legendary desert classic once. Now, after the long-awaited victory is reality, the 40-year old will be honoured as his nation’s top sportsman with a huge welcome celebration in XXL style.

"As I drove the first few metres with Nasser I thought he doesn’t know where the limit is and would permanently exceed it,” remembers navigator Timo Gottschalk of his first drive together in the Volkswagen Race Touareg during a test in Hungary at the beginning of June, 2009. "After a while I really noticed that he was well aware of how to assess the risks involved, that he has incredible car control and his driving style is not always maximum attack.” For Al-Attiyah, with whom the conscientious man from Neuruppin forms a duo since the Rallye dos Sertões in 2009, the exceptional quality of the partnership was obvious from the first minute. "From the very beginning with Timo it felt as if we had already driven together for years,” says the personable Arab. "Timo is like a brother for me. I can depend on him completely.” Who is the boss in the car? "Very obviously Nasser,” says Timo Gottschalk. "But I give the orders.”

Life style with 1,001 hp: Motorsport multi-talent Nasser Al-Attiyah

Winning the Dakar Rally means realising a long-cherished goal in life for Nasser Al-Attiyah. The Qatari had kept one of two central spaces free in his cabinet for the exceptionally large "Dakar” trophy. The Olympic gold medal for clay pigeon shooting should fill the other, for which Al-Attiyah trains every day for this non-motorsport activity – relaxation and preparation for the "Dakar” in one. However, the expert in conquering sand dunes at the wheel of an automobile does not have much time at home in the desert Emirate: Al-Attiyah is driven by speed and is travels permanently around the world at racing speed. In addition to his events for the Volkswagen factor team in the Dakar Rally and the preparation rallies the horse lover regularly contests rounds of the World Rally Championship and sprint rallies in the FIA Middle East Championship. With success: Al-Attiyah can claim a total of six titles to date in classic rally championships. In June 2010 at the 24-hour race around the Nürburgring-Nordschleife he celebrated class victory in the Volkswagen Scirocco GT24-CNG for cars with alternative drives. What makes the "Dakar” victory so special for Al-Attiyah? "The ‘Dakar’ is, after all, the ‘Dakar’. It is the toughest test in motorsport and my absolute favourite rally,” says Al-Attiyah. "There is no better arena than this one to prove what you are capable of.” During the 33rd running of the marathon this meant controlled attack at the right moment for Al-Attiyah. "This year Nasser drove cleverly and forward-thinking like never before,” praises co-driver Timo Gottschalk. "He even accepted losing time on stony sections so as not to risk damaging tyres. Instead he attacked where he felt very comfortable: In the dunes. This was one of the keys to victory.”

Meticulous worker with both feet on the ground: Timo Gottschalk

"Timo knows to calm me down in the cockpit when necessary. He is a calm and relaxed thoroughly honest guy,” according to Nasser Al-Attiyah, who already thinks about the future together. "Now we are ‘Dakar’ winners and everybody will want to beat us. So, you have to be even better prepared and even more professional. If this is still even possible to improve when compared to now, then Timo is the right man for the job.” Timo Gottschalk is in fact a meticulous operator for success. Like every co-driver in the Volkswagen "Dakar” team he navigates during the day at race pace. In the evening and occasionally into the early hours of the morning preparation of the road book for the following day is on the agenda. "An incredibly tiring job, during which you ask yourself at least once a day why you actually do it,” says the 36-year old. "But when you reach the big goal you know why you subject yourself to the whole thing. It’s an incredibly great feeling to be ‘Dakar’ winner.”

Timo Gottschalk, who, in addition to his job as Volkswagen co-driver, also works as vehicle technology engineer and runs a car and motorcycle workshop in his hometown of Rheinsberg, is not in danger of ‘taking off’ in view of the success. He has both feet securely anchored on the ground. The down-to-earth guy has found happiness with his girlfriend Ine. Gottschalk lives together with her and her children in their house in Rheinsberg. "I have found my perfect personal environment, which gives me a lot of energy and support and is the perfect contrast to the hectic motorsport business.”

Perfect harmony outside the cockpit, constructive inside: The closely-knit team Al-Attiyah/Gottschalk only clashed with one another on a couple of occasions during the 2011 Dakar Rally when quick decisions were required. "We do get loud sometimes if we have different opinions," says Al-Attiyah. "But only for a few seconds, since we convert this energy into sporting motivation. There are no serious quarrels between us.”

What was the Arab doing on the roof of the Race Touareg 3 at the finish line?

"I would have loved to have flown up to heaven and then straight to Qatar where the people celebrate our victory in the streets. I would have loved to have been a part of it.” And if the physics could be overcome: Timo Gottschalk knows the way.

domingo, 16 de janeiro de 2011

Balanço muito positivo para dupla portuguesa


• Leal dos Santos faz parte da nova geração de pilotos portugueses em destaque no Rali Dakar
• Este foi um primeiro passo. Com a BMW X-raid irá continuar a dar os seguintes


Com apenas seis Ralis Dakar disputados na competição auto, Ricardo Leal dos Santos é um dos novos valores emergentes no TT internacional. A sua sólida parceria com Paulo Fiúza, o importante facto de ter assegurado lugar numa das principais equipas oficiais e o impressionante registo de regularidade que manteve dois anos consecutivos, permitem antever um futuro auspicioso para a carreira daquela que já pode ser referida como a dupla nacional com maior projecção além-fronteiras.

Os rasgados elogios dados, no final da prova, por Sven Quandt, o director da equipa; pelo seu companheiro Stéphane Peterhansel; e ainda pelo director de prova Etienne Lavigne, não são mais do que o reconhecimento pelo facto de, piloto e seu navegador, terem conseguido realizar uma prova sem cometer erros num Dakar bastante duro e difícil, assegurando uma classificação onde, por via do papel que lhes estava destinado, era impossível exigir melhor.

“O balanço é extremamente positivo. A minha escola é o todo-o- terreno. Não tenho qualquer experiência de ralis, nem temporadas intensivas no TT. Guiei um carro fantástico ao qual me fui adaptando. Estava proibido de cometer excessos e achava que à nossa frente apenas poderiam ficar pilotos da VW e da BMW. Tudo isso se concretizou no final da prova, só posso estar feliz. Este foi um primeiro passo; agora em conjugação com a BMW X-raid iremos ver o que se segue”
, destacou Ricardo Leal dos Santos.

Ricardo Leal dos Santos é o terceiro português a terminar um Dakar no Top 10. Duarte Guedes iniciou um ciclo que começou na década de 90. Carlos Sousa destacou-se na década seguinte, enquanto que o actual piloto da BMW se apresenta agora como o porta-estandarte de uma terceira geração, ou quarta se justamente forem lembradas as participações de José Megre nos anos 80.

Com a participação dos motards lusos a ser bastante bem sucedida, Ricardo Leal dos Santos não esconde que o facto de ter sido o único português à chegada na competição auto é pouco para a força e qualidade que a disciplina tem em Portugal.

“O Francisco tinha condições para ter feito uma excelente prova mas as coisas não lhe correram bem. Tenho, por outro lado, pena que outros portugueses não tenham conseguido montar projectos para aqui estarem”
, salientou o piloto de Coimbra

À frente de Ricardo Leal dos Santos apenas se colocaram os quatro carros da VW e dois dos vários BMW inscritos. Um resultado que, juntamente com o 4.º lugar alcançado por Stéphane Peterhansel, permitiu ainda à Delta Q estar presente no pódio de chegada, instalado em Buenos Aires, em posições de grande destaque.

Reis do deserto coroados: Al-Attiyah/Gottschalk vencem Dakar 2011


Enthusiastic reception in Buenos Aires: after 9,600 kilometres, 13 stages and extreme exertions the Volkswagen drivers Nasser Al-Attiyah and Timo Gottschalk were celebrated as winners of the 2011 Dakar on the podium in the Argentinean capital. It is the first victory in the world’s toughest rally for the duo from Qatar and Neuruppin, Germany. The Volkswagen team celebrated its third consecutive victory since 2009 (Giniel de Villiers/Dirk von Zitzewitz) and 2010 (Carlos Sainz/Lucas Cruz).

For the two winners it was the greatest victory in their sporting careers. In Qatar the victory was celebrated with a loud chorus of car horns. The desert state Emir, Hamid bin Chalifa Al Thani, was one of the first well-wishers who congratulated his most prominent sportsman already by telephone in the final metres approaching the finish line.

Chagin e Patronelli sagram-se vencedores do Dakar 2011


-Chagin vence mais um Dakar, numa prova marcada pelo grande dominio da marca russa no que toca a grandes maquinas

-A vitoria nos quads não fugiu à familia Patronelli, no ano passado foi Marcos este ano foi Alejandro Patronelli


Chagin venceu mais uma vez o rally Dakar, são 8 na conta pessoal do russo e torna-se o piloto mais vitorioso de sempre, numa categoria só, do famoso Dakar. O russo foi partilhando a liderança deste Dakar com o seu colega de equipa Kabirov, mas no final quem acabou por levar a melhor foi Chagin. Na 2ª posição final ficou Kabirov, o também piloto da Kamaz ficou a 30min04s da vitoria da prova, a fechar o pódium da prova colocou-se Mardeev, levando mais um Kamaz ao top3, confirmando assim o grande dominio dos gigantes russos. Mardeev ficou já a 5h44min56s do vencedor.

Na 4ª posição do rally ficou Echter, o primeiro piloto não Kamaz levou o seu MAN à 4ª posição final com apenas 41s de desvantagem para a 3ª posição de Mardeev. A fechar o top5 da classificação final ficou o espanhol Vila que assinou um tempo final em 7h16min01s superior ao do vencedor.

Classificação final

Nos quads o dominio dos argentinos e da marca yamaha foi claro, mas foi ainda mais claro o dominio de Patronelli que liderou grande parte da prova, vencendo também muitas das etapas do rally. O argentino ganhou o rally depois de ter conseguido abrir uma grande vantagem para o segundo classificado. O também argentino Halpern ficou na 2ª posição do rally a 59min53s do vencedor. Na 3ª posição final ficou o polaco Laskawiec que fez uma prova de recuperação e acabou por subir ao podio do Dakar já com uma desvantagem de 6h17min38s para Patronelli.

Na 4ª posição desta edição do Dakar ficou o françês Declerck, o primeiro piloto que conduzia uma mota que não era da yamaha, o piloto o piloto ficou a apenas 52s do podium deste Dakar. O 5º melhor tempo final do rally foi assinado por Copetti que ficou a 7h14min59s do vencedor da edição de 2011 do Dakar.

Classificação final

Leal dos Santos termina rali Dakar em 7.º lugar entre os melhores do mundo


• Resultado confirmou prognóstico de Peterhansel
• A dupla deixa uma marca na história da presença portuguesa no mítico rali


Depois de no ano passado a dupla Ricardo Leal dos Santos e Paulo Fiúza ter terminado o Dakar na 14.ª posição e em primeiro lugar entre as equipas privadas, a mesma formação lusa, agora aos comandos do BMW X3 CC inscrito pela BMW X-raid, acaba de chegar a Buenos Aires num brilhante 7.º lugar.

À frente de Ricardo Leal dos Santos apenas se colocaram os quatro carros da VW e dois dos vários BMW inscritos. Um resultado que confirmou plenamente os prognósticos de Stéphane Peterhansel que, na conferência de imprensa dada em Portugal, tinha declarado reconhecer ao piloto português capacidades e condições para ficar entre o 5.º e o 10.º lugar.

“É o meu primeiro Top 10 no Dakar. À minha frente estão apenas os melhores pilotos do mundo. Estar junto desta elite é fantástico. Creio que cumprimos na íntegra o que nos foi pedido; prestámos uma assistência rápida à equipa e mesmo assim assegurámos um bom resultado. E não deixo de enaltecer o Paulo, que fez um trabalho de muito rigor. Desde 2002 que não havia uma dupla portuguesa no Top 10. É muito bom para a imagem de Portugal e é também importante salientar que connosco e com o Peterhansel está também a Delta Q. Este foi o primeiro grande passo desta nova etapa na nossa carreira, que estou certo ainda nos vai proporcionar muitas mais alegrias”, destacou Ricardo Leal dos Santos.

Classificação na 13.ª etapa
1. Carlos Sainz (E)/Lucas Cruz Senra (E) Volkswagen Race Touareg 1h16m08s
2. Nasser Saleh Al-Attiyah (QA)/Timo Gottschalk (D) Volkswagen Race Touareg a 38s
3. Kryzsztof Holowczyc (PL)/Jean-Marc Fortin (B) BMW X3 CC a 1m25s
4. Giniel de Villiers (ZA)/Dirk von Zitzewitz (D) Volkswagen Race Touareg a 1m58s
6. Stéphane Peterhansel (F)/Jean-Paul Cottret (F) BMW X3 CC a 2m57s
11. Ricardo Leal Dos Santos (P)/Paulo Fiúza (P) BMW X3 CC a 11m08s

Classificação Final
1. Nasser Saleh Al-Attiyah (QA)/Timo Gottschalk (D) Volkswagen Race Touareg 45h16m16s
3. Giniel de Villiers (ZA)/Dirk von Zitzewitz (D) Volkswagen Race Touareg a 49m41s
2. Carlos Sainz (E)/Lucas Cruz Senra (E) Volkswagen Race Touareg a 1h20m38s
4. Stéphane Peterhansel (F)/Jean-Paul Cottret (F) BMW X3 CC a 1h43m48s
5. Kryzsztof Holowczyc (PL)/Jean-Marc Fortin (B) BMW X3 CC a 4h11m21s
7. Ricardo Leal Dos Santos (P)/Paulo Fiúza (P) BMW X3 CC a 6h50m07s

Guiga Spinelli e Youssef Haddad são os melhores latino-americanos na categoria carros do Dakar 2011


Equipe Mitsubishi Brasil termina na nona colocação e conquista o vice-campeonato da catgeoria gasolina

A 33a edição do Rally Dakar chegou ao fim neste sábado (15/01) com a especial de 181 km entre Cordoba e Buenos Aires. Apenas 38% dos veículos que começaram a competição, largaram para a última etapa provando toda a dificuldade do maior rali off road do mundo e que este ano foi acima da média, segundo a organização. Em sua terceira participação no Dakar, a Equipe Mitsubihi Brasil conquistou mais um grande resultado, chegando entre as 10 melhores do mundo. A bordo do Mitsubishi Lancer Racing, o piloto Guilherme Spinelli e o navegador Youssef Haddad conquistaram a nona colocação na classificação geral dos carros e a vice-liderança da categoria gasolina com o tempo acumulado de 53h39min53s. Com este resultado, Guiga e Youssef foram os melhores latino-americaos na categoria carros da competição. A dupla campeã da etapa de hoje foi Sainz e Cruz em 01h20min06s mas mesmo com esta vitória os espanhóis não conseguiram evitar que o título ficasse com Nasser Al-Attiyah, do Catar, e Timo Gottschalk, da Alemanha, em 45h16min16s. A dupla brasileira completou a especial de hoje na sétima colocação em 01h20min06s, o segundo melhor resultado deles na competição. Na 11a especial, Guiga e Youssef ficaram na sexta colocação.

"No briefing de ontem, os organizadores falaram que este Dakar foi o mais difícil dos últimos anos. Por isso, o fato de ter chegado ao fim já é muito bom, e ainda mais entre os 10 melhores. Consegui melhorar o meu resultado do ano passado (10a colocação) mesmo com um rali muito mas difícil. O Lancer foi mais uma perfeito e impecável, provando toda a sua força, capacidade e resistência", contou o piloto Guilherme Spinelli.

A útlima etapa do Rally Dakar 2011 teve 645km de deslocamento e 181km de especial entre Cordoba e Buenos Aires. Depois de 13 dias de muita adrenalina, dunas, deserto, rio seco, serras, trechos sinuosos, cordilheira e 9.500Km percorridos, a 13a espeial foi curta e rápida.

"A especial de hoje foi mais tranquila, com piso bom e bastante rápida. Fizemos num ritmo bom. Foi uma especial sem ganhar e nem perder posições, apenas para completar', disse Spinelli.

A Equipe Mitsubishi Brasil andou durante todo o rali entre as 10 melhores da competição. O Mitsubishi Lancer Racing venceu na categoria gasolina durante 10 etapas e liderou a competição durante oito dias. Neste ano, o resultado foi uma evolução do ano passado, quando terminou na 10a posição e na 3a colocoção da categoria gasolina, mostrando o trabalho perfeito desenvolvido por toda a Equipe Mitsubishi Brasil. As maiores dificuldades de Guiga e Youssef foram as dunas. Por não ter ralis no Brasil com esse tipo de piso, a dupla acabou perdendo tempo pela falta de experiência neste terreno.

"Eu comecei a correr em dunas, quando comecei a participar do Dakar, ou seja, há três anos. Fora isso, fiz dois treinos no Marrocos. Certamente, é neste piso que precisamos nos aperfeiçoar. E foram justamente as dificuldades que tivemos em dois dias de dunas, que fizeram com que caíssemos de posição tanto na geral quanto na gasolina, já que lideramos a categoria em boa parte do rali e chegamos a ocupar a sétima colocação no geral. Daí ficou um gostinho de que poderia ter sido melhor. De qualquer forma, toda a nossa equipe está de parabéns", completou Spinelli.

"Apesar de saber que poderia ter sido melhor,nós estamos bastante satisfeitos com o resultado. Pois chegar ao final, já é uma vitória. Eu fiquei impressionado com o Lancer e com o que ele é capaz de fazer
'. disse Youssef Haddad.

Amanhã, o compromisso da Equipe Mitsubishi é participar da cerimônia de premiação na capital argentina. Após o pódio, Guiga e Youssef retornam ao Brasil. Outras informações da Equipe Mitsubishi Brasil pelo site www.mitracing.com.br e pelo twitter: @eqpmitsubishibr

RESULTADO DA 13a ETAPA:


1) Sainz/Cruz (ESP) - 01h16min08s
2) Al-Attiyah/ (QAT) Gottschalk (ALE) - 01h16min46s
3) Holowczyc (POL) / Fortin (BEL) - 01h17min33s
7) Spinelli / Haddad (BRA) - 01h20min06s

RESULTADO GERAL DOS CARROS DAKAR 2011


1) Al-Attiyah/ (QAT) Gottschalk (ALE) - 455h16min16s
2) De Villiers (AFS) / Vin Zitzewitz (ALE) - 46h05min57s
3) Sainz / Cruz (ESP) - 46h36min54s
9) Spinelli/Haddad (BRA) - 53h39min53s

CLASSIFICAÇÃO FINAL DA CATEGORIA T1-1

1)Lavieille/Polato (FRA) - 53h13min45s
2)Spinelli/Haddad (BRA) -53h39min53s

Foto: Maindru

4º, 5º, 7º e 20º lugares à geral para a equipa X-Raid (Press Original)


- Peterhansel completes final special in sixth to secure fourth
- Qatar’s Nasser Saleh Al-Attiyah secures Dakar Rally victory
- Holowczyc, Dos Santos and Schott finish 5th, 7th and 20th overall


The Monster Energy X-raid team reached the finish of the 33rd Personal Dakar Argentina-Chile in fourth, fifth, seventh and 20th positions after the 13th competitive stage of the event between Córdoba and Buenos Aires on Saturday.

The French crew of Stéphane Peterhansel and Jean-Paul Cottret completed the final timed stage in sixth position and led the way in fourth overall in their Monster Energy-backed BMW X3 CC. The result was a repeat of the position in which the French duo finished the Dakar last year.

“We had the equipment to fight and for the first week we were there,” said Peterhansel. “We were just minutes from the leaders. And then, we began to lose out through error on my part. There were errors in navigation and, of course, we lost a lot of time with a series of punctures.

“We finished the same as last year – fourth. This is motor sport. The Dakar is complicated. We know that. You have to cope with the mistakes and the pitfalls. We will be back next year and we have some ideas to improve the car.”

Poland’s Krzysztof Holowczyc and Belgian co-driver Jean-Marc Fortin were under no pressure to attack on the final stage and needed only to conserve their fine fifth position. They completed a successful Dakar campaign by setting the third fastest time.

Qatar’s Nasser Saleh Al-Attiyah clinched his first ever Dakar Rally victory after finishing second last year and retiring while leading with the X-raid team two years ago. The Qatari’s success marked the greatest sporting achievement by an Arab in history. He beat South Africa’s Giniel de Villiers by 49m 41s.

Ricardo Leal Dos Santos and Paulo Fiùza passed the first passage control in a relaxed 12th position today and maintained a sensible pace through the closing kilometres to conserve seventh in the overall rankings. The Portuguese were classified 11th on the final stage.

Stephan Schott and Holm Schmidt reached the finish of the penultimate stage into Córdoba in 14th position – their best finishing position on a Dakar special this year - and began the final stage in 20th overall. They were 14th through PC1 and went on to finish the final stage in 13th. The German pair duly completed an action-packed event in 20th overall.

Andrea Mayer, Thomas Baumann and Phillip Beier completed the penultimate stage into Cordoba in 37th overall and were granted a final stage start time of 14.10hrs. They had provided vital back up to the entire team during the course of one of the most difficult Dakar rallies in recent years.

Stage 13

Today’s stage was set to be no means the most difficult of the event, but it offered its own series of pitfalls nonetheless. Crews tackled a 495km liaison from Argentina’s second city to the start of the 182km competitive section, which finished at the Barradero race circuit. A 150km liaison then guided the survivors into Buenos Aires.

Sainz led the way into the special - which was slightly revised by the ASO to avoid an area of swampland - but the Spaniard had no real chance of preventing Al-Attiyah from taking his first title unless the Qatari hit trouble. Peterhansel, Holowczyc, Dos Santos and Schott began the final competitive section in fourth, fifth, eighth and 14th positions on the road.

Sainz headed Al-Attiyah by seven seconds at the first passage control with Holowczyc and Peterhansel running in a virtual third and sixth on the stage through all three passage controls. The Spaniard held on to take the stage win but Al-Attiyah finished to second to confirm overall victory over Giniel De Villiers by 49m 41s. Holowczyc was the best of the BMW drivers in third.

Tomorrow

Tomorrow (Sunday) marks the official podium celebrations at the end of the 33rd Personal Dakar Argentina-Chile. Quads will be the first competitors to cross the finish podium, followed by the triumphant top 10 bikes in reverse order and the leading cars in finishing order.

The leading trucks will follow and the remaining cars and trucks will round off the finishing celebrations in downtown Buenos Aires.

Positions on stage 13 (unofficial @ 14.55hrs):

1. Carlos Sainz (E)/Lucas Cruz Senra (E) Volkswagen Race Touareg 1h 16m 08s

2. Nasser Saleh Al-Attiyah (QA)/Timo Gottschalk (D) Volkswagen Race Touareg 1h 16m 46s

3. Krzysztof Holowczyc (PL)/Jean-Marc Fortin (B) BMW X3 CC 1h 17m 33s

4. Giniel de Villiers (ZA)/Dirk von Zitzewitz (D) Volkswagen Race Touareg 1h 18m 06s

5. Mark Miller (USA)/Ralph Pitchford (ZA) Volkswagen Race Touareg 1h 18m 10s

6. Stéphane Peterhansel (F)/Jean-Paul Cottret (F) BMW X3 CC 1h 19m 05s

7. Guilherme Spinelli (BR)/Youssef Haddad (BR) Mitsubishi Lancer 1h 20m 06s

8. Erik Van Loon (NL)/Harmen Schotalbers (NL) Mitsubishi Pajero 1h 22m 34s

9. Alfie Cox (ZA)/Jürgen Schröder (D) Nissan Overdrive 1h 24m 55s

10. Christian Laveille (F)/Jean-Michel Polato (F) Nissan Dessoude 1h 25m 07s

11. Ricardo Leal Dos Santos (P)/Paulo Fiùza (P) BMW X3 CC 1h 27m 16s



Other X-raid team


13. Stephan Schott (D)/Holm Schmidt (D) BMW X3 CC 1h 28m 54s


Positions after stage 13 (unofficial @ 14.55hrs):

1. Nasser Saleh Al-Attiyah (QA)/Timo Gottschalk (D) Volkswagen Race Touareg 45h 16m 16s

2. Giniel de Villiers (ZA)/Dirk von Zitzewitz (D) Volkswagen Race Touareg 46h 05m 57s

3. Carlos Sainz (E)/Lucas Cruz Senra (E) Volkswagen Race Touareg 46h 36m 54s

4. Stéphane Peterhansel (F)/Jean-Paul Cottret (F) BMW X3 CC 47h 00m 04s

5. Krzysztof Holowczyc (PL)/Jean-Marc Fortin (B) BMW X3 CC 49h 27m 37s

6. Mark Miller (USA)/Ralph Pitchford (ZA) Volkswagen Race Touareg 50h 10m 58s

7. Ricardo Leal Dos Santos (P)/Paulo Fiùza (P) BMW X3 CC 52h 06m 23s

8. Christian Laveille (F)/Jean-Michel Polato (F) Nissan Dessoude 53h 13m 34s

9. Guilherme Spinelli (BR)/Youssef Haddad (BR) Mitsubishi Lancer 53h 39m 53s

10. Matthias Kahle (D)/Thomas Schuenemann (D) SMG Buggy 60h 28m 12s



Other X-raid team

20. Stephan Schott (D)/Holm Schmidt (D) BMW X3 CC 76h 28m 04s

KTM celebra 10ª vitória consecutiva no Dakar (Press Original)


KTM on Saturday wrote another chapter in its history when the sports motorcycle market leaders celebrated taking its tenth consecutive Dakar Rally title. The race was won in heroic style by Marc Coma closely followed by Cyril Despres, who between them have taken the past six Dakar titles for the Austrian brand. The victory also heralded an aggressive new era for KTM in rally sport, according to company CEO Stefan Pierer.

The victory was also celebrated by the presence of Hubert Trunkenpolz, Head of Sales and Marketing for KTM who traveled from Sao Paolo Brazil, where the company has just opened its latest international subsidiary, to be in Buenos Aires to greet the two KTM riders. The 2011 Dakar, over 9500 grueling kilometers, was thrilling from the first to the final stage as the two KTM heroes battled it out for the top podium place. Coma and Despres have dominated rally sport in recent years and there has rarely been two riders who share such passion and skill when competing in the world's toughest rally. The company's success was further underlined by excellent performances by many other KTM riders who successfully competed in the 33rd edition of the Dakar Rally.

Following the tenth consecutive win for KTM, CEO Stefan Pierer announced that the company now intends to use the Dakar Rally as its major marketing platform as it enters a new and aggressive era of involvement in rally sport, including the development of the KTM 450 Rally bike in a production model.

Stefan Pierer: "I am confident that this new bike is going to add yet another layer of prestige to our brand, following the unprecedented success we have enjoyed recently with other models like the 350 SX-F and the 350 EXC. As well as developing the best rally bike on the market, we plan to introduce new and interesting packages for both rally teams and individual rally enthusiasts."

Mr. Pierer confirmed that KTM plans an aggressive involvement in rally sport both with the company's factory teams and with other riders and teams who are committed to the Austrian brand. "We want to see teams and riders from as many countries as possible competing on our bikes," he said. "Every KTM rider is a KTM ambassador - whether our own factory team, riders of other teams on KTMs and all the committed privateers who choose our machines!"

Heinz Kinigadner, KTM Sports Consultant, double 250 cc Motocross World Champion and former Dakar racer said the company can be very satisfied with the outstanding results achieved at the Dakar 2011.

Heinz Kinigadner: "We are justifiably proud of our two KTM factory riders and we are especially pleased with what they achieved on the newly launched KTM 450 Rally Replica. This bike was developed to provide an answer to the surprise rule change announced in mid 2009 that restricts professional Dakar riders to bikes not exceeding 450 ccm. We rose to the challenge and today it is clear that we have achieved our goal. The results speak for themselves."

The new KTM 450 Rally production model is expected to retail for around € 25,000 (net), a very competitive price for a superior quality racing bike that is capable of winning the Dakar.

Foto: Maragni M. KTM Images

Volkswagen vitoriosa - Al-Attiyah/Gottschalk vencem Dakar 2011 (Press Original)


Tumultuous celebration at the "Dakar” finish: Volkswagen has won the Dakar Rally for the third time in succession. Standing alongside Nasser Al-Attiyah/Timo Gottschalk (Q/D) on the podium in Buenos Aires on Sunday will be Giniel de Villiers/Dirk von Zitzewitz (ZA/D) and Carlos Sainz/Lucas Cruz (E/E). In front of millions of enthusiastic spectators the new Race Touareg 3 scored a much celebrated one-two-three finish in the desert classic through Argentina and Chile. As a result, Volkswagen is the only manufacturer to have won the automobile category in the desert classic with diesel technology – and remains unbeaten on the South American continent thanks to TDI power. To complete the victory all three cars must still roll across the winner’s ramp on Sunday and midday local time in Buenos Aires.

Three Volkswagen "Dakar” winners on the Podium

With Nasser Al-Attiyah from Qatar and Timo Gottschalk from Germany a third duo clinched a "Dakar” victory for Volkswagen in the 33rd running of the motorsport marathon. Thanks to superior and exceptionally durable high-tech made in Wolfsburg, the three victorious driver/co-driver pairs from the previous three years mount the winners’ podium as first, second and third – an expression of a harmonious and strong driving squad that dominated the 2011 "Dakar” from the beginning.

Volkswagen alone is credited with 12 of a possible 13 stage victories. Carlos Sainz realised a personal best with his stage victory on the way to Buenos Aires: Now with stage win number 24 he surpasses the 23 stage victories scored in the car class by current rival Frenchman Stéphane Peterhansel. One of the Volkswagen teams led the rally, with its many extremely hard stages, from the start. The challenges: winding gravel roads, soft and deep desert sand in the unrelenting Atacama Desert, navigationally demanding sections through labyrinth-like canyons and washed-out river beds as well as spectacular river crossings. Mark Miller/Ralph Pitchford (USA/ZA) completed the solid Volkswagen team performance in sixth position. All four Race Touareg 3 that started finished the rally in leading positions and continued the success story of enviable reliability: Volkswagen has not recorded a single technically related retirement in cross country rallying in four years.

The three pillars of a historic victory

Reliable technology, perfect teamwork and strong driver squad – Volkswagen once again set the standards during the 2011 Dakar Rally with this winning formula. The TDI technology, which represents efficiency and reliability in millions of Volkswagen road cars, revolutionised cross country rallying. Thanks to the powerful and compact design it is also pioneering in the "Dakar”. The four 310 hp Race Touareg 3 spooled-off the approximate 9,600 kilometres overall distance with clockwork precision – and in the process always perfectly prepared for the forthcoming rally day by a closely-knit team and prepared tactically astute by Volkswagen Motorsport Director Kris Nissen. In addition to the service crew on location, the employees in Wolfsburg and Hanover undertook careful preparatory work beforehand – indispensable for the "Dakar” win. The technological basis – unbeaten since the end of 2008 – was converted by Sainz/Cruz into seven, Al-Attiyah/Gottschalk into four and de Villiers/von Zitzewitz into one stage victory.

The three: new Race Touareg triumph on debut

The third generation Race Touareg equipped with a 2.5 litre TDI engine and permanent four-wheel drive completed its "Dakar” premiere successfully from the beginning. The power unit’s in-line 5-cylinder, bi-turbo design guaranteeing compact dimensions and low overall weight when compared to its direct competition proved to be the best overall package for the third time in succession suiting both the WRC-like tracks and the extreme dune crossings. The TDI engine in the Race Touareg 3 is one of the most powerful and, at the same time, most efficient diesel power units in motorsport.

On extremely hot stages, where ambient temperatures neared 60 degrees Celsius, the new cooling concept paid dividends for the extreme prototype from Wolfsburg. Thanks to improved air flow and an optimised radiator the Race Touareg 3 shrugged off the boiling heat in Chile’s Atacama Desert and the extreme conditions in the notorious dunes in the Sierras Pampeanas around Fiambalá in Argentina. Reliability combined with speed – on every terrain Volkswagen demonstrated its technical expertise during the 2011 "Dakar”.

The three: multiple-winners made in Wolfsburg


One-two in 2009, one-two-three in 2010, one-two-three in 2011 – Volkswagen continues an irresistible winning streak in the Dakar Rally. The Wolfsburg based brand has been pace setter since the event moved from Africa to South America. In January 2009, Giniel de Villiers/Dirk von Zitzewitz recorded the brand’s first "Dakar” victory since the prototype project started in 2004, followed by their team mates Mark Miller/Ralph Pitchford (USA/ZA). It was the second Volkswagen win in motorsport’s toughest test after Freddy Kottulinsky/Gerd Löffelmann (S/D) had won in a production based Volkswagen Iltis in 1980. In 2010, the first one/two/three followed with Carlos Sainz/Lucas Cruz (E/E) claiming victory from their Volkswagen team mates Nasser Al-Attiyah/Timo Gottschalk and Mark Miller/Ralph Pitchford (USA/ZA) in the closest ever "Dakar” finish in history. Number three marks the successful revenge for Al-Attiyah/Gottschalk – also an important entry in their career histories.

Nasser Al-Attiyah becomes the first Arab in the desert classic’s history to be presented with the big "Dakar” trophy. The Qatari won in his sixth "Dakar” competition, his second for Volkswagen, for the first time. His navigator Timo Gottschalk is only the fourth co-driver, after Gerd Löffelmann, Andreas Schulz and Dirk von Zitzewitz, to bring the "Dakar” victory to Germany – a premiere for the vehicle technology engineer living in Rheinsberg, Brandenburg.

Quotes
Kris Nissen (Volkswagen Motorsport Director)

"The third successive ‘Dakar’ victory for Volkswagen is a historic performance which was achieved thanks to perfect teamwork, exceptional driving and navigational skills and more specifically thanks to superior technology. I’m incredibly proud of the entire team, both the employees who made this win possible and also the team with its superhuman efforts here on location. It was without a shadow of doubt the toughest ‘Dakar’ that we have ever contested, and also probably the best organised. My compliments therefore also go to the organiser A.S.O. I think we proved that the Race Touareg 3 is currently the world’s most reliable and strongest cross country rally vehicle. This is the result of years of hard work. Congratulations to Nasser Al-Attiyah and Timo Gottschalk who have worked outstandingly and obviously also to the other Volkswagen pairs who made this one-two-three finish possible.”

#302 – Nasser Al-Attiyah (Q), 2nd place leg / 1st position overall
"My first ‘Dakar’ win. I’m absolutely delighted to have been the first Arab to win the world’s toughest desert rally. These feelings are incredibly difficult to express in words. I reached my greatest goal thanks to the world’s best cross country rally car and the best team in this sport. I’m delighted for the entire squad which slaved around the clock for three weeks for this victory. In Timo Gottschalk I have an exceptional co-driver at my side, who played an immense role in this victory. Today we’ll party like there’s no tomorrow.”

#302 – Timo Gottschalk (D), co-driver
"Victory in the ‘Dakar’ – I can still hardly believe it. Over last few days we built up a comfortable advantage and things looked really good for us in the previous stages. Nevertheless, everybody ignored any thoughts of victory, because anything can happen in this rally even within sight of the finish. I’m proud and happy about the win. It was the hardest ‘Dakar’ which I have ever contested. We’ve now spent two weeks at the absolute physical limit. The organiser kept its promise of wanting to stage the toughest Dakar Rally ever. To have won exactly this one is an incredibly good feeling.”

#308 – Giniel de Villiers (ZA), 4th place leg / 2nd position overall
"The Dakar Rally is an extremely long race during which a great deal can happen. At the beginning we tried to drive cautiously and tactically. Because you only have a chance of getting a good result if you reach the finish. This approach brought us second place and I’m delighted about the result. A podium finish in the Dakar Rally is always something special. Something we can personally be proud of. The team can be proud of making first, second and third positions possible.”

#308 – Dirk von Zitzewitz (D), co-driver
"An incredibly demanding ‘Dakar’ because the days were extremely long. In the mornings you had to get up very early, we only reached the bivouac in the late afternoon. There were loads of changes to the roadbook, which duly gave us co-drivers plenty of work during the night. The stages were also physically challenging. In the Atacama Desert the navigation could certainly have been a little more challenging, which was the case in Argentina, as is fitting for a ‘Dakar’. My highlight was the Fiambalá stage which we won because of perfect navigation. All in all a positive Dakar Rally for me – especially because second overall was the reward.”

#300 – Carlos Sainz (E), 1st place leg / 3rd position overall
"All in all I’m more than satisfied with 2011 Dakar Rally. I think that my co-driver Lucas Cruz and I did a good job and therefore were rightfully fighting for victory for a long time. Unfortunately two bad days and several mistakes cost us any chance of overall victory. But this is the Dakar Rally: You always have to be alert. I’m delighted for the entire Volkswagen team, which truly deserves this one-two-three finish, and to have contributed to it. Everybody worked hard for this win.”

#300 – Lucas Cruz (E), co-driver
"This was by far the most challenging ‘Dakar’ that I have ever completed. It was full of tricky situations for a navigator which had to be solved with caution. There were plenty of dune sections of soft sand which meant an incredible amount of work for the driver in the cockpit. On top of this were the WRC-like sections with jumps and extreme temperatures. The rally was very varied. However, the Race Touareg 3 is the perfect car for such conditions. From the sporting point of view we were beaten for the first time since Carlos Sainz and I compete together. However, I think that we nevertheless did a good job. Luck deserted us on occasion.”

#304 – Mark Miller (USA), 5th place leg / 6th position overall
"This ‘Dakar’ was a wonderful event, with many interesting stages that demanded everything from man and machine. Unfortunately we lost so much time already on the second stage that we were out of the battle for overall victory. Our role was then to support our team mates – a task we were happy to do. When you work an entire year as team for victory, it goes without saying that you support one another to reach the targets. We did exactly this with energy and vigour on the eleventh stage to help Carlos Sainz onto the podium.”

#304 – Ralph Pitchford (ZA), co-driver
"This year on the Dakar Rally there were many hard stages that ran through fascinating landscapes. Mark and I had real highlight stages which we really enjoyed. Unfortunately we lost our chance of overall victory right at the beginning. However, I’m delighted for the entire team that it turned out to be a one-two-three finish. I think this is just reward. Now, after the last stage and after all the tension has gone we’ll have a big celebration. It was fantastic to have worked together with this team. We have all earned the fun and relaxation which comes now.”

Number of the day
During the 33rd running of the desert classic, the total length of felt pen markings made while "Dakar” winner Timo Gottschalk prepared his road book was 120 metres. For better identification of the directions at rally pace the German uses five different day-glow marker pens.

Results
Final result after leg 13, Córdoba (RA)–Buenos Aires (RA); 181/826 km SS 13/total

Pos. Team Vehicle Leg 13 Total time

1 Nasser Al-Attiyah/Timo Gottschalk (Q/D); Volkswagen Race Touareg 3 1h 16m 46s (2); 45h 16m 16s
2 Giniel de Villiers/Dirk von Zitzewitz (ZA/D); Volkswagen Race Touareg 3; 1h 18m 06s (4) + 49m 41s
3 Carlos Sainz/Lucas Cruz (E/E); Volkswagen Race Touareg 3; 1h 16m 08s (1) + 1h 20m 38s
4 Stéphane Peterhansel/Jean-P. Cottret (F/F); BMW X3 CC; 1h 19m 05s (6) + 1h 43m 48s
5 Krzysztof Holowczyc/Jean-Marc Fortin (PL/B); BMW X3 CC; 1h 17m 33s (3) + 4h 11m 21s
6 Mark Miller/Ralph Pitchford (USA/ZA); Volkswagen Race Touareg 3; 1h 18m 10s (5) + 4h 54m 42s
7 Ricardo Leal dos Santos/Paulo Fiuza (P/P); BMW X3 CC; 1h 27m 16s (11) + 6h 50m 07s
8 Christian Lavieille/Jean-Michel Polato (F/F); Nissan Proto; 1h 25m 07s (10) + 7h 57m 18s
9 Guilherme Spinelli/Youssef Haddad (BR/BR); Mitsubishi Racing Lancer; 1h 20m 06s (7) + 8h 23m 37s
10 Matthias Kahle/Thomas Schünemann (D/D); Buggy SMG; 1h 28m 02s (12) + 15h 11m 56s