domingo, 25 de junho de 2017

Elisabete Jacinto entusiasmada com o Africa Race 2018

A piloto Elisabete Jacinto assegurou ontem a sua nona participação no rali Africa Eco Race durante a conferência de imprensa de apresentação da 10ª edição daquela que é a maior maratona africana de todo-o-terreno da actualidade. O Africa Eco Race 2018 foi apresentado no Café In, em Lisboa, e contou com a presença de René Metge, Diretor da Prova, que esteve em Portugal para apresentar as novidades que esta corrida irá apresentar em 2018.

 Assim, para comemorar a 10ª edição deste rali foi criada a etapa "500 Milhas” que será realizada na Mauritânia. Trata-se de uma etapa com cerca de 800 km que será cumprida em dois dias sem que seja permitida qualquer assistência mecânica. Elisabete Jacinto congratulou-se com esta notícia pois, na sua opinião "esta medida contribuirá para minimizar as fortes discrepância económicas existentes entre as várias equipas pondo-as numa situação de maior igualdade”, referiu a piloto. 

Face à grande dificuldade desta maratona o Diretor de Prova reafirmou os princípios que desde sempre estiveram na base da sua organização: “a nossa principal preocupação é realizar um rali que seja uma grande aventura mas que se mantenha vivo o espírito de cordialidade e de convívio entre as equipas. Acima de tudo queremos que os concorrentes compreendam que a organização se preocupa verdadeiramente com eles, que são ouvidos e que as suas críticas e sugestões são levadas em consideração. Todos os anos temos o objectivo de fazer um rali com um percurso desafiante mas os concorrentes são sempre a nossa primeira prioridade... A sua segurança é o tópico mais relevante quando montamos esta grande corrida" referiu René Metge.

Para a piloto Elisabete Jacinto, única participante portuguesa na categoria camião: “este rali é de longe aquele em que eu mais gosto de participar. Gosto da sua estrutura e da sua grande dimensão e também do fator surpresa que apresenta ano após ano. Há sempre percursos diferentes e novos desafios que nos colocam à prova. A filosofia desta corrida no que toca à aproximação entre os concorrentes é muito cativante. Assim, apesar de na pista sermos todos rivais quando chegamos ao acampamento sente-se uma verdadeira cumplicidade e cordialidade entre todos. Nesta competição os concorrentes sabem exatamente com o que podem contar pois há uma grande retidão no tratamento desportivo”, referiu a piloto portuguesa.

 Nesta edição do Africa Eco Race, à semelhança do que tem acontecido nos anos anteriores, a partida para a competição será dada no Principado do Mónaco e o embarque no ferry, que levará a caravana a Marrocos, será efetuado em Sète, no sul de França. Durante dois dias os concorrentes permanecerão no barco desembarcando na cidade de Nador onde se realizará no dia 2 de Janeiro de 2018 a primeira etapa deste rali.

 A 10ª edição do Africa Eco Race tem início no dia 29 de Dezembro de 2017 altura em que se realizam as verificações administrativas e técnicas no Mónaco. Esta edição contará com cinco etapas disputadas em solo marroquino, seis na Mauritânia e uma, a mítica etapa do Lago Rosa, no Senegal, a qual se realiza no dia 14 de Janeiro e marca o fim de mais uma grande maratona africana. O dia de descanso será cumprido uma vez mais em Dakhla.

sexta-feira, 23 de junho de 2017

Mário Patrão confirmado no Dakar 2018

Piloto de Seia acredita ser possível apontar ao Top 10 

Mário Patrão com mais de 20 títulos conquistados em Portugal e um registo de cinco participações no Dakar, algumas delas muito perto do Top 10, já confirmou a sua participação na 40ª edição desta mítica competição de todo-o-terreno que irá ter lugar na América do Sul de 6 a 20 de janeiro de 2018.
O piloto de Seia o português com mais títulos nacionais de Todo-o-Terreno conquistados esteve presente na apresentação portuguesa da prova que teve lugar na Sertã inserida no programa da Baja TT do Pinhal onde por se encontrar em fase de recuperação de uma lesão optou por não participar.

 O Dakar 2018 será a sexta participação de Mário Patrão na prova, tendo em 2016 vencido a classe Maratona. “ O ponto mais importante do Dakar é estar forte fisicamente, conseguir atacar todas as etapas, dia após dia. Estou a trabalhar nesse sentido, estou a começar a trabalhar bem mais cedo e também por isso é que não participei na Baja TT do Pinhal. Não quis arriscar a piorar da lesão e ser confrontado com o facto de ter de ficar bastante tempo parado. O meu objetivo é fazer uma gestão equilibrada da minha condição física para conseguir chegar ao final do ano o mais forte possível e poder atacar no Dakar”, revela Mário Patrão.

 O Dakar 2018 arranca no dia 6 de janeiro de 2018 em Lima, capital do Peru. A prova será composta por 15 dias de competição contando com um dia de descanso no dia 12 de Janeiro em La Paz, Bolívia. Este ano, e pela primeira vez, a cidade argentina de Córdoba recebe a final do Dakar 2018 no dia 20 de Janeiro. A propósito Mário Patrão adianta que “ quando participei pela primeira vez no Dakar, a caravana também partia de Lima no Peru, tal como este ano. São três ou quatro dias de etapas de areia muito duras, que vão à partida deixar de fora 10 a 20% dos pilotos, mas faz parte das corridas. O Dakar é assim. É preciso fazer uma boa gestão das máquinas para não cometer erros. Se estiver bem fisicamente penso que poderei conquistar um lugar no TOP 10”.

Sebastian Bühler no Africa Eco Race 2018

Piloto Yamaha de 22 anos é campeão Nacional TT1 e candidato ao título absoluto 

Sebastian Bühler o jovem piloto de 22 anos que é já uma referência no todo-o-terreno nacional confirmou a sua participação na 10ª edição do Africa Race 2018. O anúncio oficial teve lugar durante a apresentação da prova africana que trouxe até Portugal o diretor de prova, René Metge e Alexander Schlesser, responsável pela comunicação do evento que é dirigido pelo famoso Jean Louis Schlesser. 

Sebastian Bühler foi pela primeira vez campeão nacional (Classe TT1) em 2014, ainda com 19 anos, e repetiu o título no ano passado. Nos últimos três anos todas as corridas que terminou conquistou um lugar no pódio absoluto e este ano transitou para a Classe TT2 de motos de maior cilindrada onde está a discutir o título com o atual campeão António Maio.

 Em 2016 iniciou a sua internacionalização. Na estreia absoluta em África terminou no Top 20 do Merzouga Rally onde foi 9º do Dakar Challenge. Também no ano passado disputou a Baja de Aragón e o Serres Rally. Foi 4º classificado nesta última prova onde tinha como principais referências Stefan Svitko, o eslovaco da KTM que veio a ganhar esta prova depois de, em janeiro, ter conquistado o 2º lugar no Dakar; e Alessando Boturi, piloto oficial da Yamaha, a quem Sebastian Bühler se superiorizou por diversas vezes ao longo do rali. No 3º lugar ficou então o israelita Gev Sella que em janeiro deste ano de 2017 viria a ganhar a competição moto do Africa Eco Race.

 Tem como ídolo Hélder Rodrigues e quer seguir o seu exemplo

 O jovem piloto da Yamaha que sonha seguir as pisadas de Hélder Rodrigues, o seu ídolo, sabe que vai ter pela frente um novo e grande desafio, mas está confiante na sua capacidade de superação dos obstáculos. “Depois de um ano de internacionalização, o Africa Race vai ser a minha primeira verdadeira grande competição. Ainda não sei bem com o que contar, mas sei que vai ser uma corrida muito dura. Vou tentar preparar-me o melhor possível para chegar lá e não ter grandes surpresas”.

A navegação tem sido uma das grandes apostas de Sebastian Bühler: “Já me sinto melhor a navegar, mas nas pistas marroquinas tudo será diferente, de outra exigência. Ainda vou fazer uma corrida em Marrocos e mais um treino e espero sair de lá bem preparado. O que mais me preocupa é nevagar no deserto sozinho - foi o que senti em Merzouga - mas após um dia ou dois vamo-nos habituando. Penso que vou sentir mais facilidade na pilotoagem na areia porque é algo que gosto muito”. 

Quanto à possibilidade de lutar por uma das primeiras posições, a exemplo do que aconteceu com Gev Sella na sua estreia em 2017 Sebastian Bühler salienta que “para já não sinto pressão nenhuma relativamente às posições que poderei ocupar, quando lá chegar e estiver em contacto com a realidade do momento verei, mas se tudo for bem preparado penso que vai correr bem”. Sebastian Bühler não esconde a admiração que tem por Hélder Rodrigues e que gostava de poder vir a ser tão bem-sucedido como o consagrado piloto oficial da Yamaha. “Este participação no Africa Eco Race é um primeiro passo para um dia, quem sabe, participar num Dakar. Poderá até eventualmente ser já no ano a seguir. Para mim todas as corridas são excelentes treinos. Pelas suas carecteristicas o Africa Race é obviamente um treino muito maior. O meu objetivo é vir um dia participar no Dakar e é para isso que vamos trabalhar”.

 Sebastian Bühler vai participar no Africa Eco Race juntamente com dois pilotos portugueses bem experientes que depois de participações no Dakar experimentam agora as pistas do Africa Eco Race. “Participar nesta competição com dois pilotos portugueses já experientes como é o caso do Rui Oliveira e Pedro Oliveira, com os quais me dou muito bem, deixa-me bem mais tranquilo e à vontade para o que ai vem” salienta o piloto que acrescenta: “Estamos a trabalhar na mota. Vamos ter o verão para andar com ela no calor, para a testar de modo a que esteja o mais bem preparada possível. Entretanto, ainda vou fazer algumas provas internacionais: Grécia, Alemanha e Marrocos. É um caminho de preparação para o Africa Race, para aperfeiçoar a navegação, aprender a navegar a 100%. Na Alemanha vou participar no Campeonato local de Cross Country. São corridas de 2h30, num percurso com caracteristicas de raid e enduro”.

quinta-feira, 22 de junho de 2017

João Ramos recupera na Baja TT do Pinhal e conquista pontos para o campeonato

João Ramos e Victor Jesus, após uma recuperação de último lugar, terminaram em sétimo na Baja TT do Pinhal. 

Relativamente à prova de Castelo Branco, João Ramos comentou: “Esta prova foi um grande desafio. Começamos com a dupla passagem pelo prólogo no qual ficamos em segundo na primeira passagem e ganhamos na segunda. Deste modo arrancamos para os sectores na segunda posição com uma diferença controlada. No dia seguinte, no primeiro setor seletivo, já tínhamos alcançado a liderança com 30 segundos de vantagem sobre o segundo classificado à passagem pelo CP1. A caminho de CP2, ao quilómetro setenta, tive uma saída de estrada, mas para azar nosso, ficamos atascados perdendo cerca de 60 minutos a escavar e colocar pneus suplentes debaixo da Hilux. Só com muito esforço conseguimos continuar a prova, sabendo que tínhamos passado da liderança para o último lugar. Com ainda 122 quilómetros para terminar o 1º setor, não baixamos os braços conquistando e ultrapassando concorrentes no meio de muito pó, conseguindo alcançar o 13º lugar da geral, conscientes de que se não fosse o pó, teria recuperando ainda mais. No SS2 já com um atraso de 54 minutos para o primeiro, não deixamos de querer recuperar o máximo de posições, tendo alcançado o sétimo lugar. Conquistamos assim 10 pontos equivalentes ao sexto lugar, mais 1 ponto pelo facto de ter vencido o setor seletivo.”

 O Campeonato Nacional de Todo o Terreno AFN 2017 faz uma pequena pausa, regressando nos próximos dias 8 e 9 de setembro, com a realização da Baja TT Idanha-a-Nova organizada também pela Escuderia Castelo Branco.

Furo rouba chance de vitória a Alexandre Franco


Alexandre Franco e Rui Franco estiveram em plano de evidência na Baja TT do Pinhal, prova na qual a dupla da Scuderia Goldentrans/DURA chegou a passar pela liderança. 

Debaixo de intenso calor e com o piso tradicionalmente duro, a Baja TT do Pinhal iniciou-se na sexta-feira, com a caravana do Campeonato Nacional de Todo o Terreno a ter pela frente dois prólogos. No primeiro a dupla alenquerense não foi feliz, pois acabaria por perder cerca de meio minuto no pó de um concorrente. Na segunda passagem Alexandre e Rui Franco começaram a evidenciar-se, cotando-se como os terceiros mais rápidos, ascendendo então ao quarto posto.

 No segundo dia os concorrentes teriam pela frente dois duros sectores selectivos na região da Sertã, Oleiros e Proença a Nova. Ainda nos primeiros cento e noventa quilómetros do SS1, a dupla do BMW Evo X1 chegou a liderar a contenda com cerca de dois minutos de avanço para os então segundos classificados, quando um furo tudo mudou. O sistema hidráulico falhou e uma troca de pneu que demoraria em média pouco mais de dois minutos, acabaria por acontecer em bem mais que dez minutos, fazendo-os cair para o quinto posto. Apesar de ter entrado no último sector completamente ao ataque, Alexandre e Rui Franco acabariam por não conseguir melhor que o quarto posto final (terceiro nas contas do Campeonato), registando um fantástico segundo tempo no derradeiro sector selectivo.

 No final da prova, o piloto que conta com os apoios da Goldentrans e da DURA Automotive Systems dizia que “foi uma corrida muito disputada e em condições super difíceis. Agora já com mais quilómetros feitos no carro, o à vontade vai surgindo a cada quilómetro. Esta é igualmente uma prova que gosto muito e onde a condução faz a diferença. Pela primeira vez liderámos uma corrida à geral e foi muito bom passarmos por essa situação. Apesar de não contarmos com um motor á altura da concorrência, o carro teve uma prestação fantástica”.

 Alexandre Franco contou que “na primeira passagem pelo prólogo apanhámos o concorrente que partiu à nossa frente, pois estava com problemas. Isso limitou-nos a prestação, mas na segunda passagem fomos os terceiros mais rápidos. Penso que teria sido a nossa verdadeira ordem de partida para o dia seguinte, contudo, e começando com um ritmo forte, vimos o João Ramos parado e depois a estrada tapada pelo Ricardo Porém, também ele com uma avaria. Parámos para ajudar e retomámos a corrida, assumindo a liderança em CP2. Nessa altura tínhamos cerca de dois minutos de avanço para o segundo, ainda que só no final nos tenha sido creditado o tempo que estivemos parados. Infelizmente ao km 130 o nosso sonho ruiu, pois, um furo e consequente avaria no sistema hidráulico dos macacos. No final do sector estávamos verdadeiramente desgastados em virtude das altas temperaturas, mas no segundo sector e já tivemos uma prestação isenta de qualquer problema e fomos os segundos mais rápidos. Queria aproveitar ainda esta oportunidade para agradecer a todos os que nos apoiaram no fim-de-semana. Foi super motivante ver todos a torcer por nós. Muito obrigado”.

 Em virtude do adiamento da Baja TT Rota do Douro, o Campeonato Nacional de Todo o Terreno regressará agora no segundo fim-de-semana de Setembro, com a realização da Baja TT Idanha a Nova.

quarta-feira, 21 de junho de 2017

José Mendes segundo na Sertã

Foi debaixo de um calor tórrido que se disputou no passado fim-de-semana a Baja do Pinhal, terceira prova do CNTT 2017, as altas temperaturas que se fizeram sentir, com os termómetros a ultrapassarem os 50 graus dentro dos carros tornaram esta prova “já de si difícil, num verdadeiro inferno e como se não bastasse, ainda apanhámos chuva na parte final o que ainda nos valeu um ou dois sustos”.

 José Mendes e Álvaro Silva chegaram à prova que marca o epicentro do Campeonato vindos de uma desistência em Reguengos e queriam de uma vez por todas materializar em resultados o andamento demonstrado até então. Depois das duas passagens pelo prólogo na sexta-feira que “correram bem apesar de um pequeno susto num dos topos do percurso”, a Dupla de Abrantes ocupava a terceira posição entre os concorrentes do Agrupamento T2, “uma posição excelente, já que os nossos dois directos adversários partiam imediatamente à nossa frente o que nos dava hipótese de atacar até nos encostarmos a eles”.

 E foi isso que fizeram, cedo chegaram ao segundo posto do Agrupamento e continuaram a imprimir um ritmo forte para tentar pressionar o Líder, mas um erro no percurso onde também caíram outros Pilotos levaram a equipa do Mitsubishi Pajero a “perder cerca de um minuto, pois além de nos termos enganado no percurso, quando voltámos para trás apanhámos um concorrente de frente que também se tinha enganado e tivemos que manobrar para sair dali, ainda assim, passámos em CP1 a pouco mais de minuto e meio do Rui”.

José Mendes e Álvaro Silva não baixaram os braços e continuaram numa toada rápida mesmo se por vezes, “com o calor e ainda o pó que entrava para dentro do carro principalmente nas zonas mais lentas era quase impossível respirar e manter a concentração”.

 Resolvido na assistência um pequeno problema na suspensão da frente do Mitsubishi, faltavam ainda cumprir quase 137km ainda com muito calor ao que se juntou um vento muito forte e ainda chuva já na parte final do percurso. O objectivo era tentar consolidar o segundo posto e se possível colocar pressão na frente, mas “a cerca de 40km do fim, um furo obrigou-nos a parar para trocar a roda o que nos fez perder logo ali bastante tempo, resolvido esse problema foi sempre a dar o máximo até ao final pois ficámos com o segundo lugar em perigo, felizmente conseguimos mantê-lo até ao final e estamos muito contentes por isso, pois tanto nós, como os nossos parceiros e a nossa equipa já merecíamos um bom resultado.”

 Com este segundo lugar, José Mendes sobe a terceiro no Campeonato a apenas 5 pontos do segundo classificado. “Queríamos estar mais à frente, e sabemos que tínhamos andamento para isso, mas as corridas são assim mesmo e temos que aceitar as coisas como estão, no entanto vamos continuar a lutar para que no final estejamos o mais acima possível na tabela.”

 Com o adiamento da Baja do Douro, há agora mais tempo para preparar a segunda metade do campeonato que volta à estrada apenas no início de Setembro com a realização da Baja de Idanha em mais uma organização da Escuderia de Castelo Branco.

Sebastian Bühler em segundo na Baja TT do Pinhal

Jovem piloto da Yamaha travou luta aguerrida pelo primeiro lugar 

Sebastian Bühler alcançou na Baja TT do Pinhal o segundo lugar absoluto e na Classe TT2 daquela que foi a quinta jornada do Campeonato Nacional de Todo-o-Terreno disputada em pistas de Proença-a-Nova, Sertã e Oleiros.

 O jovem piloto da Yamaha venceu o prólogo de 9,57 quilómetros que se disputou na sexta-feira na zona das Moitas e no sábado discutiu de forma aguerrida com António Maio o primeiro lugar. Sebastian Bühler passou para o comando durante o SS2, especial cronometrada com 137 quilómetros, que ganhou e lhe permitiu assumir a liderança com vantagem de 16s. Essa vantagem alargou-se ao longo de boa parte de SS3 (160 km) tendo chegado aos 39s. Todavia Sebastian Bühler teve uma saída de estrada que acabou por o impedir de vencer tendo terminado na segunda posição com uma diferença de 2m21s para o primeiro classificado: “esta prova não correu como eu queria. Estava na frente, mas tive uma saída de estrada e fiquei sem a protecção de mão. A partir daquele momento a cada curva que eu fazia para a esquerda a mota embraiava e forçava cada vez mais. Mas, quanto mais se força mais se erra. O Maio esteve muito forte e disputámos até ao último momento a vitória. Espero que as próximas corridas sejam melhores para mim”, salientou Sebastian Bühler.

 Num momento em que o CNTT 2017 segue para a sua habitual pausa de verão, a luta pelo título continua em aberto sendo que Sebastian Bühler permanece no segundo posto da classificação geral com duas vitórias e dois segundos lugares.

terça-feira, 20 de junho de 2017

Franco Sport com triplo pódio

Mário Franco e Luís Engeitado em 2º lugar da Classe T2 e da Classe Open 

Três SSV à partida e outros tantos à chegada

 Com três viaturas inscritas na Baja TT do Pinhal a equipa Franco Sport conseguiu uma excelente prestação de conjunto com todas as suas duplas a terminarem uma corrida disputadas debaixo de elevadas temperaturas e marcada por uma extrema dureza. A Baja TT do Pinhal arrancou na sexta-feira com um prólogo de 9,6 quilómetros que precedeu um setor seletivo de 31,4 km. No Sábado os pilotos tiveram de cumprir um troço de 136,91 km e outro de 160 km.

 Mário Franco acompanhado de Luís Engeitado começou por ser 15º classificado no prólogo (e 3º Yamaha) para chegar ao TOP 10 no final de SS2 subindo ainda duas posições terminando em 2º lugar na Classe Open da Taça Yamaha e em 2º lugar na classificação do Campeonato T2 destinado às viaturas sem turbo.

  “Foi uma boa prova. Trabalhámos bastante para obter este resultado. Há alturas menos positivas, particularmente quando surgem imprevistos que deitam tudo a perder. Fizemos esta corrida de trás para a frente, tal como no Algarve. Tentámos fazer uma boa gestão da prova, estava muito calor e os termómetros chegaram aos 42°, mas correu tudo bem para nós”, salientou o piloto da Franco Sport Mário Franco.

 Para Luís Engeitado que venceu entre os navegadores no Campeonato T2 salientou que “as marcações estavam muito bem-feitas, o que é natural nas provas organizadas pela Escuderia de Castelo Branco. A prova foi muito dura, tanto em termos do traçado como nas condições climatéricas, e neste sentido foi uma corrida muito difícil tanto em termos físicos como psicológicos. Mas acabou por correr tudo de feição para nós”.

 Já Tânia Diogo, que teve Tiago Vieira como navegador, terminou evidentemente cansada, mas muito feliz com a sua prestação. “Desta vez correu tudo bem. Foi dura a prova, mas não tivemos percalços”, salientou a piloto à chegada. Refira-se por curiosidade que tem sido nas provas mais longas que a piloto tem conseguido os melhores resultados.

 A dupla Álvaro Oliveira / Ana Esteves estrearam-se aos comandos de uma máquina disponibilizada pela equipa Franco Sport e o vencedor de Loulé terminou a corrida na Sertã muito agradado: “Estou satisfeito por ter chegado ao fim. Apanhámos muito calor e pó e foi sem dúvida uma corrida muito difícil. Tenho que agradecer ao Mário Franco e à Franco Sport por me terem cedido uma viatura nova e sem eles não era possível estar nesta competição tão interessante. A máquina portou-se à altura do desafio”. 

O CNTT faz agora a sua habitual pausa de verão e regressa em setembro para a Baja TT de Idanha.

Rui Serpa vence Troféu Polaris RZR na Sertã

Alexandre Freitas vence na classe não Turbo

 Rui Serpa estreou-se a vencer esta temporada no Troféu Polaris RZR ao ser o mais rápido de entre os participantes Polaris que competiram na Baja TT do Pinhal, competição disputada sob altíssimas temperaturas e com três centenas e meia de quilómetros disputados ao cronómetro.

 Na segunda posição terminou Pedro Carvalho enquanto no derradeiro lugar do pódio absoluto terminou Alexandre Freitas, desta vez acompanhado de Francisco Caeiro, que foi o vencedor da Classe não Turbo.

 Os atuais detentores do título João Dias/João Filipe Miranda foram forçados a abandonar, mas mantêm a primeira posição do Troféu Polaris RZR e da Classe Turbo onde a segunda posição obtida pela dupla Pedro Carvalho/José Duarte na prova beirã os aproxima do lugar cimeiro. Troca de posições também na 3ª posição agora ocupada por Rui Serpa por troca com João Lopes que foi o primeiro líder da Baja TT do Pinhal.

 Na classe destinada aos Polaris RZR sem Turbocompressor a primeira posição na Baja TT do Pinhal foi conquistada por parte de Alexandre Freitas, o quinto vencedor diferente em outras tantas corridas disputadas coloca-o na liderança da classe. Alexandre Silva, em máquina idêntica, foi o 2º classificado à frente de Pedro Fonseca, que agora dispõe de uma máquina própria.

Na classificação após as cinco provas Alexandre Silva ocupa a segunda posição à frente de Luís Caseiro com Paulo Figueiredo que, no pequeno Polaris 800, liderava a competição a cair para o 4º lugar.

  Classificação (após 5 provas) Absoluto: 1º João Dias, 86; 2º Pedro Carvalho, 73; 3º Rui Serpa, 56; 4º João Lopes, 50. Turbo: 1º João Dias, 86; 2º Pedro Carvalho, 73; 3º Rui Serpa, 53; 4º João Lopes, 50. Não Turbo: Alexandre Freitas, 76; 2º Alexandre Silva, 61; 3º Luís Caseiro, 58; 4º Paulo Figueiredo, 54.

segunda-feira, 19 de junho de 2017

MRacing vence Baja TT do Pinhal

Numa corrida muito difícil devido às altas temperaturas que se fizeram sentir este fim de semana, a equipa da MRacing esteve à altura do desafio e alcançou o primeiro lugar para grande satisfação de todos, mas acima de tudo da dupla Alejandro Martins/José Marques. Esta vitória foi a melhor recompensa para a MRacing, depois da dura corrida de Reguengos e de todo o esforço que se fez entre provas para entregar o carro em condições perfeitas.

 Manuel Russo Jr. da MRacing não esconde a satisfação e adianta: “foi uma corrida que controlámos. Fizemos o terceiro lugar no prólogo na sexta feira, a 48 segundos do primeiro lugar; tomámos a liderança da corrida a meio do primeiro troço de sábado e gerimos durante o segundo troço de sábado. Acabámos com uma boa diferença de 7’25’’ para o segundo lugar e ganhámos preciosos pontos para a luta no campeonato, em que ocupamos agora a segunda posição.”

“O Alejandro fez uma corrida muito inteligente, com uma gestão perfeita do ritmo, a saber atacar e defender nas alturas exatas. Mesmo na luta pela vitória, destaco o acto de parar no troço para ajudar o seu adversário direto que estava numa situação delicada. Uma grande atitude de um grande desportista. Quero dedicar esta vitória a todos os elementos da minha equipa que estiveram irrepreensíveis para que tudo corresse a 100%.” O piloto Alejandro Martins confirma que foi uma corrida “duríssima. Foi necessário fazer uma grande gestão física, mecânica e de pneus, pois só assim é que se consegue chegar ao fim sem problemas!”

A celebrar a sua primeira vitória no Todo o Terreno, o piloto da MRacing diz que este pódio chegou num momento particularmente importante “de que eu precisava para levantar um bocadinho a moral dos desaires tidos até então! Foi bem merecida, estou muito contente. É uma vitória que dedico a toda a equipa e às pessoas que me têm acompanhado durante estes anos. Agora estou em segundo lugar no campeonato e vamos às próximas provas para lutar pelo título.”

A prova deste fim de semana decorreu muito perto de Pedrógão Grande, que está a viver a enorme tragédia que tem sido amplamente divulgada. Por isso mesmo, e apesar do momento ser de festa para a MRacing, a equipa não esquece a população que tão bem os recebeu este ano, à semelhança de outros anteriores. Manuel Russo, em nome de toda a equipa, deixa uma palavra de apoio: "manifesto a nossa solidariedade neste momento de dor e apresento as mais sentidas condolências às famílias das vítimas de Pedrógão Grande.”

Ricardo Carvalho (Open) e Mauro Silva (Stock) vencem na Sertã

Ricardo Carvalho foi novamente o piloto Yamaha mais em destaque na Baja TT do Pinhal. Terminou a prova no 2º lugar absoluto e venceu na Classe Open a Taça promovida pela YAMAHA Motor Portugal dedicada ao modelo YXZ 1000R.

 Nesta que foi a quinta jornada da Taça Yamaha YXZ 1000R e do CNTT a classe Stock continua a somar vencedores distintos prova atrás de prova. Desta vez o triunfo pertenceu a Mauro Silva que foi acompanhado por Luís Godinho.

 Com um total de 350 quilómetros cronometrados, a Baja TT do Pinhal que contou com 13 participantes inscritos nesta competição monomarca, arrancou na sexta-feira com um prólogo de 9,57km’s na zona de Moitas, ao qual se seguiu um setor seletivo de 31,44 km. No Sábado pilotos e equipas tiveram de cumprir debaixo de altíssimas temperaturas um troço de 136,91 km ao qual se seguiu um derradeiro setor seletivo de 160,04 km.

 Na Classe Open Ricardo Carvalho terminou com uma vantagem de 13m50s sobre a dupla Mário Franco/Luís Engeitado e 21m08s para Marco e João Silva que se classificaram nas posições imediatas e à frente do veterano António Ferreira.

 Já na classe stock, onde Mauro Silva liderou do início ao fim, Fernando Pinheiro com Gonçalo Félix ao seu lado foi segundo classificado à frente da dupla Luís Vaz/Rafael Loureiro.

 Após cinco provas a classe Open é liderada por Ricardo Carvalho com 100 pontos, seguido de Marco Silva (76) e Mário Franco (58). Na classe Stock a primeira posição é ocupada agora por Fernando Pinheiro com 74 pontos, enquanto nas posições seguintes estão José Manescas (61) e Luís Vaz (56).

 A Taça Yamaha YXZ 1000R regressa em setembro, altura em que se disputa a Baja de Idanha.

Pedro Grancha/Tiago Neves (Can-Am), António Maio (Yamaha) e Arnaldo Martins (Suzuki) vencem na Sertã

Arnaldo Martins é o novo Campeão Nacional Quad 

Numa jornada marcada por altíssimas temperaturas pontuadas por cargas de água e por mais de 300 quilómetros cronometrados a Baja TT do Pinhal foi animadíssima do ponto de vista desportivo e sagrou antecipadamente três novos campeões.

  Pedro Grancha (Can-Am) estreia-se a ganhar

Nos SSV a jornada foi como de costume muito animada. Pelas primeiras posições passaram os mais variados pilotos das três marcas que competem nesta disciplina. O prólogo foi ganho como vem sendo habitual por João Lopes no Polaris Turbo. O piloto de Torres Vedras registou assim o quatro triunfo em outros tantos prólogos disputados. Seria, todavia, Pedro Santinho Mendes a ascender à liderança após SS1 e aí se manteve até perto dos 100 quilómetros do dia seguinte quando um despiste o colocou fora de prova.

 Assumiu então o comando vindo a conquistar com todo o mérito uma saborosa vitória Pedro Grancha um ex-campeão auto que este ano embarcou num novo desafio aos comandos deste Can-Am. Em Yamaha Ricardo Carvalho voltou e a ser 2º classificado à geral e ascendeu a essa posição no campeonato. O ex-campeão Quad venceu ainda a Classe Open da Taça Yamaha. O terceiro lugar no pódio absoluto pertenceu ao Can-Am de David Tubarão um dos muitos pilotos que este ano aderiram aos SSV.

 O Vencedor do Troféu Polaris foi Rui Serpa que levou o seu RZR Turbo ao 4º lugar absoluto. Nas posições seguintes terminaram mais três Can-Am Makerick X3: João Monteiro em 5º apenas 56s à frente de Ruben Faria, com Bruno Martins a ser 7º e a manter a liderança do campeonato.

  Maio melhor que Bühler num duelo que promete continuar

Nas duas rodas o domínio inicial pertenceu a Sebastian Buhler mas uma ponta final fortíssima e acima de tudo sem erros por parte do campeão António Maio deram-lhe terceira vitória da temporada e um reforço na liderança do Campeonato. Depois de ter assumido a liderança a meio do primeiro setor seletivo de sábado o jovem piloto da Yamaha que tinha vencido o prólogo teve algumas falhas que atrasaram. O segundo lugar de Sebastian Buhler continua a mantê-lo na luta pelo título que promete ser renhidíssimo até ao final da temporada.

  Luis Teixeira e Luis Cunha campeões

Luís Teixeira companheiro de equipa de Maio aproveitou bem a ausência de Mário Patrão para conquistar um lugar no pódio absoluto da corrida e acima de tudo reconquistar o título na classe TT3. De salientar que foi um pódio integralmente Yamaha numa corrida que teve ainda como vencedores Fernando Ferreira na Classe TT1 e Martim Ventura na Classe Promoção também eles pilotos Yamaha. Luis Cunha aos comandos de uma KTM, piloto que este ano se estreou em competição, venceu entre os veteranos e sagrou-se campeão nesta classe. Também em KTM venceu Flávia Rolo a Taça das Senhoras.

  Arnaldo Martins já é campeão

A prova dos Quad quase se resumiu à quinta vitória consecutiva de Arnaldo Martins e á consequente conquista do tão ambicionado título nacional. No final o piloto da Suzuki exprimia toda a sua enorme alegria. A 14m de Arnaldo Martins terminou Joni Fonseca em Yamaha numa corrida em que apenas estes dois pilotos concluíram a prova.

 Classificações (após cinco provas) 

Com Arnaldo Martins já campeão e a luta nas motos centrada no duelo Maio vs Buhler (embora matematicamente Mário Patrão também possa aspirar ao título), é nos SSV que muitas mudanças poderão ainda ocorrer. Matematicamente há 11 pilotos que podem ser campeões, mas apenas Bruno Martins depende apenas de si para o conseguir.

 SSV: 1º Bruno Martins (Can-Am), 74 pontos; 2º Ricardo Carvalho (Yamaha), 59; 3º João Monteiro, 51; 4º Pedro Mendes (Can-Am), Vitor Santos (Can-Am) e João Lopes (Polaris), 50; 7º João Dias (Polaris) 48; 8º Pedro Grancha (Can-Am), 36.

 Moto: 1º António Maio (Yamaha), 115 pontos; 2º Sebastian Bühler (Yamaha), 90; 3º Mário Patrão (KTM) 68; 4º Luís Teixeira (Yamaha), 66; 5º David Megre (KTM), 38.

Quad: 1º Arnaldo Martins (Suzuki), 125 pontos; 2º Filipe Martins (Kawasaki), 40; 3º Joni Fonseca (Yamaha), 33; 4ºVitor Caeiro (Yamaha), 29; 5º Luís Pimenta (Suzuki), 22.

 O CNTT faz agora a sua habitual pausa de verão e regressa em setembro para a Baja TT de Idanha.

CAREER-BEST FOURTH PLACE FOR FERNANDO ALVAREZ WITH SOUTH RACING AT THE ITALIAN BAJA


· Germany’s Jürgen Schröder misses out on Pordenone finish in second car 

Spain’s Fernando Alvarez and Germany’s Jürgen Schröder endured mixed fortunes with South Racing at a gruelling Italian Baja, round six of the FIA World Cup for Cross-Country Rallies, in northern Italy.

 Alvarez and Argentinean navigator Juan-Pablo Monasterolo climbed through the field in their Conarpesa-backed Toyota Hilux and eventually finished a superb fourth overall – a career-best performance for the Spaniard.

 Schröder and his son Maximilian incurred time penalties early in the race and faced a climb back through the field from then on in the second South Racing car. The German duo were 14th heading into the final stage but missed out on the finish in Pordenone after a late accident damaged their Toyota’s front suspension.

  “I am really happy with this result,” said Alvarez. “It was a tough, difficult rally but we stayed away from problems and that is always important. Punctures were an issue and it was not easy in the dust behind other cars, but this is a great result for us.”

  “This was a very good race for Fernando and emphasised his continual improvement,” said South Racing’s managing director Scott Abraham. “Unfortunately, he had three punctures on the final stage and finished the special on a wheel.

 “Jürgen damaged a prop shaft in a river bed on a stone on Saturday and then broke the engine mountings and damaged the wiring harness at the same time. I guess it was a chain reaction. They restarted this morning, had a very good first stage and had to contend with dust, starting further behind. The last stage started well and then, unfortunately, they had a small accident towards the end and damaged the front suspension.”

 The South Racing duo began brightly and Schröder and Alvarez were classified in ninth and 11th positions through the opening 19.8km of the Memorial Azzaretti special stage on Friday evening. But Alvarez moved up to ninth position when Schröder incurred 17 minutes of time penalties and slipped to 23rd.

 The duo were classified in eighth and ninth through the first of three runs through a 91.8km ‘Cantina’ selective section from San Lorenzo to Valvasone and Alvarez held eighth overall. Alvarez carded the seventh quickest time on his second run – the Spaniard beating his first run by 3min 31sec – but Schröder suffered prop shaft and engine mounting issues, dropped another 40 minutes to the leaders and slipped to 17th place.

 Another top 10 time on Cantina 3 enabled Alvarez to reach the night halt in sixth position and Schröder began the final day from 16th.

 The final day’s action took place over two passes through the 86.4km Valvadrom stage between Valvasone and Rauscedo. The duo clocked the fourth and seventh quickest times through the first one and climbed to fourth and 14th in the overall rankings, but Schröder missed out on the finish after his late accident, as Alvarez confirmed an excellent fourth overall and looks ahead to Baja Spain next month.

 2017 Italian Baja – final positions

1. Jakub Przygonski (POL)/Tom Colsoul (BEL) Mini All4 Racing 5hr 41min 21.7sec
2. Miroslav Zapletal (CZE)/Marek Sykora (SLO) Hummer H3 Evo VII 5hr 57min 33.8sec
3. Mohammed Abu Issa (QAT)/Xavier Panseri (FRA) Mini All4 Racing 6hr 12min 44.1sec
4. Fernando Alvarez (ESP)/Pablo Monasterolo (ARG) South Racing Toyota Hilux 6hr 16min 09.7sec
5. Jes Munk (DNK)/Sébastien Delaunay (FRA) Toyota Hilux Overdrive 6hr 27min 37.5sec
6. Elvis Borsoi (ITA)/Stefano Rossi (ITA) Toyota Toyodell 6hr 30min 40.1sec

OVERDRIVE RACING’S MUNK FINISHES FIFTH AFTER DRAMATIC FINAL DAY AT ITALIAN BAJA

· Late retirements for Chabot, Kaczmarski and Domzala in Overdrive Toyotas

 Overdrive Racing was on course for second and third overall at the Italian Baja, round six of the FIA World Cup for Cross-Country Rallies, with two short stages to run on Sunday.

 But a series of flat tyres cost Martin Kaczmarski his chance of snatching third place and engine issues prevented Aron Domzala from finishing second and Ronan Chabot from snatching a potential third place on the final stage. The bright stop on a disappointing day in Italy for Overdrive Racing was a fine fifth position for Denmark’s Jes Munk and French co-driver Sébastien Delaunay after earlier electrical issues in the fourth Toyota Hilux.

 The French duo of Chabot and Gilles Pillot missed out on the final podium with last stage engine problems on an event that was won by Poland’s Jakub Przygonski from Czech driver Miroslav Zapletal. Overdrive Racing’s Nasser Saleh Al-Attiyah missed the Baja because of a date clash with the Cyprus Rally, but still leads the FIA World Cup standings after six rounds.

 Kaczmarski teamed up with Finland’s Tapio Suominen and looked set for a third-placed finish until he suffered a series of four flat tyres on the penultimate stage and retired. Fellow Pole Domzala and navigator Maciej Marton held second for much of the rally in an all-Polish lock-out of the podium places, but Domzala sustained engine problems on the penultimate stage and also missed out on a potential podium finish.

 Overdrive Racing’s CEO Jean-Marc Fortin said: “Mixed thoughts from the rally this time. We were on course for second and third places for Aron and Martin and even Ronan until the last stages and that is very disappointing. We had two cars in the top three for much of the rally but I am pleased for Jes that he achieved such a good result in difficult conditions with the heat and the dust.”

 Przygonski clocked the fastest time through the 19.8km of the opening muddy and dusty super special stage at Valvasone and opened up a lead of 31 seconds over Domzala.

 The Pole’s Overdrive Racing colleagues, Kaczmarski and Chabot, slotted into sixth and 14th but Munk suffered electrical problems and was classified in 19th place heading into the weekend. Kaczmarski missed out on a potential stage win after sustaining a rear right puncture that forced him to finish the stage on a wheel rim and flailing rubber.

 The meat of the northern Italian action began on Saturday morning with the first of three runs through a 91.8km ‘Cantina’ selective section near San Lorenzo and Valvasone. Kaczmarski hit back with the quickest time of 1hr 10min 28sec through the first run and moved 33.1 seconds behind his fellow Pole.

Domzala and Chabot were fifth and seventh and held fourth and seventh overall. Munk recovered from his super special delays to set the 12th fastest time in hot, humid conditions across a wide variety of terrain, water splashes and river crossings.

 Domzala pressed home his advantage in the second run through Cantina and climbed above Kaczmarski and into second overall, 1min 45.4sec behind Przygonski. Kaczmarski, Chabot and Munk were fourth, sixth and ninth quickest. The Frenchman held fifth place and Munk moved up to ninth.

 Przygonski was again quickest on the third run to take a lead of 2min 35.4sec over Domzala into the overnight halt in Pordenone. Kaczmarski was third, Chabot fifth and Munk was up to 10th.

 The final day’s action took place over two passes through a Valvadrom special stage of 86.4km between Valvasone and Rauscedo. Przygonski clocked the fastest time of 1hr 02min 36sec through the opener to extend his lead over Zapletal to 9min 04sec after Domzala hit engine trouble, incurred a stage maximum penalty and slipped out of contention.

 Kaczmarski lost nearly half an hour and slipped to seventh overall after sustaining several punctures and then lost time in the dust. Chabot and Munk were third and eighth, with punctures an issue for Munk as well.

 Przygonski held on to take the win from Zapletal, but there was late disappointment for Chabot, who missed out on the final podium place to Mohammed Abu Issa after engine issues. Kaczmarski’s tyre woes meant that he missed the final stage and Munk duly climbed to fifth at the finish of a dramatic final day in Italy. Chabot and Kaczmarski were eventually classified in ninth and 11th overall with time penalties added by rally officials.

 The next round of the FIA World Cup for Cross-Country Rally is Baja Spain on July 21-23. 2017

Italian Baja – final positions (unofficial @ 14.50hrs):

1. Jakub Przygonski (POL)/Tom Colsoul (BEL) Mini All4 Racing 5hr 41min 21.7sec
2. Miroslav Zapletal (CZE)/Marek Sykora (SLO) Hummer H3 Evo VII 5hr 57min 33.8sec
3. Mohammed Abu Issa (QAT)/Xavier Panseri (FRA) Mini All4 Racing 6hr 12min 44.1sec
4. Fernando Alvarez (ESP)/Pablo Monasterolo (ARG) Toyota Hilux 6hr 16min 09.7sec
5. Jes Munk (DNK)/Sébastien Delaunay (FRA) Toyota Hilux Overdrive 6hr 27min 37.5sec
6. Elvis Borsoi (ITA)/Stefano Rossi (ITA) Toyota Toyodell 6hr 30min 40.1sec
9. Ronan Chabot (FRA)/Gilles Pillot (FRA) Toyota Hilux Overdrive 11hr 57min 05.3sec
11. Martin Kaczmarski (POL)/Tapio Suominen (FIN) Toyota Hilux Overdrive 12hr 12min 50.8sec 

FIA World Cup for Cross-Country Rallies – standings after round 6 (unofficial):

1. Nasser Saleh Al-Attiyah (QAT) 150pts
 2. Jakub Przygonski (POL) 114pts
3. Khalid Al-Qassimi (ARE) 105pts
4. Mohammed Abu Issa (QAT) 84pts
5. Yasir Saeidan (SAU) 82pts
 6. Aron Domzala (POL) 76pts, etc

domingo, 18 de junho de 2017

Italian Baja: Kuba Przygonski celebrates first win as MINI ALL4 Racing driver

· Mohamed Abu Issa comes third 

· Przygonski now second in the World Cup standings

 After his switch from two to four wheels for the 2016 Dakar Rally, the young Pole now celebrated his first win in the Car cetegoryTogether with his Belgian navigator, Tom Colsoul, he won the sixth round on the FIA Cross Country Rally World Cup calendar, the Italian Baja. With this success he worked his way up to second position in the World Cup standings. Meanwhile, Mohamed Abu Issa (QAT) and Xavier Panseri (FRA) in a second MINI ALL4 Racing finished third, in the Baja. 

Przygonski held the lead from the Super Special Stage on Friday evening. Altogether, he won four of the six stages.

“My first win,” beamed the Pole. “We pushed right from the start but the Baja wasn’t easy. Very technical and partially tricky when it came to the navigation. The MINI ran flawlessly. At the beginning, the route took us across muddy sections and in was very slippery. Today, however, it was dry and bumpy.”

 In the meantime, Abu Issa had some bad luck on Saturday morning when he laid his MINI on the side after getting stuck o the outside of a corner. Issa and Panseri succeeded in getting the vehicle back on its wheels but they lost too much time to have a chance of making it to the very top.

 The next FIA Cross Country Rally World Cup round is the Baja Aragon in Spain. And before the Baja Aragon, the calendar features another season highlight: The Silk Way Rally, from Moscow, Russia, to Xian, China. In the coming days we will announce the drivers who will contest this event. 

Overall standings Italian Baja 2017:

1. J. Przygonski (POL) / T. Colsoul (BEL) MINI ALL4 Racing – 5h 41m 21s
2. M. Zapletal (CZE) / M. Sykora (SLO) Hummer – 5h 57m 33s
3. M. Abu Issa (QAT) / X. Panseri (FRA) MINI ALL4 Racing – 6h 12m 44s

Alejandro Martins triunfa na Sertã e reentra na luta pelo título

Ricardo Porém desistiu e João Ramos atrasou-se no início do segundo dia terminando na sétima posição

Depois de nas duas passagens pelo prólogo da Baja TT do Pinhal, realizadas na sexta-feira, Ricardo Porém e João Ramos terem travado uma luta intensa pela liderança da classificação geral na terceira prova do Campeonato Nacional de Todo-o-Terreno, tudo fazia prever que neste sábado a luta pela vitória final se resumiria a uma batalha entre os pilotos do Ford Range e da Toyota Hilux.

 No entanto, foi logo no início do segundo dia que as expectativas criadas no dia anterior foram por ‘água abaixo’. João Ramos até entrou melhor e na passagem pelo primeiro ponto de controlo do SS1 já tinha recuperado o tempo perdido no dia anterior e ultrapassado Ricardo Porém na geral virtual. Contudo, perto dos 75km da terceira especial da prova que se realizou na zona da Sertã, Oleiros e Proença-a-Nova, João Ramos teve uma saída de pista que levou a que o piloto da Toyota perdesse 49 minutos para Alejandro Martins, que acabaria por vencer o SS1, beneficiando da desistência de Ricardo Porém.

 Depois do incidente de João Ramos, Porém tinha nas mãos uma grande oportunidade para sair da Baja TT do Pinhal com a liderança do campeonato reforçada. Contudo, pouco quilómetros depois dos problemas na viatura de um dos seus mais diretos adversários, o piloto de Leiria teve, também ele, problemas (transmissão traseira esquerda) no seu Ford Ranger que o obrigaram a desistir do evento organizado pela Escurderia de Castelo Branco. Alejandro Martins, que seguia tranquilo na terceira posição, foi forçado a remover Ricardo Porém da pista, razão pela qual acabou por perder algum tempo para os seus perseguidores, deixando inclusive de liderar o evento, ainda que de forma virtual (a organização viria a repor os 4 minutos e 50 segundos perdidos na desistência do líder do Campeonato Nacional). Ainda assim, o piloto da Toyota Hilux conseguiria em pista, e até ao final do SS1 voltar à liderança da Classificação Geral quando só faltavam cumprir os 136.91km do SS2.

 No último sector seletivo da Baja TT do Pinhal, Alejando Martins não teve quaisquer problemas para manter a liderança e levar até ao final a sua Toyota, confirmando assim a sua primeira vitória no Campeonato Nacional de Todo-o-Terreno. “Fizemos uma excelente prova e penso que a vitória é merecida. Este segundo dia foi muito complicado devido ao calor mas acabámos por conseguir chegar ao final da manhã com uma margem confortável que nos permitiu gerir o tempo no último sector seletivo. Esta primeira vitória é muito positiva porque nos deixa numa boa posição para continuar a lutar pelo título. Em Idanha-a-Nova acredito que posso chegar à vitória, mas um pódio já seria um resultado muito positivo”, disse o vencedor.

 Apesar da incrível história que levou Alejandro Martins à vitória, destaque ainda, para a consistência demonstrada por Nuno Madeira (Kia Sportage TT) que o levou ao segundo lugar da Geral, ainda que longe de Martins. Henrique Silva (Mini Cattiva), Alexandro Franco (BMW Evo X1) e Pedro Dias da Silva (Mazda Proto) completaram o Top5. João Ramos, travou uma batalha contra o tempo e contra as adversidades com o objetivo de conseguir somar o máximo de pontos, logrando apenas o 7.º lugar à Geral, recuperando seis posições nos últimos 136.91km do evento, o que lhe garantiu 9 preciosos pontos na luta pelo título.

 Na categoria T2, Rui Sousa (Isuzu D-Max) levou a melhor, mesmo que César Sequeira tenha liderado a categoria até desistir devido a problemas mecânicos. Em T8, Nuno Tordo comandou a classificação do início ao fim, terminando com uma vantagem de mais de cinco minutos sobre Hugo Raposo (Nissam Pathfinder).

 No Desafio Mazda, Pedro Dias da Silva levou a melhor entre os inscritos nesta competição monomarca onde só participam viaturas Mazda Proto. Na prova a contar para Taça Nacional, Mário Mendes levou a melhor ao volante de um Suzuki Jimny.

 Depois da duríssima prova agora terminada, que contou com temperaturas extremamente altas, seguidas de aguaceiros, o Campeonato Nacional de Todo-o-Terreno continua a 8 e 9 de Setembro, com a realização da Baja TT Idanha-a-Nova, prova também organizada pela Escuderia de Castelo Branco.

 Top-3 absoluto

1º A. Martins/J. Marques Toyota Hilux 5h34m49,00s
2º N. Madeira/M. Costa Kia SportageTT a 8,25m
3º H. Silva/R. Gomes Mini Cattiva a 12,56m

Rui Sousa vence pela terceira vez

• Equipa conquista 6º lugar da classificação geral

 Rui Sousa / Carlos Silva, levaram pela terceira vez consecutiva a ISUZU D-Max T2 à vitória na Baja TT do Pinhal. A dupla do Team ISUZU Pro Racing, venceu todos os sectores selectivos, juntando a este fantástico resultado o 6º lugar da classificação geral absoluta.

 Numa corrida marcada pelo calor sufocante, pela dureza dos pisos e por um traçado muito técnico, a dupla da Prolama demonstrou uma capacidade de gestão de todas as envolventes digna de registo “… foi um fim de semana muito difícil, mas conseguimos ultrapassar todas as dificuldades. A Isuzu D-Max demonstrou uma fiabilidade notável e conseguimos a terceira vitória do ano; um registo que é um prémio e reflete todo o trabalho dos elementos da Equipa Prolama. Existe ainda margem para progressão e vamos trabalhar para melhorar a D-Max com os olhos postos nos desafios internacionais que nos esperam. Para terminar tenho que agradecer a todos os nossos Patrocinadores, Equipa técnica e Amigos que nos apoiaram incondicionalmente neste fim de semana tão difícil; assim como deixar uma palavra de pesar a todos os familiares das vitimas dos incêndios que assolaram a região onde estivemos…” concluiu Rui Sousa.

 Anders Svesson/ João Carvalho, sentiram as dificuldades relatadas e não conseguiram terminar a prova, embora conseguissem terminar o primeiro sector selectivo de 200 quilómetros na 4ª posição da categoria T2. “…mais uma vez adorei a prova, e vou ficar com enormes recordações desta Baja, mas infelizmente o calor e o desconhecimento total destas condições limitaram o nosso desempenho. Estamos já com o nosso pensamento direcionado à Baja de Aragon em Espanha, onde pretendemos estar presentes com o Team ISUZU Pro Racing…” concluiu o piloto Sueco. 

Por sua vez Georgino Pedroso / António Rodrigues, foram surpreendidos pelas armadilhas do traçado, acabando fora de estrada após um despiste “…não foi o resultado para o qual todos trabalharam, mas as corridas são isto mesmo. As condições da prova foram severas e acabamos por ser apanhados numa armadilha. Vamos regressar em Idanha para voltar à luta dos primeiros ...” referiu Georgino Pedroso. O Campeonato Nacional Todo o Terreno, regressa com a Baja TT de Idanha a Nova, prova que volta a ser organizada pela Escuderia de Castelo Branco.

Pedro Dias da Silva vence Desafio e garante quinto lugar na Baja TT do Pinhal

Três Mazda Proto no “Top Ten” 

Teve lugar este fim-de-semana na região da Sertã aquela que, certamente, será recordada como uma das mais duras provas de Todo-o-Terreno disputadas em solo nacional. A Baja TT do Pinhal chegou a ter momentos dramáticos com pilotos e navegadores a chegarem ao final do primeiro sector selectivo, disputado entre as 10h30 e as 14h00, à beira do colapso, tal o calor que se fez sentir e que dentro dos carros de prova chegou a ultrapassar os 60 graus.

 Foi, assim, sob condições verdadeiramente adversas que Pedro Dias Silva e José Janela garantiram a segunda vitória do ano no Desafio Total Mazda, ao qual juntaram um não menos brilhante quinto lugar da geral. Aliás, não deixa de ser curioso o facto de numa prova tão dura, terem terminado três Mazda Proto no lote dos 10 mais rápidos em prova, facto que serve para sublinhar a fiabilidade dos carros concorrentes ao Desafio, mas também e tenacidade e espírito de sacrifício dos pilotos que animam a competição levada a cabo pela Mazda Motor de Porrtugal e pela Total.

 Com este resultado, Pedro Dias da Silva está mais confortável na liderança do Desafio, voltando a somar 28 pontos (25 da vitória na prova e mais três pelo melhor tempo na Super Especial e em cada um dos Sectores Selectivos). Assim, o piloto de Tomar passa a somar 56 pontos, ao cabo de uma jornada que considerou “das mais duras que alguma vez disputei. Foi uma manhã muito complicada por causa do calor e, além disso, fizemos mais de 100 quilómetros apenas com tracção traseira. Para a tarde tudo correu de forma bem mais “pacífica” e no final conseguimos uma nova vitória e reforçamos a liderança no Desafio. Estamos todos de parabéns.” 

Depois do desaire em Reguengos de Monsaraz que o impediu de terminar a prova, Nuno Tordo/Antóno Serrão “vingaram-se” e garantiram o segundo lugar final no Desafio, numa prova em que o carro esteve impecável, mas “eu sofri muito. Nem consigo descrever o que passei no Sector Selectivo da manhã. Acho que se tivesse que cumprir mais 10 quilómetros isto podia ter corrido francamente mal. Cheguei à Sertã absolutamente desidratado, depois de um esforço hercúleo para trazer o carro até ao final do sector. No meio de tanto esforço este resultado acaba por ser um bom prémio para todos...”

Na mesma linha, Bruno Rodrigues, que este fim-de-semana repetiu o último lugar do pódio, a exemplo do que tinha assegurado na ronda alentejana, foi outro dos pilotos que teve um dia muito duro por causa do calor: “Não sei qual era a temperatura no carro, mas seguramente não era nada saudável. Estou muito contente com a performance e comportamento do meu Mazda Proto e só tenho pena de não ter conseguido tirar mais partido, mas a certa altura a única preocupação era chegar ao final e arrefecer. Conseguimos mais um bom resultado e acho que estamo no bom caminho em termos de desenvolvimento deste novo Mazda Proto, que ainda tem algum trabalho para fazer, mas cuja base é excelente.”

Quartos classificados à chegada à Sertã, Pedro Salgueiro/Luís Ribeiro foram mais um exemplo do quão difícil for completar os 190 quilómetros do Sector Selectivo matinal. Segundo o piloto: “hoje que não cometemos erros foi o calor a complicar-nos a vida. O Luís Ribeiro sentiu-se mal e tivemos que parar durante algum tempo. Temi pela saúde dele. Foi de facto muito complicado. Conseguimos chegar ao final e somámos mais 12 pontos, portanto nem tudo foi mau...” 

De referir que a dureza da secção matinal foi tal que várias equipas se viram obrigadas a abandonar, maioritariamente devido às altas temperaturas – acima de 42 graus – que foram sentidas ao final manhã. Foi este o caso de duas das formações concorrentes ao Desafio Total Mazda: Floriano Roxo/Nuno Roxo, Pedro Oliveira/Ricardo Oliveira. Pelo caminho, ficariam ainda Francisco Gil/Filipe Rasteiro, devido ao sobreaquecimento do motor do seu carro, e Bruno Oliveira/Paulo Marques, que abdicaram na ligação do parque de assistência para o parque de partida para o segundo sector selectivo, em Oleiros, com um problema na caixa de velocidades.

 O Desafio Total Mazda prossegue com a Baja TT Idanha-a-Nova, a disputar nos dias 8 e 9 de Setembro, novamente com organização da Escuderia de Castelo Branco.

 Classificação Final

1º Pedro Dias da Silva/José Janela (Auto Julio), 6h09m57s
2º Nuno Tordo/António Serrão (Hydraplan), 6h32m36s
3º Bruno Rodrigues/Ricardo Claro (Auto São Cristovão), 6h53m29s
4º Pedro Salgueiro/Luís Ribeiro (Julião e Filhos), 7h59m24s

sábado, 17 de junho de 2017

Maio, Martins e Grancha fazem história na Baja TT do Pinhal

Arnaldo Martins já é campeão nacional e Pedro Grancha estreia-se a ganhar 

António Maio, em motos, Arnaldo Martins, nos quads, e Pedro Grancha, em SSV, foram os grandes vencedores da Baja TT do Pinhal 2017. A prova organizada pela Escuderia Castelo Branco no eixo compreendido entre os concelhos de Oleiros, Proença-a-Nova e Sertã ficou marcada por alguns duelos, como o de Bühler e Maio nas motos, pelo muito calor e por pistas técnicas e exigentes.

 Tal como em 2016, António Maio foi o piloto mais rápido na Baja TT do Pinhal. O piloto oficial da Yamaha protagonizou um duelo renhido com Sebastian Bühler, que chegou a andar muito tempo na frente, e obteve um triunfo importante para revalidar o título de campeão nacional. Depois de começar a prova em segundo, Maio acabou o primeiro dia de competição na frente, fruto do melhor tempo registado em SS1. Já hoje, não aguentou o ritmo de Bühler, que bateu toda a gente em SS2, mas respondeu na mesma moeda e acabou a ronda organizada pela Escuderia Castelo Branco como vencedor.

  “Consegui o principal objectivo, que era sair daqui com uma vitória e garantir a liderança do campeonato. Foi uma prova dura, com muitos quilómetros. Ontem optei por um ritmo mais tranquilo, mas acabei por vencer o SS1. Sair à frente hoje acabou por ser uma vantagem porque não apanhei pó. Ainda apanhei um carro no percurso que me atrapalhou um pouco mas fiz uma prova limpa sem qualquer percalço. Tive uma pequena queda, perdi algum tempo, mas numa prova tão longa, são coisas que acontecem. Neste último sector, tinha de atacar pois estava em desvantagem. Tinha 16 segundos para recuperar. No início mantive um ritmo mais calmo e no final percebi que estava ainda com capacidade e força para atacar e foi isso que fiz. Ataquei e ganhei com uma boa vantagem”, afirmou António Maio.

 Depois de um confronto renhido, Sebastian Bühler perdeu rendimento e não conseguiu manter a indefinição até ao fim. O piloto explicou, já no final, que ficou sem a protecção do guiador no manípulo esquerdo e isso contribuiu para que a embraiagem da sua WR 450 F deixasse de funcionar, o que contribuiu para a perda de tempo.

 Luís Teixeira concluiu a sua participação na Baja TT do Pinhal no terceiro posto absoluto e venceu a classe (TT3), enquanto Fernando Ferreira foi quarto e triunfou em TT1.

  Arnaldo Martins de fio a pavio

 Na classificação dos quads, Arnaldo Martins (Suzuki) venceu sem apelo nem agravo e sagrou-se campeão nacional após a ronda organizada pela Escuderia Castelo Branco. O piloto dominou por completo a Baja TT do Pinhal. Não só ganhou em termos absolutos como foi sempre o mais rápido. Numa prova bastante dura em que concluíram apenas dois concorrentes, Joni Fonseca concluiu a sua prestação com o segundo lugar, mas quase a 15 minutos de Martins.

“Sou campeão nacional este ano. Em cinco corridas consegui cinco vitórias. Tudo isso é reflexo do trabalho da minha equipa. Relativamente à corrida, foi espectacular, com um traçado muito bonito. Algumas partes técnicas, outras mais rápidas. Adorei. Apanhámos muito calor, alguma chuva, tudo à mistura, mas correu bem”, afirmou Arnaldo Martins.

  Grancha estreia-se a vencer nos SSV

 A corrida dos SSV foi extremamente disputada e Pedro Grancha, que já foi campeão nacional de TT em automóveis (ano de 2005), alcançou a sua primeira vitória nesta categoria. O piloto de Cascais não começou da melhor forma. No prólogo fez apenas o oitavo tempo, com João Lopes e Bruno Santos a serem os mais rápidos. Mas à medida que os adversários tiveram problemas, como Pedro Santinho Mendes que chegou a liderar após SS1, subiu à primeira posição e já não a largou. O momento em que Grancha colocou o seu Can-Am à frente de toda a concorrência foi mesmo antes do final de SS2. No último sector selectivo, o piloto, navegado por Tomás Neves geriu e deixou Bruno Martins, que foi segundo, a 1m07s, e Ricardo Carvalho, em Yamaha, a 1m27s.

“Foi uma prova muito dura. O percurso estava muito degradado. Custou-nos bastante, até porque estamos sem pneus. Foi suada, mas soube bem. Mas já vimos que conseguimos andar na frente”, afirmou Pedro Grancha na chegada ao final da Baja TT do Pinhal.

 Com a conclusão da Baja TT do Pinhal, os respectivos campeonatos fazem uma pausa e regressam em Setembro, com nova organização da Escuderia Castelo Branco. É a Baja TT Idanha-a-Nova, que se realiza nos dias 8 e 9 de Setembro. Antes disso, destaque para a jornada do campeonato nacional de Super Enduro, que tem lugar já no próximo sábado, dia 24, às 21 horas, na pista do Lanço Grande, e para a ronda portuguesa do campeonato do mundo de Enduro, em Castelo Branco, de 21 a 23 de Julho.

 Top-3 nas motos

1º António Maio Yamaha WR 450 F 5h00m10s
2º Sebastian Bühler Yamaha WR 450 F a 2m21s
3º Luís Teixeira Yamaha WR a 17m09s

 Top-3 nos quads

1º Arnaldo Martins Suzuki 5h26m10s
2º Joni Fonseca Yamaha YFZ 450 a 14m40s

 Top-3 nos SSV

1º P. Grancha/T. Neves Can-Am Maverick X3 XRS 5h22m17s
 2º Ricardo Carvalho Yamaha YXZ a 1m11s
 3º David “Tubarão” Can-Am Maverick X3 XRS a 2m28s

Ricardo Porém forçado a abandonar

Piloto da South Racing liderava a corrida quando teve de parar 

Ricardo Porém, acompanhado por Luís Marques que tinha sido o mais rápido a cumprir o prólogo que se disputou ontem e que liderava a Baja TT do Pinhal foi forçado a abandonar aquela que é a terceira jornada do Campeonato Nacional de Todo-o-Terreno. Um problema na transmissão do Ford Ranger no início do primeiro setor seletivo do dia não permitiu que o piloto de Leiria continuasse em competição.

 Para o piloto da equipa South Racing que participa no Campeonato Nacional da modalidade aos comandos de uma Ford Ranger, “estávamos na frente da corrida, estava a conseguir imprimir um bom ritmo quando se partiu a transmissão. Não tivemos mesmo condições para continuar em prova e fomos forçados a abandonar. As corridas são mesmo assim. Agora há que continuar a trabalhar para a próxima competição. Ainda temos algum tempo até lá, é só em Setembro, por isso há muito trabalho pela frente e a conquista do título continua na mira”, revela Ricardo Porém.

 Tendo em conta que a Baja TT Rota do Douro foi adiada, o Campeonato Nacional de Todo-o-Terreno prossegue nos dias 8 e 9 de Setembro, altura que se vai dusputar a Baja TT Idanha-a-Nova.

sexta-feira, 16 de junho de 2017

Sertã foi palco da apresentação do Dakar 2018

ASO revelou principais novidades

 A vila da Sertã foi palco da apresentação daquela que será a 40ª edição do Rali Dakar que de 6 a 20 de Janeiro decorre na América do Sul.

 Na apresentação que esteve a cargo de Xavier Gavory, responsável máximo do serviço de competidores, e de José Carmona, representante dos pilotos portugueses no Dakar 2018, estiverem os pilotos Ricardo Porém, atual lider do Campeonato Nacional de Todo-o-Terreno; Ruben Faria, que já conquistou um segundo lugar no Dakar; Ricardo Leal dos Santos, que já venceu uma etapa desta mítica competição; António Maio, campeão nacional de todo-o-terreno, entre outros jovens pilotos que ambicionam um dia participar e quem sabe vencer o Dakar, tal como Sebastian Bühler.

 O evento inseriu-se no programa da Baja TT do Pinhal, jornada do Campeonato Nacional de Todo-o-Terreno organizada pela Escuderia Castelo Branco, que se disputa este fim de semana e na qual estão presentes cerca de 150 pilotos a competir em quatro das cinco áreas abrangidas pela mítica maratona de todo-o-terreno.

 O Dakar 2018 arranca no dia 6 de janeiro de 2018 em Lima capital do Peru. A prova será composta por 15 dias de competição contando com um dia de descanso no dia 12 de Janeiro em La Paz, Bolívia. Este ano, e pela primeira vez, a cidade argentina de Córdoba recebe a final do Dakar 2018 no dia 20 de Janeiro.

Primeira vantagem para Ricardo Porém

Duelo em perspectiva com João Ramos para o segundo dia de prova 

Nas duas passagens pelo prólogo da Baja TT do Pinhal Ricardo Porém e João Ramos foram os maiores protagonistas. O líder do campeonato nacional, ao volante de uma Ford Ranger, estabeleceu a melhor marca na primeira vez que cumpriu a distância da especial, enquanto na segunda foi a vez do adversário, com uma Toyota Hilux, realizar o melhor tempo. Cumpridos os primeiros 19,14 quilómetros, Porém está na frente e é seguido por Ramos. Os dois estão separados por 11,38 segundos. Alejandro Martins, também em Hilux, é terceiro, a 48,48 segundos do líder.

 Com as temperaturas a baterem nos 40º, os concorrentes da terceira ronda do campeonato nacional entraram em competição às 17 horas. O calor não intimidou Ricardo Porém. O jovem piloto entrou ao ataque e na primeira vez que cumpriu os 9,57 km do prólogo, bateu a concorrência e deixou João Ramos, segundo mais rápido, a 13,15 segundos. Antecipava-se novo duelo depois dos dois terem mostrado que são fortes candidatos ao título nacional de 2017 desde o início do ano. E para dar continuidade a esta tendência, o portuense respondeu ao ataque de Porém. Na segunda passagem pelo prólogo, foi o mais forte e recuperou 1,77 segundos. Assim, os dois partem para o dia de amanhã separados por 11,38 segundos.

  “Senti-me bem com o carro. É um prólogo muito estreito, típico da zona onde se desenrola a corrida. Esteve tudo ok. Fizemos uma segunda passagem mais tranquila. Não quisemos arriscar. Amanhã é o verdadeiro dia. São muitos quilómetros, está muito calor. A posição que eu queria era sair em primeiro. Espero que amanhã dê frutos e que amanhã a vitória seja o resultado final”, afirmou Ricardo Porém.

 Vencedor da segunda vez em que as equipas cumpriram a super-especial, João Ramos explica o porquê das diferenças de um confronto para o outro. “Na primeira passagem, perdi muito tempo. O prólogo é extremamente técnico e longo. É dos mais exigentes que já fiz. Dado à falta de conhecimento da nossa parte, porque o pouco tempo que há no treino não permite ganhar o conhecimento habitual do que é um prólogo e como tal, o Ricardo surpreende com o fantástico tempo que fez. Na segunda passagem, tive a experiência da primeira, baixei dez segundos e ainda assim lhe ganhei”, explicou João Ramos.

 Além do embate pelo primeiro lugar, destaque, também, para o duelo entre Alexandre Franco (BMW Evo X1), quarto classificado, e Nuno Madeira (Kia Sportage), que ocupa a quinta posição. As duas equipas estão separadas por 3,5 segundos.

Na categoria T2, Rui Sousa impôs a força da sua Isuzu D-Max. O líder do campeonato nesta classe foi o mais rápido e deixou César Sequeira, campeão em título, a 34 segundos. José Mendes, que participa ao volante de um Mitsubishi Pajero, é terceiro.

 No T8, Nuno Tordo comanda a classificação da categoria com uma vantagem superior a 20 segundos sobre Filipe Nascimento. O líder desta classe ocupa o segundo posto do Desafio Mazda, competição comandada por Pedro Dias da Silva que se apresentou a um nível muito superior ao da concorrência. O líder tem quase 2m30s de vantagem para Tordo.

 Cumprido o primeiro dia de competição, as equipas preparam-se para o longo dia de corrida de amanhã. A Escuderia Castelo Branco preparou dois sectores selectivos. O primeiro tem partida marcada para as 10h30 e uma distância de 190,84 quilómetros. Durante a tarde, as equipas cumprem mais 136,91 km. Os vencedores serão coroados em cerimónia de pódio a partir das 19h25 na Sertã. 

Top-3 absoluto

1º R. Porém/L. Marques Ford Ranger 17m17,23s
2º J. Ramos/V. Jesus Toyota Hilux a 11,38s
3º A. Martins/J. Marques Toyota Hilux a 48,48s

Rui Sousa vence Prólogo

Rui Sousa / Carlos Silva, levaram a ISUZU D-Max T2 à vitória no Prólogo da Baja TT do Pinhal. A dupla do Team ISUZU Pro Racing, foi a mais rápida a completar as duas passagens pelo sector selectivo de nove quilómetros realizado nas Moitas, junto ao aeródromo de Proença a Nova.

 Embora no final, Rui Sousa tenha identificado alguns pontos a rever na afinação da D-Max o líder do campeonato nacional T2, referiu “… sentimos algumas dificuldades de afinação da nossa Isuzu para este traçado que apresenta um piso muito duro, mas vamos reveralguns pontos e queremos continuar na luta pela vitória. Sabemos que vamos ter pela frente uma prova muito dura, em que o calor pode vir a condicionar muito o desempenho de pilkotos e máquinas; por isso vamos partir com alguma contenção para aferir o nosso andamento…” concluiu Rui Sousa. 

Anders Svesson/ João Carvalho, continuam a aprender as provas portuguesas, sendo o calor o seu grande adversário. No prologo foi 6º colocado na categoria T2. “…está mesmo muito calor, e as nossas referencias têm de ser alteradas. Mas adorei o traçado do Prologo e amanhã vamos andar no nosso ritmo…” esclareceu o piloto Sueco.

 Georgino Pedroso / António Rodrigues, cumpriram os objectivos e estão na luta pela vitoria na prova. No prologo terminaram em 3º T8, mas com uma curta diferença para os adversários da frente “…vamos continuar neste ritmo de forma a proteger o carro e a equipa, nunca disputei esta Baja e vamos ter de encontrar um andamento de compromisso..” referiu Georgino Pedroso.

 A Baja TT do Pinhal continua agora com mais dois sectores selectivos de 190 km e 130 km respectivamente, num perímetro correspondente á zona delimitada pelas autarquias que apoiam o evento, Sertã, Oleiros e Proença a Novas, eque tem a organização da Esquderia Castelo Branco.

Ricardo Porém vence Prólogo

Piloto da South Racing líder do campeonato que repetir triunfo 

Ricardo Porém foi o mais rápido a cumprir o prólogo da Baja TT do Pinhal que se disputou hoje em Proença-a-Nova. O piloto de Leiria que venceu e conquistou um segundo lugar nas duas competições que já se disputaram esta temporada, foi o mais rápido numa das duas passagens pelo prólogo de 9,57km’s e termina o dia na frente da prova, com uma vantagem de 13s relativamente ao seu mais direto adversário, João Ramos.

 Aos comandos da Ford Ranger da equipa South Racing, Ricardo Porém que nesta prova se faz acompanhar por Luís Marques, conseguiu imprimir um ritmo rápido e assim cumprir o objetivo a que se propôs, de ganhar para partir para o dia de amanhã na frente da corrida. “O dia de hoje correu bem, o importante era vencer a especial e foi isso que aconteceu. Amanhã partimos na frente. Vai ser necessário gerir muito bem o desgaste físico, já que vai ser um dia muito quente. Também vai ser preciso gerir a vertente mecânica. Espera-nos um dia duro”, revela Ricardo Porém.

 A Baja TT do Pinhal prossegue amanhã dia em que se disputa um setor seletivo de 190,84km’s, com início e fim na Sertã, ao qual se segue um troço de 136,91km’s cronometrados que vão ligar Oleiros a Sertã.

Pedro Dias da Silva lidera Desafio e garante sexto lugar à geral

Foi sob um calor tórrido que arrancou a Baja TT do Pinhal, segunda prova pontuável para o Desafio Total Mazda 2017. Com oito Mazda Proto a marcarem presença na prova levada a cabo pela Escuderia de Castelo Branco, Pedro Dias da Silva/José Janela, vencedores da ronda de abertura desta competição, foram os mais lestos a cumprir a dupla passagem pelo troço de 9,76 quilómetros que constituíam a primeira etapa do evento, com arranque e final junto ao aeródromo de Proença-a-Nova. 

O piloto nabantino esteve absolutamente imparável neste arranque da baja albicastrense e realizou a marca de 18m29,64s, conseguindo, assim, nada mais nada menos que o sexto lugar geral. No final da etapa Pedro Dias da Silva afirmava-se satisfeito, referindo que “tudo correu sem sobressaltos, Apesar de ter deixado o carro ir abaixo no arranque para a primeira especial. A verdade é que andámos bem e estamos prontos para os dois sectores de amanhã, onde, aí sim, queremos estar na frente.”

 Apesar de um atraso na primeira passagem pela especial de Moitas, “por termos encontrado um concorrente com o carro atravessado na pista”, Nuno Tordo/António Serrão asseguraram o segundo melhor tempo ao cabo do primeiro dia, numa etapa em que tudo fizeram “para não correr riscos desnecessários.” Bruno Oliveira/Paulo Marques foram os terceiros melhores neste primeiro dia, mesmo com “um pequeno engano no percurso na primeira passagem e uma saída de estrada na segunda. Perdemos algum tempo mas nada de grave.” 

Com um andamento controlado para evitar percalços, Bruno Rodigues/Ricardo Claro terminaram a etapa com o quarto posto em termos de Desafio. Francisco Gil/Filipe Rasteiro ficaram melhor colocados do que esperavam, já que imprimiam um ritmo muito cauteloso. O quinto lugar neste primeiro dia deixou-os bastante satisfeitos e esperançados numa boa prova amanhã.

 Os irmãos Pedro e Ricardo Oliveira tiveram arranque sem nada a assinalar, enquanto Floriano Roxo/Nuno Roxo, na sequência de um toque na primeira passagem pela especial, viram este seu primeiro dia muito condicionado, ficando-se pelo sértimo lugar do Desafio. Menos afortunados foram Pedro Slagueiro/Luís Ribeiro, que perderam muitos minutos na segunda passagem, retidos numa vala, necessitando de ajuda exterior para regressar à pista.

 A etapa de amanhã conta com dois sectores selectivos, um de 190 e outro de 136 quilómetros, aguardando-se, assim, uma etapa exigente, em particular devido às altas temperaturas que são esperadas para esta zona do país.

 Classificação (após a 1ª Etapa)

 1º Pedro Dias da Silva/José Janela, 18m45,64s
2º Nuno Tordo/António Serrão, 21m09,52s
3º Bruno Oliveira/Paulo Marques, 21m13,62s
4º Bruno Rodrigues/Ricardo Claro, 21m32,9s
5º Francisco Gil/Filipe Rasteiro, 21m43,77s
6º Pedro Oliveira/Ricardo Oliveira, 23m14,91s
7º Floriano Roxo/Nuno Roxo, 25m19,73s
8º Pedro Salgueiro/Luís Ribeiro, 40m51,74s

Baja TT do Pinhal arrancou com duelos emocionantes

António Maio, Arnaldo Martins e Pedro Santinho Mendes comandam as respectivas categorias

Foi sob um calor intenso que os concorrentes começaram mais uma edição da Baja TT do Pinhal. No final do primeiro dia de competição, António Maio (motos), Arnaldo Martins (quads) e Pedro Santinho Mendes (SSV) são líderes nas respectivas categorias. Os concorrentes já cumpriram o prólogo e o primeiro sector selectivo. O destaque vai para o confronto nos SSV em que os três primeiros estão separados por dez segundos.

 Nas motos, Sebastian Buhler e António Maio foram protagonistas de um duelo que já se antecipava. Os dois pilotos, ambos em Yamaha, foram os mais fortes. Primeiro coube ao número dois estabelecer a melhor marca, no prólogo, e liderar a ronda organizada pela Baja TT do Pinhal. Mas com uma vantagem ligeiramente superior a cinco segundos, não havia margem para gerir o que quer que fosse. O actual campeão nacional entrou para SS1 – que ligou Proença-a-Nova à Sertã – ao ataque e não só recuperou do atraso como passou para a frente da classificação geral com quase 20 segundos de vantagem para o seu principal rival. Luís Teixeira observa este duelo à distância. Também em Yamaha, o piloto foi sempre terceiro, mas sem conseguir acompanhar o ritmo dos dois mais fortes. No final do dia está já a mais de dois minutos de Buhler e Maio mas lidera a sua classe, que é o seu grande objectivo.

 Para o líder da Baja TT do Pinhal, não houve problemas de maior. “Correu tudo bem. Tive uma pequena saída nesta especial, assustei-me um pouco. O terreno está muito escorregadio. Mas depois consegui imprimir um ritmo bom, forte, sem arriscar muito. O prólogo não correu de feição, fiquei sem travão nos últimos quilómetros, mas estou bem. Acho que estou em condições para amanhã atingir o meu objectivo, que é a vitória”, afirmou António Maio.

 Nos quads, destaque para a prestação de Arnaldo Martins. O piloto do Suzuki foi o mais rápido na super-especial e no primeiro sector selectivo da Baja TT do Pinhal e concluiu o dia com 1m30,27 segundos de vantagem sobre Filipe Martins. Luís Pimenta ocupa o último lugar do pódio, mas já a mais de três minutos do líder.

 Para Arnaldo Martins, a tarde de competição foi muito positiva. “O traçado é espectacular, mesmo ao meu gosto. Tive um pequeno percalço num controlo de velocidade, mas fora isso, correu bem. Vamos ver como corre amanhã. Se tiver de atacar, ataco, se tiver de gerir, vou fazer a gestão”, explicou o comandante na classificação reservada aos quads.

 A prova dos SSV está ao rubro com os dois primeiros classificados separados por apenas 1,67 segundos. Na super-especial, a dupla do Polaris João Lopes/Bruno Santos foi a mais forte. A equipa deixou Pedro Santinho Mendes em segundo e Rui Serpa em terceiro. Mas durante os 31,44 quilómetros do primeiro sector selectivo, o piloto do Can-Am Maverick X3 XRS conseguiu ser mais rápido do que os então líderes e assumiu o comando. Bruno Martins, que se atrasou no prólogo, foi o mais rápido em SS1 e acabou o dia em terceiro. Os três primeiros têm apenas 10,55 segundos a separá-los.

 Amanhã, a Baja TT do Pinhal continua para as motos, quads e SSV com dois sectores selectivos. O primeiro do dia, segundo da prova, tem 136,91 quilómetros de extensão e começa às 7h30. O segundo arranca às 13 horas e apresenta um percurso com 160 km. 

Top-3 nas motos

1º António Maio Yamaha WR 450 F 36m33,89s
2º Sebastian Buhler Yamaha WR 450 F a 19,59s
3º Luís Teixeira Yamaha WR a 2m08,32s

 Top-3 nos quads

1º Arnaldo Martins Suzuki 38m26,67s
2º Filipe Martins Kawasaki KFX 450R a 1m3027s
3º Luís Pimenta Suzuki LTR 450 a 3m14,95s

 Top-3 nos SSV

1º Pedro Santinho Mendes Can-Am Maverick X3 XRS 39m27,26s
2º Filipe Martins Polaris RZR XP Turbo a 1,67s
3º Luís Pimenta Can-Am Maverick X3 XRS a 10,55s

Mais de 100 equipas no regresso à Sertã

Motos, Quads, SSV e Troféus prometem corridas animadas

 Depois das jornadas encharcadas de Góis e do Gavião e das corridas quentes e empoeiradas de Loulé e Reguengos de Monsaraz será de novo a zona centro a receber a quinta jornada do Campeonato Nacional de Todo-o-Terreno onde se esperam corrida bastante competitivas. Com organização da Escuderia Castelo Branco a Baja TT do Pinhal sediada na Sertã vai também utilizar pistas dos concelhos de Proença-a-Nova e Oleiros.

  Patrão ausente. Maio e Bühler os candidatos à vitória

 Na competição Moto António Maio e Sebastian Bühler são os candidatos à vitória. O campeão António Maio (Yamaha) lidera com duas vitórias já conquistadas esta temporada. O jovem Sebastian Bühler (também em Yamaha) soma igualmente dois triunfos, mas falhou uma prova.

 Mário Patrão (KTM) já mostrou estar ao nível dos adversários, mas sofreu uma queda na derradeira corrida onde apesar de ter ido ao pódio o coloca de fora desta corrida. Outras participações a seguir com atenção são as de Luís Teixeira (Yamaha), na Classe TT3, António Pereira Na Classe TT2 e Fernando Ferreira (Yamaha), David Megre (KTM) e Martim Ventura (Yamaha) na Classe TT1 aos quais se junta o piloto da Promoção Daniel Silva (Suzuki) que a jogar em casa pode surpreender.

  Arnaldo Martins pode sagrar-se campeão na Sertã 

Com quatro vitórias em outras tantas corridas disputadas, Arnaldo Martins (Suzuki) arranca com todo o favoritismo na competição Quad. Terá como principais adversários Filipe Martins (Kawasaki) e Joni Fonseca (Yamaha). Uma quinta vitória de Arnaldo Martins garantirá ao piloto de Cabeceiras de Basto o título nacional

  Nos SSV são mais de uma dezena os candidatos à vitória 

As corridas no SSV estão num nível de competitividade nunca visto. Na prova anterior os três primeiros terminaram separados por 17s. Um pódio com três pilotos de marcas diferentes Polaris, Yamaha e Can-Am e com todas elas a organizarem troféus ou taças cujos apoios são muito significativos.

 Lidera o campeonato Bruno Martins piloto da CanAm e o primeiro a vencer esta temporada. Atrás dele estão três pilotos todos com os mesmos 50 pontos. Santinho Mendes vencedor no Gavião e Vitor Santos também pilotos Can-Am estão a par com João Lopes piloto Polaris que venceu nas duas corridas. Também piloto Polaris o atual campeão nacional está a somente dois pontos deste trio. Separados por 1 segundo em Reguengos e por 1 ponto no campeonato estão João Monteiro a jovem revelação da temporada e o experiente Ricardo Carvalho segundo em Reguengos e que venceu a edição 2016 desta prova beirã. Todos eles são candidatos à vitória numa lista que não se esgota por aqui com uma lista de quase 60 inscritos onde pontuam pilotos como Ruben Faria, Pedro Grancha, Rui Serpa, Pedro Carvalho ou Francisco Esperto

  338 quilómetros cronometrados 

A Baja TT do Pinhal arranca na sexta-feira com um prólogo de 9,57km’s que se realiza junto à Pista de Aviação das Moitas, em Proença-a-Nova seguindo-se um setor seletivo de 31,44km’s que termina na Sertã. No Sábado pilotos e equipas terão de cumprir um troço de 136,91km’s cronometrados, que vai ligar Oleiros, Proença-a-Nova e Sertã, ao qual se segue mais um setor seletivo de 160,04km’s com início e fim na Sertã.

 Classificações (após quatro provas)

Moto: 1º António Maio (Yamaha), 90 pontos; 2º Sebastian Bühler (Yamaha), 70; 3º Mário Patrão (KTM) 68; 4º Luís Teixeira (Yamaha), 50; 5º David Megre (KTM), 38.

Quad: 1º Arnaldo Martins (Suzuki), 100 pontos; 2º Filipe Martins (Kawasaki), 40; 3º Vitor Caeiro (Yamaha), 29; 4º Luís Pimenta (Suzuki), 22; 5º Fábio Ferreira (Yamaha), 20.

SSV: 1º Bruno Martins (Can-Am), 65 pontos; 2º Pedro Mendes (Can-Am), Vitor Santos (Can-Am) e João Lopes (Polaris), 50; 5º João Dias (Polaris) 48;