A dupla de Portalegre chegava à ronda da Escuderia Castelo Branco como líder da competição e com hipóteses de fechar já as contas do título. Depois de um positivo 3º lugar no Prólogo de sexta-feira, Nuno Matos já tinha ultrapassado os seus dois adversários diretos no sector seletivo matinal quando foi obrigado a desistir com a quebra de uma rótula de triângulo de suspensão.
“Neste momento estamos obviamente desiludidos mas as corridas são mesmo assim”, analisou Nuno Matos pouco depois do primeiro abandono da época. “Tínhamos passado pelo João (Ramos) que estava furado e pelo Miguel (Barbosa) que estava parado, portanto estávamos em boa posição para tentar garantir o título. Contudo, cerca do Km 20 demos um toque numa pedra que danificou uma rótula de triângulo de suspensão. Foi essa peça que acabou mesmo por ceder ao km 50, obrigando-nos a parar. Não havia forma de prosseguir. Claro que pensámos imediatamente nas implicações para o campeonato. Os nossos parabéns ao João (Ramos) e ao Victor (Jesus). Vamos para Portalegre para dar o nosso melhor e lutar até ao último metro pelo título”, concluiu o piloto do Opel Mokka Proto.
A derradeira prova do CNTT será realizada entre 27 e 29 de outubro, nos míticos trilhos da Baja de Portalegre, naturalmente a prova mais especial do ano para Nuno Matos e Filipe Serra.
