A Scuderia Goldentrans/DURA com Alexandre e Rui Franco estiveram presentes este fim-de-semana na Baja de Almanzora, prova pontuável para o Campeonato Espanhol de Todo o Terreno e Taça Ibérica de Todo o Terreno, com esta presença da equipa na prova disputada na região de Almería, a representar a sua estreia em provas além-fronteiras.
A dupla de Alenquer procurava nesta prova somar mais alguns pontos para a Taça Ibérica, mas o começo de prova não foi fácil, pois ao serem os últimos a irem para a pista no prólogo, fê-los sair por duas vezes atrás de concorrentes mais lentos, vendo a sua classificação bastante prejudicada logo no arranque da prova. O muito pó seria um adversário muito sério logo no primeiro dia de corrida, a que se juntou ainda uma avaria no terratrip, que levaria a dupla a realizar todo o primeiro sector sem esta importante ferramenta de navegação, o que aliado ao muito pó e ás ultrapassagens, os levou a perderem-se em algumas ocasiões.
Ainda assim, Alexandre e Rui Franco vieram em plena ascensão e no último dia de prova viriam mesmo a ganhar a primeira passagem pelo sector inicial entre os T2, terminando a prova andaluz num excelente décimo posto absoluto e terceiro na categoria T2, depois de ao longo de mais de 400 kms terem recuperado vinte cinco posições, com a Nissan Navara T2 preparada e assistida pela Prolama Competição a revelar uma fiabilidade notável numa prova com um nível de dureza bem acima das provas portuguesas.
No final da prova, Alexandre e Rui Franco que contam com os apoios da Goldentrans, DURA Automotive Systems e Eni diziam que “esta foi uma experiência única. Encontrámos uma realidade bem diferente da que encontramos no Nacional de Todo o Terreno, com esta Baja de Almanzora a revelar-se como uma prova bastante difícil, quer a nível da navegação, quer da gestão da mecânica, uma vez que o piso é bastante duro e a extensão da prova faz com que tenhamos sempre presente vários factores”.
No final da prova, o alenquerense Alexandre Franco contava ainda que a equipa foi “muito penalizada no prólogo, pois fomos o último carro a partir e com cerca de dois quilómetros percorridos em cada uma das passagens, apanhámos os concorrentes que saíram á nossa frente, sem que estes permitissem a ultrapassagem. Acabámos por partir para o primeiro sector com muita gente para ultrapassar e felizmente foi isso fizemos. Subimos cerca de vinte cinco posições ao longo de toda a prova e foi bastante motivador vencer o primeiro sector de sábado. Em suma, este foi um resultado bastante positivo e que supera as nossas expectativas. Não posso deixar de agradecer a toda a equipa, em particular ao Ricardo Batista e ao meu navegador, que desde domingo á saída de Reguengos, fizeram com que fosse possível a nossa presença nesta prova, uma vez que a mesma não estava dentro do nosso projecto desportivo para este ano”.
Com este resultado, a dupla portuguesa assume virtualmente a vice-liderança da Taça Ibérica, sendo a melhor classificada entre as que correm com viaturas da Categoria T2.