domingo, 29 de agosto de 2010

Nuno Matos a 142km de ser o 3º português a conquistar um título internacional de TT


- Piloto português lidera a Categoria T2 na Baja Hungria
- Adversário mais directo está a 18m55s minutos da formação nacional
- Etapa de amanhã compreende 3 sectores de 33, 102 e 7 km, respectivamente


É de Portalegre e está a cerca de centena e meia de quilómetros de conquistar um título internacional de todo-o-terreno. Mais concretamente são 142 os quilómetros que o piloto Nuno Matos e o navegador Filipe Serra têmamanhã de percorrer para comemorar uma nova vitória na Taça FIA de Bajas, ao nível da Categoria T2, desta feita, na Baja Hungria. Cumpridos os dois primeiros dias da prova magiar, os 18m55s de vantagem em relação aomais directo adversário traduzem a superioridade da formação Isuzu D-Max inscrita pelo Cetelem |Fedima |Team, pelo que só um imenso azar poderá impedir a equipa de somar mais um triunfo, um resultado que permitiráassegurar a conquista virtual do título.

Na primeira vez em que está a disputar um campeonato internacional, o portalegrense Nuno Matos está a umpequeno passo de ser o terceiro piloto português a conquistar um título internacional de todo-o-terreno, seguindoassim o exemplo de Carlos Sousa e Rui Sousa, os únicos que no passado cometeram essa proeza.

Na realidade, só mesmo o azar poderá impedir a dupla Nuno Matos/Filipe Serra de sagrar-se vencedora da Taça FIA de Bajas, ao nível da Categoria T2. No final do segundo dia de prova da Baja Hungria, a formação do Cetelem /Fedima / Team lidera com 18m55s minutos de vantagem para os segundos classificados e, para a consagração nopódio final, apenas faltam disputar três sectores selectivos e um total de 142 quilómetros, a disputar durante amanhã de amanhã (domingo).

Os portugueses não escondem “alguma ansiedade pela derradeira etapa, porque é o dia em que podemosconquistar um sonho que era impensável há pouco mais de quatro anos, quando cumpri a minha primeira épocacompleta no Campeonato Nacional. Hoje disputámos cerca de 250 quilómetros ao cronómetro e as coisas nãopodiam ter corrido melhor. A Isuzu D-Max não foi mais vítima do mais pequeno problema, o que é reflexo doexcelente trabalho desenvolvido pelos técnicos da equipa, conquistámos uma vantagem apreciável sobre o maisdirecto adversário e só temos pena que os percursos não fossem mais interessantes e selectivos, até por nãofavorecerem as características do nosso carro”.

Para a derradeira etapa de amanhã, Nuno Matos está determinado em apostar “num ritmo de compromisso, com oobjectivo de manter a concentração, mas também de nos colocar ao abrigo de qualquer percalço. Se nãoacontecerem imprevistos, amanhã podemos comemorar um feito que não era de todo expectável no início do ano,mas a verdade é que toda a equipa merece o título, em função da forma como trabalhou ao longo da temporada. Resta-nos aguardar pelo dia de amanhã, na certeza, porém, que primeiro que tudo é preciso chegar ao pódio e evitar deslumbramentos”.