O arranque da Baja Serra de Monchique, quarta prova do Campeonato de Portugal de Todo-o-Terreno, ficou marcado pela muita chuva que caiu ao longo de todo o dia no barlavento algarvio. Apesar de não ter chovido durante a realização da super-especial, o terreno estava naturalmente muito escorregadio, o que dificultou o desempenho dos pilotos. Carlos Sousa assinou a segunda marca e pode ver aumentar a sua vantagem no comando do campeonato, pois o seu mais directo perseguidor, Miguel Barbosa, não concluiu a super-especial, pelo que amanhã irá arrancar muito atrasado.
Mais uma vez este ano a chuva marcou presença na super-especial de uma prova do CPTT. “Naturalmente que o terreno estava difícil, mas não foi um problema. A super-especial correu-nos bem e o tempo perdido representa pouco, pois a verdadeira corrida é amanhã. Para além disso estamos na posição ideal de partida, logo atrás do Filipe (Campos), pelo que poderemos controlar melhor a corrida”, frisou Carlos Sousa.
Amanhã os dois Sectores Selectivos vão ser marcados pelo piso escorregadio. “Ainda não definimos a estratégia. Gostava de tentar ganhar, mas temos também de pensar no campeonato e num terreno tão difícil como este está e onde errar é muito fácil, se não sentir confiança ou perceber que estamos a arriscar demasiado, vou optar por garantir o segundo lugar e os pontos para o campeonato, até porque o Miguel (Barbosa) está muito atrasado, com poucas possibilidades de somar muitos pontos, e o Filipe (Campos) já ficou uma vez em branco, pelo que para nós ganhar era excelente, mas ser segundo também é muito bom”, concluiu o piloto apoiado pela TMN.
A decisão da Baja Serra de Monchique faz-se amanhã num Sector Selectivo de 150 quilómetros, que vai ser percorrido por duas vezes, a primeira logo às 8h00 da manhã e a segunda a partir do meio-dia.
