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A dias de iniciarem mais uma prova do Campeonato Nacional de Todo-o-Terreno, Nuno Matos e Filipe Serra estão prontos para entrarem de novo em competição, desta vez na primeira edição da Baja TT Rota do Douro. A equipa alentejana aproveitou os últimos dias para efectuar algumas intervenções no Opel Mokka Proto. Concluído esse trabalho, procura tirar o máximo partido do carro no lindíssimo traçado junto ao Douro e que recupera troços do antigo Rali de Portugal.
A Baja TT Rota do Douro é uma das grandes novidades do Campeonato Nacional de TT. Baseada em Vila Nova de Gaia, tem um traçado em linha com uma envolvente paisagística muito bonita, com destaque para a zona do Douro Vinhateiro. É neste contexto que Nuno Matos e Filipe Serra não escondem o entusiasmo e definem como grande objectivo chegar ao fim da prova.
“Quando soubemos que o campeonato deste ano ia ter uma prova na zona do Douro ficá-mos muito curiosos. À medida que soubemos mais informações relacionadas com esta ba-ja, o nosso entusiasmo cresceu. Não fomos felizes em Idanha-a-Nova e sentimos a neces-sidade de obter um bom resultado. Durante estes dias que tivemos entre as duas provas, voltámos a investir bastante na preparação do Opel Mokka Proto. Estamos com muita vontade de competir nos trilhos mais a Norte da temporada. Confesso que vai ser especi-al poder correr numa zona que é Património da Humanidade e queremos aproveitar ao máximo esta nossa participação. Estamos focados em completar esta prova e sabemos, que sem percalços, podemos lutar por uma posição entre os primeiros”, afirmou Nuno Matos.
A Baja TT Rota do Douro realiza-se nos próximos dias 26 e 27 (sexta e sábado) com partida e chegada em Gaia. O Gondomar Automóvel Sport desenhou uma prova com um prólogo e dois sectores selectivos que totalizam 302,55 quilómetros contra o cronómetro.
O início da competição para o primeiro a partir está marcado para sexta-feira às 15h30 com o arranque do prólogo. No dia seguinte, os concorrentes têm um primeiro sector selectivo às 9h30 entre Gaia e Régua. São 203,97 km com passagem pelas serras da Aboboreira, do Marão e do Alvão. Quase no final, há uma zona espectáculo na pista de off-road, em Murça. No regresso, o segundo sector selectivo tem 93,28 km de distância, e mais uma vez as equipas andam em trilhos que já foram troços do Rali de Portugal. O percurso passa pelas zonas de Lamego, e as serras de Montemuro, Alvarenga e Freita.
“Sempre fui um apaixonado pelo desporto automóvel, em particular ralis e Todo-o-Terreno. Apesar de ser de Portalegre, fui muitas vezes ao Norte para ver passar os me-lhores do campeonato do mundo de ralis. É por isso que esta prova vai ser especial. Pela primeira vez, vamos passar por locais tão icónicos e especiais”, concluiu o piloto da Opel Mokka Proto Team.
