A Scuderia Goldentrans/DURA esteve muito perto de obter a vitória na Categoria T2 nas 24 Horas de Fronteira, com o triunfo a escapar na última hora da prova, quando uma rótula da suspensão cedeu na Nissan Navara da equipa alenquerense.
Com um line-up de pilotos que contava com dois estreantes absolutos na prova e um estreante absoluto em competições, a Scuderia Goldetrans/DURA cedo se assumiu como uma fortíssima candidata á vitória na Categoria T2, com Alexandre e Rui Franco a procurarem obter a sua segunda vitória na prova.
“Esta prova era mais um grande desafio para a Scuderia Goldentrans/DURA. Eu já tinha feito a prova por duas vezes, a primeira sob o comando da Prolama e no ano passado, com a colaboração irrepreensível da equipa dos Orange Juicers, uma vez que o meu amigo Eduardo Rodrigues acedeu gentilmente ao nosso convite, numa prova em que acabámos por ganhar ao nível da Categoria T2”, começou por contar Alexandre Franco.
Já no que diz respeito á edição deste ano da prova alentejana, o piloto alenquerense começou por contar que “este ano a coordenação da corrida foi da nossa inteira responsabilidade e posso dizer que esteve ao mais alto nível. Na qualificação não tivemos tarefa fácil, pois com muito tráfego na pista, não conseguimos uma volta limpa e não fomos além do 38º lugar”, que equivalia ao segundo melhor crono na categoria T2 para a equipa composta por Alexandre Franco, Rui Franco, Pedro Ruivo e Alexandre Mota.
“Já na corrida, consegui fazer um excelente arranque e ganhámos cerca de quinze posições logo na volta inaugural. Daí em diante, fizemos uma corrida sempre em crescendo, subindo posições ao longo da prova, para chegarmos à vigésima terceira hora de corrida na sétima posição absoluta e líderes da Categoria T2, com cinco voltas de avanço para os segundos. Nessa altura, a sorte nada quis com a nossa equipa. Sem que nada o fizesse prever e numa altura em que rodávamos com um ritmo já bastante calmo, a rótula da suspensão cedeu e não nos restou outra alternativa senão sermos rebocados para a box, onde a equipa técnica da Prolama fez um verdadeiro contra-relógio para nos recolocar em pista. Infelizmente perdemos mais de quarenta e cinco minutos com tudo isto e fomos relegados para o segundo lugar no T2, depois de termos dominado a categoria durante mais de metade da corrida”, prosseguiu Alexandre Franco.
Em jeito de balanço sobre a 16ª edição da prova, Alexandre Franco reconhece que “no final, ficamos com um sabor algo amargo de missão meia-cumprida. Não foi o pior dos resultados, mas não foi o que tivemos na mão. Resta-me agradecer à Prolama pela forma como preparou e assistiu o nosso carro, assim como aos restantes pilotos da equipa, caso do Alexandre Mota, que teve uma estreia digna de um Campeão, ao meu grande amigo e igualmente grande piloto Pedro Ruivo, ao meu irmão Rui, assim como a toda a maravilhosa equipa que nos acompanha pela excelente prestação que todos tiveram. Fica desde já a minha promessa, que para o ano lá estaremos para tentar concluir o que não conseguimos este ano”.
Apesar do muito tempo perdido com o problema mecânico, a Scuderia Goldetrans/DURA acabaria a prova no segundo lugar da Categoria T2, sendo a melhor equipa portuguesa na categoria e realizando a melhor volta da corrida no que ao T2 diz respeito.