Nestas 3 etapas, realizadas entre os dias 9 e 11 de Janeiro, foram percorridos quase 2000 km dos quais quase 900 dizem respeito ás especiais.
A 5ª etapa começou em Arequipa (Perú) e a 7ª acabou em Salta (Argentina).
Foram 3 dias de prova bastante duros, em que o piloto Pedro Bianchi Prata atravessou diversos obstáculos para conseguir sempre chegar ao fim. Na 5ª prova após passar no 1º wp deixa de constar nas tabelas de classificações. Horas mais tarde chega a informação de que ocorreu uma falha técnica na sua moto o que resultou na sua chegada em 151º com uma penalização de 5h.
“O dia em tudo correu mal! Realmente a Husqvarna é uma moto muito boa e resistente, fez mais de 90 km da etapa sem água no radiador e com a parte elétrica toda derretida .... e depois 270 km de ligação...chegamos ao acampamento às 2 da manhã trocamos o motor e as 5h30m já estávamos outra vez na estrada!” Pedro Bianchi Prata
Na 6º etapa, parte na posição 151º e permanecendo acordado há 36 horas, termina na posição 50 na classificação da etapa, ultrapassando já nos últimos momentos cerca de 70 concorrentes. Na classificação geral fica em no 69º lugar.
"Amigos!! Ainda estou em prova !!!! Estou á 36 horas acordado, mas feliz pois conseguimos resolver tudo!!! Hoje andei rápido e passei muita gente!! Amanhã já estamos na Argentina :) Ainda falta muito Dakar!!! Obrigado pelo vosso apoio!!" Pedro Bianchi Prata
Na última etapa destes 3 dias, que foi uma etapa maratona, o piloto arranca de Calama e termina em Salta na Argentina na posição 98 da classificação geral.
Os percursos efetuados nestas etapas foram diferentes dia após dia. Passaram da areia para grandes estradões rochosos onde os riscos e os danos foram cada vez maiores.
