A dupla Miguel Barbosa/Miguel Ramalho terminou a primeira etapa do Rally TT Vodafone Estoril-Portimão-Marrakech em quarto lugar, com um atraso de 8,44 minutos em relação ao líder da prova. Na Super Especial de Grândola, o piloto da BP ULTIMATE VODAFONE TEAM fez o quarto crono, gastando mais sete segundos do que o mais rápido, enquanto no sector selectivo disputado à tarde, também na zona de Grândola, repetiu o lugar mas com mais 8,40 minutos do que Filipe Campos.
Como o próprio Miguel Barbosa tinha previsto no sábado, antes portanto da partida para a estrada, as limitações que lhe foram impostas para esta prova por causa de ser considerado piloto prioritário pela FIA, impediram-no ontem de dispor de um carro capaz de o ajudar a fazer frente aos adversários. «Logo na Super Especial percebi que o carro se arrastava, e à tarde, então, ainda sofremos mais», afirmou. Com 170,88 quilómetros, o sector selectivo era «muito arenoso» e isso, claro está, faz com que a potência dos carros assuma uma importância ainda maior. Ora, com menos 500 rotações do que é costume, difícil era, de facto, que o piloto da BP ULTIMATE VODAFONE TEAM andasse, ou conseguisse andar, ao mesmo ritmo do que os seus adversários.
Embora reconhecendo que também houve «alguns erros de percurso», Miguel Barbosa não conseguiu calar a insatisfação em relação à diminuída performance do carro de que dispõe em virtude das tais limitações. «Vou continuar a dar o meu melhor, naturalmente, mas é demasiado evidente que não consigo ultrapassar determinados obstáculos», disse, numa clara alusão ao facto de o motor não responder como ele pretende.
Amanhã, segunda-feira, disputa-se a segunda etapa da prova. Durante a manhã os pilotos terão de percorrer um sector selectivo de 188,88 quilómetros em Odelouca, enquanto à tarde disputarão um outro, muito mais pequeno, 14,78 quilómetros, na zona de Portimão.
