Já tinha passado para o comando quando foi forçada a parar
“Pas de chance”. Dito em francês, a lingua comum à maioria da caravana e traduzido à letra para “sem sorte”, foi a expressão usada por Elisabete Jacinto para definir o seu desempenho na 4ª etapa do Africa Eco Race, hoje disputada entre Mrhimina e Agadir. Aos comandos do MAN TGS do Team Oleoban Man Portugal, a piloto portuguesa continua a ser a mais rápida em corrida, mas também a menos bafejada pela sorte. Liderava confortavelmente a especial de 300 quilómetros quando, a 20 do final, foi obrigada a parar com uma avaria idêntica à ocorrida em Outubro, na primeira etapa do Shamrock.
“Tive mesmo pouca sorte. Ultrapassámos o Scania do Kovacs, ainda no início da especial. Passámos mais três carros e estava tudo a correr na perfeição quando, já perto do fim, o motor calou-se. Pensámos de imediato no que tinha ocorrido no Shamrock, com uma válvula do Common Rail e o Marco foi à procura da avaria. Conseguimos colocar o motor a trabalhar, mas apenas em modo de segurança e fomos em ritmo reduzido até à linha de chegada. Depois e já com mais calma, descobriu-se que o problema tinha origem em duas vávulas, uma eléctrica e outra mecânica. Foi pena, porque teriamos decerto feito um grande tempo, mas temos todas as condições para continuar a lutar pela vitória” explicou Elisabete Jacinto no final da etapa.
Amanhã a caravana fica todo o dia em Agadir, onde terá lugar o dia de descanso.
Classificações:
Etapa
Auto: 1ºSchlesser/Debron (Buggy Schlesser), 2h56m29s; 2º Lethier/Lurquin (Buggy Schlesser), a 3m14s.
Camiões: 1ºEssers/Pauw/Baeten (MAN), 3h59m28s; 2º Kovacs/Czegledi/Toth (Scania), a 3m29s; 3º Elisabete/Velhinho/Cochinho (MAN), a 16m10s.
Geral
Auto: 1ºSchlesser/Debron (Buggy Schlesser), 14h51m37s; 2º Lethier/Lurquin (Buggy Schlesser), a 5m15s.
Camiões: 1ºKovacs/Czegledi/Toth (Scania), 17h27m59s; 2º Elisabete/Velhinho/Cochinho (MAN), a 22m50s.
