quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Vitória categórica de Elisabete Jacinto


Piloto do MAN ganha por mais de 30 minutos frente ao Tatra de Tomecek

Depois de, na 3ª etapa do Shamrock 2009, a adaptação à condução do novo MAN TGS nas dunas, ter obrigado a piloto portuguesa a perder algum tempo, Elisabete Jacinto conseguiu hoje mais uma notável performance, averbando um triunfo categórico na 4ª etapa. A piloto do Team Oleoban/MAN Portugal gastou menos 35m12s que o segundo classificado para percorrer os 437,48 quilómetros de sector selectivo, tendo ainda ficado muito próximo do Top 10 dos automóveis, onde Stephane Peterhansel num BMW, voltou a triunfar.

“Era uma etapa bem durinha, com muitas pistas de montanha, muitas valas de perigo 3. Tinha também algumas zonas rápidas e aí voamos a 120 e 130 km/h”
, refere Elisabete Jacinto que acrescenta: “Na primeira passagem fui obrigada a fazer uma paragem, porque o roll-bar externo estava a partir-se e tivemos de colocar umas cintas para o segurar. Houve ainda uma válvula do ar que estava avariada e tinhamos de estar sempre a encher o respectivo pneu. Na assistência a equipa funcionou na perfeição e a meia hora deu para colocar tudo em ordem. Eu aproveitei e fiz uma especial limpa, onde retirei quase quinze minutos ao tempo da primeira passagem. Ultrapassei o Tomecek que teve um fair-play notável, já que logo na primeira vez que accionámos o sentinel, ele encostou para nos deixar passar”.

Classificação da 4ª etapa
Auto: 1º Peterhansel/Cottret (BMW), 4h47m39s; 2º Novitsky/Schulz (BMW), a 9m35s; 3º Lethier/Lourquin (Schlesser), a 39m32s.
Camião: 1º E.Jacinto /Velhinho/Cochinho (MAN), 6h35m55s; 2º Tomecek/Moraveck (Tatra), 35m12s; 3º Kovacs/Czegledi/Toth (Scania), a 1h18m05s.

A organização apresenta a 5ª etapa como sendo a mais bonita especial do Rally de Marrocos 2009. Travessia de dunas, navegação, prazer de conduzir em pistas arenosas e a magia das paisagens: todos os ingredientes estão reunidos para que o espectáculo se torne memorável. Para começar, 50 km de uma pista arenosa, onde os talentos de navegação e condução serão colocados à prova. Depois, um primeiro fora de estrada através de dunas antes de encontrar uma pista rolante e numerosas pistas paralelas, ao longo de 40 Km. É então que a fase mais dura começa, com 20 km de travessia de pequenas e grandes dunas, seguindo o azimute 230. Para aqueles que conseguirem passar, a recompensa é imediata: um belo “oued” coberto de areia para seguir ao longo de 30 km, até chegar a M'Hamid.