sábado, 31 de outubro de 2009

Rui Sousa enfrenta dificuldades


O primeiro dia da 23ª edição da Baja de Portalegre não correu de feição ao piloto da ISUZU/ ELF. Entrando ao ataque no prólogo, Rui Sousa acabou por ver o motor da D-Max parar a poucos metros da tomada de tempo, com um inexplicável problema eléctrico que acabou por condicionar o resultado final.

Com este primeiro incidente, Rui Sousa foi o 13º a sair para o 2ª sector selectivo, onde cedo começou a sentir as dificuldades inerentes ao muito pó que reveste as pistas alentejanas, conforme referiu o piloto; “…o pó foi só o primeiro de muitos problemas que sentimos durante a tarde. As falhas eléctricas da manhã voltaram a reaparecer e o rendimento do carro começou a ressentir-se com algumas falhas de embraiagem que nos condicionaram o andamento, tornando-se quase impossível de fazer os ganchos mais apertados. Já perto do final do sector a ISUZU acabou por imobilizar-se e neste momento ainda não sabemos a causa exacta…” concluiu Rui Sousa já na Zona de Assistência em Portalegre.

A equipa técnica da Prolama está neste momento a desenvolver todos os esforços para colocar a D-Max de novo na corrida, possibilidade concretizada pelo sistema “super-rali” que esta prova tem por regulamento.

Após a assistência à Isuzu Rodeo de Afonso Batista e à viatura de Paulo Sousa, que continuam nas luta das respectivas categorias, a azáfama continua no espaço da equipa, de forma a recuperar a D-Max e a Pick-Up do Team Consilcar que também acabou por não atingir o final do sector; “…vamos trabalhar durante a noite para colocar em condições os dois carros que apresentam problemas, mas estamos conscientes que podemos ter alguma surpresa que inviabilize a presença do Rui e do Edgar amanhã na prova. De qualquer forma é muito importante que a D-Max volte à prova para continuarmos a testar alguns elementos mecânicos…” declarou o responsável técnico da Equipa.

Amanhã a corrida desenrola-se em dois sectores selectivos de 140 km e 240 Km respectivamente. Pela manhã em direcção a Sousel e Fronteira, e durante a tarde mais para norte na região de Gavião e Alter do Chão, num traçado cheio de armadilhas típicas da Baja de Portalegre.