Depois do habitual interregno de verão, o Campeonato Português de Todo-o-terreno está de regresso. Nuno Matos, actual líder do agrupamento T2, vai a Beja em busca de mais um bom resultado.
Beja receberá nos próximos dias 5 e 6 de Setembro a rentrée do CPTT, num total de cerca de 310 quilómetros percorridos em redor daquela cidade Alentejana. Sábado, para além das habituais verificações técnicas, o programa da prova prevê uma Super Especial com cerca de 6 quilómetros a disputar em Vila Azedo. Para Domingo está reservado um sector selectivo com pouco mais de 150 quilómetros a percorrer duas vezes. Com 25 equipas a responderem à chamada do Clube Automóvel do Algarve e do Clube Beja TT, a prova alentejana conta com algumas ausências, para além do actual líder do campeonato absoluto Carlos Sousa, a recuperar de uma operação a uma hérnia discal, mais duas ausências de vulto no agrupamento T2 onde Pedro Silva Nunes e Jorge Plácido não marcarão presença.
“Infelizmente não contaremos com as presenças do Pedro Silva Nunes e do Jorge Plácido. O Pedro depois da desclassificação no Rali Transibérico decidiu não participar mais este ano e o Jorge está ainda a recuperar do acidente sofrido na mesma prova. É pena, pois são 2 equipas que fazem muita falta ao nosso campeonato, não apenas pelo lado desportivo mas também humano. Além disso, e independentemente de lutarem pelos mesmos objectivos que nós, são antes de mais amigos, por isso não posso deixar de lhes endereçar uma palavra de conforto e desejar que voltem o mais rapidamente possível.” disse Nuno Matos.
Faltando ainda disputar 3 provas, o título do campeonato T2 pode ficar já decidido a favor de Nuno Matos e Jaime Cortes, mas a dupla Portalegrense prefere não levar essa pressão para a prova.
“As pistas de Beja não têm sido as que mais gosto no Campeonato, no entanto, lutaremos por fazer um bom resultado. Ainda assim, teremos que fazer uma gestão inteligente da corrida porque temos objectivos bem definidos no Campeonato. Sabemos que nos podemos sagrar campeões em Beja, mas deixaremos a matemática de parte e tentaremos abstrairmo-nos disso, não cometeremos loucuras, nem andaremos obcecados, até porque, ainda faltam 3 provas. A pressão está do lado de quem terá a obrigação de terminar e recuperar os pontos que temos de avanço. Infelizmente a nossa Isuzu D-Max ainda não está pronta e não poderemos efectuar nenhum teste antes da prova, o que seria importante depois desta longa paragem. No entanto, acredito que contaremos com a excelente fiabilidade e desempenho da nossa D-Max, bem como dos pneus Fedima para enfrentar a dureza e calor que de certo se farão sentir durante a prova.”
