O Rali Vodafone Transibérico, que amanhã inicia a sua parte competitiva, marca
o arranque do “Memorial José Megre”, um troféu que o Automóvel Club de
Portugal decidiu instituir com o propósito de homenagear o homem que criou e
dinamizou o todo-o-terreno em Portugal – José Megre, falecido no início deste
ano.
Este troféu será composto pelas três provas de todo-o-terreno organizadas pelo
ACP: Rali Vodafone Transiberico, Baja de Portalegre 500 e 24 Horas TT
Vodafone Vila de Fronteira.
O “Memorial José Megre” destina-se a todos pilotos e co-pilotos, nacionais e
estrangeiros, que participem nas provas acima referidas.
Quanto ao Rali Vodafone Transibérico, compareceram às verificações
administrativas e técnicas 53 equipas, sendo de realçar a ausência da dupla Rui
Sousa-Carlos Silva, por problemas na preparação da Isuzu D-Max, uma vez que
um atraso na entrega de peças não terá permitido a evolução competitiva que a
equipa pretendia para esta prova.
Recorde-se que estamos perante a terceira competição da Taça do Mundo FIA
de Todo-o-Terreno e quinta pontuável para o Campeonato de Portugal
Vodafone de Todo-o-Terreno, sendo ainda válida para o Troféu Ibérico TT.
Em termos desportivos, a nota dominante vai para o despique entre os nomes
mais importantes do TT nacional – caso de Carlos Sousa, Filipe Campos e
Miguel Barbosa, entre outros – e alguns pilotos estrangeiros de grande
nomeada que nos visitam, como o francês Guerlain Chicherit, que praticamente
já tem garantida a vitória na Taça do Mundo, do espanhol Nani Roma, que faz
entre nós a sua estreia aos comandos de um BMW X3, ou do russo Boris
Gadasin, tradicionalmente muito rápido nas suas anteriores participações em
provas portuguesas.
O primeiro dia competitivo inicia-se por uma super-especial de
aproximadamente 3 quilómetros, a realizar na zona da Cidade Desportiva de
Abrantes, que definirá a ordem de partida dos concorrentes para o sector
selectivo com cerca de 180 quilómetros, terminando a etapa no bivouac em
Castelo Branco.
