
Carlos Sousa teve um primeiro dia de Rali Transibérico bastante complicado. Na super-especial corrida logo de manhã na região de Abrantes fez um pião e perdeu cerca de 20 segundos, o que o obrigaram a largar para o sector selectivo da tarde, realizado nos arredores de Castelo Branco, apenas no 10º posto da geral. Por esse facto perdeu muito tempo no pó de outros concorrentes, terminando o dia apenas no quarto lugar, mas mesmo assim segundo de entre os pilotos que marcam pontos para o Campeonato de Portugal de Todo-o-Terreno.
O começo do Transibérico não foi o que o piloto de Almada desejava, mas “ainda falta muita corrida. De manhã na super-especial fizemos um pião e deixámos o carro ir abaixo duas vezes quando o tentávamos colocar no sentido correcto, tarefa que ficou também mais complicada devido ao pó que levantámos. Com esse percalço perdemos cerca de 20 segundos, o que em pouco mais de dois quilómetros ditou um atraso muito grande na ordem de partida”, afirmou Carlos Sousa.
O líder do CPTT começou da melhor forma o Sector Selectivo da tarde, mas depois “começámos a apanhar muito pó e pilotos que dificultaram as ultrapassagens. Na fase inicial, conseguimos ser os mais rápidos em pista, mas depois isso foi impossível. Acabámos por perder muito tempo, mas já estamos em quarto e ainda falta muita corrida. Amanhã vamos arrancar numa posição melhor e espero conseguir imprimir um ritmo forte que nos permita recuperar pelo menos parte do atraso”, rematou o piloto apoiado pela TMN.
O Rali Transibérico ruma amanhã até território espanhol. Serão duas passagens por um Sector Selectivo de pouco mais de 140 quilómetros, com partida e chegada em Valverde del Fresno, sendo que a etapa vai terminar em Mérida.
Classificação após o primeiro dia:
1º F. Campos/J. Batista (BMW X3), 2h18m32,2s
2º G. Chicherit/T. Thorner (BMW X3), a 3m31,8s
3º N. Misslin/J.M. Polato (Mitsubishi Pajero) 6m02,5s
4º Carlos Sousa/Andreas Schulz (Mitsubishi Racing Lancer), a 7m09,6s