domingo, 4 de janeiro de 2009

Adélio Machado é o melhor português nos automóveis


Depois de detectada a falta de rendimento do Toyota Land Cruiser na etapa de ontem: “o tampão do gasóleo estava coberto por fita americana para não ser violado e, quando partimos não o descobrimos. Resultado, não havia circulação de ar e o depósito não «respirava» reduzindo a entrada do combustível e a perda de rendimento, não passava dos 130km/h”.

Nesta segunda etapa do Dakar Argentina – Chile Adélio Machado cotou-se como o melhor piloto português ao concluir a especial na 74ª posição da geral entre os automóveis. Depois da especial rápida do dia de ontem, os pilotos hoje, sentiram grandes dificuldades com o terreno, bastante mole, provocando os primeiros atascanços em catadupa: “não foi nada fácil desembaraçar-nos de algumas situações mais complicadas. Os primeiros quilómetros da etapa eram bastante rápidos, mas, rapidamente nos deparamos com as primeiras dificuldades com terra e areia muito mole, para além de muita vegetação «fesh-fesh». A passagem dos carros da frente provocaram muitos trilhos. Foi a primeira verdadeira especial do Dakar” afirmou no final da tirada dos 237 quilómetros cronometrados o piloto da Padock Competições que teve o seu primeiro momento de solidariedade e espírito do Dakar para com os seus compatriotas: “A parte final era de loucos! Com muitos carros enterrados e em dificuldade. Ainda reboquei o Francisco Inocêncio e o Martine Pereira que estavam em grande dificuldade, para além de duas equipas francesas. O Dakar também vive de grande espírito de entre ajuda, são estas razões que também me levam a aceitar este grande desafio” contou Adélio Machado, algo exausto antes de partir para os derradeiros! 600 quilómetros que o levam até ao bivouac em Puerto Madryn”, levando consigo o lugar de melhor português ao cabo das duas primeiras etapas da mais mediática e apetecida prova de todo-o-terreno do mundo.