Pedro Silva Nunes e Paulo Torres não tiveram o arranque esperado, muito por culpa da chuva que caiu nos últimos dias em Portalegre e que deixou o piso do prólogo da Baja 500 Portalegre muito enlameado. O elevado peso do Mitsubishi Pajero, quando comparado com os adversários directos, penalizou o andamento do piloto, que averbou apenas o sétimo tempo entre os concorrentes do Agrupamento T2.
No final deste primeiro dia da derradeira prova do Campeonato de Portugal Vodafone de Todo-o-Terreno, Pedro Silva Nunes considerou que “o resultado não foi o ideal mas foi possível, face às circunstâncias. Por um lado, as condições de aderência foram melhorando à medida que os carros passaram, pois a pista ia ficando mais limpa, por outro tenho um carro que é mais pesado que o dos meus mais directos adversários, o que me penaliza face ao estado lamacento em que se encontrava o piso. E a atestar o que estou a dizer, basta ver que o Termens, um piloto rápido, mas que foi dos primeiros a partir, só me ganhou três segundos”, explicou.
Mas o piloto do Mitsubishi Pajero sabe que a Baja Portalegre é muito especial. “Numa prova como esta, face à extensão do que está para vir, o resultado de hoje não é o mais importante, pois é a partir de amanhã que tudo vai ser decidido. As previsões apontam para que pare a chuva, pelo que acredito que estarei em condições de lutar pela vitória, mas será necessário ter alguma cabeça” disse a terminar.
Amanhã os pilotos terão pela frente 390 quilómetros ao cronómetro, divididos em dois Sectores Selectivo, um de 140 e outro de 250 quilómetros.
Classificação Oficiosa da Classe T2:
1º Rui Sousa/Carlos Silva – Isuzu D-Max 6m47,5s
2º Francisco Esperto/Filipe Palmeiro – Nissan Navara, a 1,0s
3º Edgar Condenso/Nuno Silva – Isuzu D-Max, a 5,3s
Press AvMMedia - Pedro Silva Nunes