Em 2018 piloto da Bühler Racing Team venceu em todas as disciplinas
Sebastian Bühler, foi o grande vencedor da competição moto da jornada de encerramento do Campeonato Nacional de Rally Raid que se disputou em Reguengos de Monsaraz. Numa jornada que contou com diversos pilotos que vão participar na próxima edição do Dakar, Sebastian Bühler impôs-se diante de António Maio e Bruno Santos.
Numa temporada marcada por um acidente que o obrigou a uma paragem por mais de dois meses, Sebastian Bühler conseguiu, mesmo assim, neste ano de 2018, somar um impressionante conjunto de vitórias: duas no Campeonato Nacional de Todo-o-Terreno - as únicas em que participou – com destaque para o triunfo na 32ª edição da Baja Portalegre 500, a conquista do Troféu X-Trophy de resistência com vitórias em todas as corridas, vitórias na Categoria Open do Campeonato Nacional de Enduro, um triunfo na jornada de Pegões do Troféu Yamaha e agora, a menos de um mês do arranque para o Dakar, conquista o seu primeiro triunfo no novo Campeonato de Rally Raid vocacionado para a navegação.
Sebastian Bühler revela a importância de ter participado nesta prova como forma de se preparar para o grande desafio que é o Rali Dakar: “A corrida correu muito bem. Conseguimos terminar sem quedas, que é o mais importante nesta fase. Participar nesta corrida é sempre um ótimo treino de navegação. Esta é uma competição em pista e, por isso, não é muito similar ao que vamos encontrar no Dakar, mas foi um excelente treino. Aqui o ritmo é sempre mais baixo que em outras provas, embora tenham existido algumas zonas iguais às que encontrámos na Baja de Reguengos, nas quais foi possível acelerar. O percurso era muito interessante. A organização está de parabéns”.
Sobre a sua participação naquela que é a prova rainha do todo-o-terreno o jovem piloto esclarece relativamente ao seu principal objetivo: “a minha missão é terminar. Vou fazer um dia de cada vez e tentar dar o meu melhor sem arriscar demasiado para chegar ao fim e aprender o máximo possível. Nesta prova vou tentar não falhar na navegação e ter bastante cuidado na travessia das dunas. Temos o exemplo do ano passado: as várias desistências logo na primeira semana fazem-nos perceber que é perigoso. Comigo vai o meu mecânico. Alugámos um espaço numa equipa espanhola que serve só para transportar o material e o mecânico de bivouac para bivouac. Vou ter de trabalhar bastante nas notas e nas etapas-maratona, a preparar a mota.