Depois de ter conquistado na passada semana o título de Campeão Nacional TT3 no Campeonato Nacional de Todo-o-Terreno, Mário Patrão subiu este fim de semana ao terceiro lugar do pódio da quarta e penúltima jornada do Campeonato Nacional de Rally Raid que se disputou no Marco de Canaveses. Com este resultado, o piloto apoiado pelo CRÉDITO AGRÍCOLA que cumpriu os 422km cronometrados desta competição em 8h25m39s, ascende à terceira posição do Campeonato da modalidade.
Apesar de estar ainda debilitado devido a uma lesão na mão direita que contraiu enquanto disputava o Rali de Marrocos, o piloto de Seia, também apoiado pela BAHCO, iniciou-se a prova da melhor forma e terminou o primeiro dia, em que se cumpriram 283km, no terceiro posto da categoria Race. Na segunda etapa, de 139km, que se realizou no dia seguinte fez segundo na sua classe.
Apostado que está em se preparar da melhor forma para as exigentes pistas a que o Rali Dakar já nos habituou, Mário Patrão ressalva a importância de participar nas provas de navegação a roadbook e revela-se satisfeito pelo resultado desta competição que encara, acima de tudo, como um grande treino para a prova rainha do todo-o-terreno mundial que se está a aproximar.
“A prova de Marco de Canaveses correu bem. Foi muito exigente. São muitas horas em cima da mota, mas também é isso que importa destacar e que é importante para o Dakar. O Dakar é uma prova de navegação, por isso nada melhor do que participar neste tipo de corridas para ganhar ritmo, treinar”, revela o piloto, que relativamente à organização e imagem da competição acrescenta “Esta é uma prova muito querida do público, tem sempre uma moldura humana muito interessante que dá mais vida à competição. O percurso também era espetacular, com paisagens muito interessantes e um traçado com vários tipos de piso: desde pistas rápidas a troços mais lentos e sinuosos”, acrescenta o piloto apoiado pela MAÇONLUX que no entanto mostrou algum descontentamento face às regras aplicadas na prova. “O Campeonato iniciou-se com algumas regras que entretanto foram alteradas e há pilotos que não têm noção dessa situação. Somos penalizados sem sabermos, sem ter noção do porquê e sem ter como validar essa situação”.
Com o Rali Dakar a aproximar-se participar na derradeira jornada do CNRR é ainda uma incógnita para o piloto apoiado pela BAU que deixa a garantia de competir na última etapa do Campeonato Nacional de Todo-o-Terreno, o Raide TT de Góis que se realiza a 24 e 25 de Novembro.