O Campeão Nacional 2016 iniciou a sua participação com um terceiro lugar no prólogo onde perdeu alguns segundos atrás de um concorrente mais lento, porque a organização se esqueceu de dar ao piloto português uma posição de partida corresponde ao seu estatuto de piloto prioritário FIA. Ultrapassado esse contratempo o piloto voltou a rubricar o 3º melhor tempo nos 100 quilómetros cronometrados do primeiro setor seletivo, acabando por terminar a etapa em 2º lugar.
“As provas espanholas são estruturalmente bastante diferentes das portuguesas seja pela sua marcação como pelo tipo de pistas que utilizam. Dei por mim na primeira passagem, onde eramos o terceiro carro em pista, a achar que estávamos a trilhar percursos onde não se passava há muitos, mas mesmo muitos anos. Claro que na segunda passagem já estava tudo marcado e tornou-se bem mais fácil e até bastante mais rápido”, revela Nuno Matos que, todavia, manifestava no final da etapa a sua preocupação com os travões do Opel Mokka. “Poderíamos ter feito um pouco melhor não fora continuarmos a ter problemas de travões para os quais ainda não encontrámos a solução. Vamos conseguindo contornar a situação, mas se esta noite a nossa equipa conseguir resolver este problema poderemos tentar amanhã fazer ainda melhor. Quero desde já dar os meus parabéns ao Alejandro que está a fazer uma excelente corrida e fico muito contente por dois portugueses estarem na frente desta importante competição”.
De salientar que a Baja TT Dehesa Extremadura é ainda pontuável para a Taça Ibérica de Todo-o-Terreno e para o Troféu Terras do Grande Lago Alqueva 2018 (em conjunto com a Baja TT Capital dos Vinhos de Portugal) Nuno Matos foi 4º classificado. Amanhã a prova cumpre mais dois setores seletivos de 110 km cada um.
