Piloto da Honda chegou a estar virtualmente no comando do rali
Depois de duas vitórias consecutivas, a segunda das quais com o handicap de abrir a pista, Pedro Bianchi Prata partiu hoje para a penúltima etapa absolutamente focado em reduzir ou mesmo anular os 13m19s que o separavam do líder da prova.
Com enorme determinação atacou de forma absolutamente eficaz durante quase 400 quilómetros onde abriu a pista ganhando progressivamente vantagem de tal forma que o colocava virtualmente no comando do rali, já que chegou a ter mais de 13 minutos de vantagem para Harite Gabari. Infelizmente acabou por ser traído por uma nota de Roadbook como aqui explica:
“Ataquei desde o inicio, nunca baixei os braços e ao km 210 no abastecimento já tinha 13 minutos de avanço. Continuei ao ataque pois estava decidido a aumentar a vantagem, mas ao km 368 não consegui encontrar o caminho correto e o Harite apanhou-me, perdi muito tempo pois a imagem do roadbook não estava precisa. Foi o único erro nos 420 km de especial mas que me custou muito caro. É espetacular ir a abrir toda a especial e escolher as nossas próprias linhas. Ainda faltam 178km e o rally só acaba no parque fechado, não vou baixar os braços. Obrigado a todos que me fazem acreditar e que acreditam em mim”, referiu Pedro Bianchi Prata à chegada de uma especial onde foi 2º classificado e mante a 2ª posição da classificação geral.
Amanhã disputa-se a sétima e derradeira etapa desta competição africana que, ao longo de 178km ligará Tendrara a Oujda, uma especial como habitualmente mais curta, mas que poderá ser decisiva na classificação final. Pistas rápidas que vão alternar com passagens de montanhas, campos, oueds que exigem total concentração e uma navegação irrepreensível.