Rita Oliveira, aos comandos de um Polaris RZR 1000 Turbo preparado pela JL Racing e navegada por Luís Engeitado, realizou na 30ª edição da Baja Portalegre 500 a sua melhor prestação desportiva desde que no início de 2014 se estreou em competição. A 13ª posição da classificação final absoluta na categoria UTV de uma corrida duríssima com um derradeiro troço de 350 quilómetros e que contou com mais de 50 equipas inscritas, não deixa por isso de ser um resultado ingrato para quem, bem perto do final, registava o 6º melhor tempo no setor, imediatamente à frente de Stephane Peterhansel.
“Foi uma prova excelente. O ambiente fantástico e o clima ajudaram pilotos e espectadores a usufruírem ao máximo desta magnifica competição! No que diz respeito ao plano desportivo, entrei no prólogo com alguma prudência. No entanto, um problema mecânico no SS1 (80km) fez-nos terminar o 1º dia na 37ª posição. Partimos para o SS2 (350km) motivados e conseguimos imprimir um ritmo muito forte! Fizemos muitas ultrapassagens e chegámos a andar em 6º à geral. Infelizmente, um furo fez-nos perder mais de cinco minutos e, com isso, não conseguimos alcançar o tão desejado top 10 e ficámos em 13° geral,”, salientou no final da prova Rita Oliveira que acrescentou: “estou muito satisfeita com o meu andamento e arrisco-me a dizer que foi a minha prova mais forte de sempre. Agradeço imenso o papel essencial do meu navegador Luis Engeitado. Sem ele ao meu lado não teria sido possível evoluir para fazer esta prova tão longa a este nível. Agradeço também a toda a equipa JLRacing e ao João Lopes que nos preparou o carro ao longo de toda a época”.
A época desportiva de 2016 correu de feição à piloto Vangest que renovou o título de campeã nacional entre as senhoras ao vencer seis das sete provas disputadas, tendo ainda terminado em posições de destaque todas as jornadas que compuseram o calendário desportivo do Campeonato Nacional de Todo-o-Terreno.
