No ano em que cumpre a sua 20ª participação na clássica alentejana (onde se estreou em 1997 como co-piloto do seu irmão), Nuno Matos chega ao final do primeiro dia perfeitamente integrado na luta pelo seu grande objetivo: o título absoluto. O piloto de Portalegre, que pelo segundo ano consecutivo discute o título de campeão nesta prova, começou o dia com um Prólogo algo difícil, apesar do apoio fervoroso do muito público da Baja.
À tarde, no Setor Seletivo de 83,9 kms, Nuno Matos fez uma prova de recuperação pois foi obrigado a partir do 12º lugar na estrada. No final, a equipa do Opel Mokka Proto ficou a 2m21s da liderança mas a apenas 1m38 dos seus adversários diretos na luta pelo título.
“No Prólogo estava tudo a correr bem até à passagem na ribeira. Depois da passagem pela água o carro começou a falhar e demorou alguns segundos até voltar a funcionar. Perdemos algum tempo e isso condicionou a nossa posição de partida para a tarde. Aí, conseguimos impor o nosso ritmo e o único problema foi o facto de termos andado 6 ou 7 kms no pó do Edgar (Condenso), devido a uma falha na ativação do Sentinel. Na última passagem pela ribeira o carro voltou a falhar mas penso que esse problema já foi resolvido pela equipa. A diferença para o João (Ramos) não é significativa porque ainda faltam muitos quilómetros. Correr perante este público fantástico é uma motivação extra e amanhã vamos atacar”, prometeu Nuno Matos.
Amanhã, a 30ª edição da Baja de Portalegre terá os dois setores decisivos na atribuição do título, respetivamente com 171 e 211 kms respetivamente.
