Dadas as características sinuosas do terreno, a motorização gasolina e as maiores dimensões da Toyota Hilux, ao contrário do habitual, a dupla João Ramos / Victor Jesus, decidiu estrategicamente não ir em busca do melhor tempo no prólogo, para assim controlar os seus mais diretos adversários. Apesar do objetivo de ficar pelo 3º tempo no prólogo não ter sido cumprido, acabando por alcançar o 2º lugar, esta estratégia em conjunto com um traçado inicial mais aberto, permitiu recuperar tempo para o primeiro classificado. No entanto, um problema de travões acabou por condicionar a restante prova.
Relativamente à prova de Castelo Branco, João Ramos comentou: “Conseguimos imprimir um forte andamento no início da prova o que se refletiu no tempo obtido no primeiro controlo de passagem (CP1) no entanto, comecei desde cedo a sentir uma menor eficácia do sistema de travagem da Toyota Hilux. Problemas esses que se vieram a confirmar na assistência e que nos obrigaram a eliminar o circuito de travagem da roda de trás do lado esquerdo. Com grande esforço fui gerindo a repartição da travagem de modo a conseguir conservar a 2ª posição. Apesar da vantagem de nove pontos de Nuno Matos, nada está definido face aos pontos que estão em aberto no campeonato. Percorrer grande parte da prova com graves limitações nos travões e mesmo assim obter o segundo lugar, teve o sabor de uma vitória!”
Não há provas do Campeonato Nacional de Todo-o-Terreno nos meses de Julho e Agosto regressando a 9 e 10 de setembro com a Baja TT Idanha-a-Nova, no entanto, a Toyota Hilux inicia já a preparação, para a próxima prova da Taça Ibérica de Todo-o-terreno no país vizinho na sempre competitiva Baja Aragón que faz parte da Taça do Mundo FIA de TT.
