Para Elisabete Jacinto, que competiu aos comandos de uma Volkswagen Amarok, esta edição do rali foi bastante complexa e cansativa. A portuguesa reconheceu que trabalhou bem em conjunto com a sua navegadora e admitiu que esta foi a classificação possível apesar de ter apontado como objetivo principal terminar no pódio: “esta prova não é nada fácil. É muito cansativa e os percursos são deveras complicados. Trabalhámos bem em equipa e fizemos o máximo para ganhar terreno. Mas, a verdade é que havia equipas que conseguiam fazer melhor pois como andávamos sempre muito próximas umas das outras qualquer pequeno erro cometido fazia com que ficássemos para trás. Neste rali acabamos por nunca ter bem a noção onde ganhamos e onde perdemos terreno. Um aspeto positivo foi a performance do carro. Conduzi melhor que nunca pois já conheço bem o carro e acabou por ser o rali em que cavámos menos e em que andámos melhor. Apesar de não termos atingido o objetivo de chegar ao pódio sinto que trabalhei bem e por isso estou satisfeita por ter concluído mais um rali”, contou a portuguesa.
Está quase a chegar ao fim mais um Rallye Aïcha des Gazelles que teve como grande vencedora da categoria Expert a dupla número 407, formada pelas francesas Sylvie Freches e Carol Montillet. Amanhã as participantes chegam a Essaouira onde terá lugar a grande cerimónia de entrega de prémios deste evento único no mundo. Pelo 26º ano consecutivo esta prova de navegação reuniu várias mulheres oriundas de diferentes pontos do planeta as quais, ao longo de nove dias, mostraram perseverança e tenacidade para ultrapassar os desafios que esta competição impunha.
