Elisabete Jacinto e a navegadora France Clèves realizaram hoje em Nice as verificações técnicas e administrativas da 26ª edição do Rallye Aïcha des Gazelles que tiveram lugar em Nice no estádio de l´Allianz Riviera. Durante mais de três horas a equipa foi obrigada a um conjunto de formalidades as quais lhes permitiram serem admitidas naquele que é o maior rali de navegação do Mundo. Não só foi verificada toda a documentação da equipa como também foram controladas as especificações da VW Amarok e a instalação dos aparelhos de controlo do rali: o Iritrak e Unique. De notar que todas as viaturas inscritas nesta prova são de série e têm apenas alterações para aumentar os níveis da segurança das concorrentes.
“Hoje não é um dia particularmente entusiasmante mas temos de estar muito concentradas pois a mais pequena falha pode impedir-nos de participar. Existe uma enorme lista de formalidades a cumprir e temos de provar estar na posse de uma variedade de artigos exigidos pela organização. Embora tivéssemos trabalhado bastante para estar aqui, o dia das verificações é, de facto, a primeira dificuldade a ultrapassar,” explicou Elisabete Jacinto.
Hoje as participantes também receberam o colete identificativo que terão de usar ao longo de todo o rali e que as distingue da restante comitiva da prova. Desta vez a cor utilizada será o verde menta e, como sempre, o brasão real de Armas de Marrocos estará bem visível nos coletes como forma de mostrar o apoio de Sua Majestade o Rei Mohamed VI a esta competição. Por razões de segurança os mapas só serão entregues no início do Prólogo.
Devido às suas características ecológicas e humanitárias, o Rallye Aicha des Gazelles é uma prova recebida com grande entusiasmo pela população marroquina. Aliás, uma das premissas mais importantes deste rali é o seu caracter solidário tendo na sua base o auxílio aos desfavorecidos. Este facto é possível graças à associação “Cœur de Gazelles” que, através do apoio de muitos mecenas, angaria fundos para depois distribuir bens materiais e apoio médico pela população marroquina mais carenciada.