No final da primeira especial a equipa 402, formada por Elisabete Jacinto e France Clèves, registou um desvio de 8.04 quilómetros dos 105 de distância ideal que compunham o trajeto tendo acumulado uma penalização de 9.51 quilómetros, ou seja, mais 1.45 que a dupla número 407, composta pelas francesas Sylvie Freches e Carole Montillet, que continua a liderar a categoria.
Hoje a dupla luso-belga cumpriu a segunda etapa desta competição. Foi de novo uma jornada realizada em torno de El Beida e teve como distância ideal 115 quilómetros para um percurso com dez pontos de passagem obrigatória para a categoria Expert, classe que integra as concorrentes mais experientes desta prova. O dia foi longo e a equipa 402 demorou cerca de 14 horas a terminar a especial que foi marcada por travessias de dunas e passagens de areia que complicaram ainda mais o trabalho de navegação das participantes devido à escassez de pontos de referência.
Na chegada ao acampamento Elisabete Jacinto reconheceu que foi um dia difícil e cansativo: “a etapa de hoje foi muito complexa e tivemos imensas dificuldades pelo caminho. Encontramos todo o tipo de trajetos e ainda passamos algumas dunas. A parte boa é que correu tudo bem e conseguimos ultrapassar a areia sem grande dificuldade. Fomos as primeiras a encontrar o último CP e chegamos já de noite ao acampamento. Foi de facto um dia extenuante”, revelou a portuguesa.
Amanhã cumpre-se a primeira etapa maratona desta grande competição feminina. Esta jornada terá a duração de dois dias e, deste modo, as concorrentes terão que pernoitar no deserto e resolver pelos seus próprios meios quaisquer dificuldades com que se deparem durante a especial. As emoções estão ao rubro e a disputa pelos primeiros lugares é grande.
