A piloto Elisabete Jacinto já está pronta para partir para mais um Africa Eco Race. Para esta edição da maior maratona africana da atualidade a equipa OLEOBAN® vai sair para a estrada mais cedo para poder realizar, no próximo dia 27 de Dezembro, as verificações técnicas e administrativas da corrida que este ano se realizam no Principado do Mónaco.
A formação lusa desenvolveu, ao longo do ano, o camião de competição tendo efetuado alterações mecânicas que o tornam mais competitivo. Para cumprir a agenda estipulada pela organização da prova, a equipa teve de partir para a estrada mais cedo: “A partida do Mónaco obrigou-nos a concluir antecipadamente todas as tarefas e a sair mais cedo de casa. Este ano vamos ter de passar o dia de Natal na estrada, mas para passarmos a noite de consoada com a família fomos obrigados a levar os camiões a Saragoça, ou seja, mais ou menos a meio caminho entre Lisboa e o Mónaco. Só assim conseguiremos passar a noite de Natal em casa e chegar a tempo às verificações” revelou Elisabete Jacinto.
O trio português parte para a corrida com o número 402 e vai enfrentar algumas das melhores formações de camião da atualidade. Os grandes adversários de Elisabete Jacinto serão os pilotos russos da equipa oficial da Kamaz Anton Shibalov, que venceu a classe 4x4 na edição do Africa Race de 2015, e Sergey Kuprianov. O checo Tomas Tomecek, aos comandos do seu Tatra, e o húngaro Miklos Kovacs, em Scania, completam a lista dos opositores da piloto.
Os portugueses reconhecem as dificuldades que terão que enfrentar nesta competição, no entanto, estão confiantes e apostam na fiabilidade da equipa, qualidade de condução e da navegação para conquistarem um bom resultado desportivo.
De uma forma geral o Africa Race 2016 seguirá a mesma linha das edições anteriores em termos de dificuldade e variedade de terrenos. Em Marrocos os pilotos poderão sentir algumas mudanças uma vez que as etapas serão realizadas em pisos menos rochosos. A organização do Africa Race tem a particularidade de encontrar percursos diferentes todos os anos de modo a tornar a corrida sempre surpreendente e desafiante. Outra filosofia que destaca esta prova das demais maratonas de todo-o-terreno é o facto de evitar as longas ligações entre as etapas por forma a poupar os pilotos e respetivas assistências do desgaste físico. Na Mauritânia os participantes vão, mais uma vez, encontrar as majestosas dunas de areia fina que, por norma, se assumem como um dos grandes desafios desta competição.