Manuel Russo Jr. da MRacing, está contente com os desempenhos das equipas por si apoiadas, apesar dos resultados e da pouca sorte que deseja ver alterada já na próxima prova, “Foi um Rallye muito duro, sem dúvida a edição mais dura das 5 em que participámos não só pelo terreno muito castigador mas também pelo ritmo imposto por todo o pelotão que fazia com que as mecânicas sofressem mais e a concentração das equipas tivesse de ser redobrada.
Mesmo nestas circunstâncias penso que todas as equipas cumpriram com as expectativas iniciais, no entanto a sorte da corrida não esteve connosco.
Melhores dias virão seguramente e espero que sejam já para a semana em Portalegre.
Aproveito para, em nome de toda a MRacing, desejar as melhoras ao Mário e que rapidamente volte às lides das corridas.”
Ricardo Porém, mantém o pragmatismo optimista, “O rali de Marrocos foi um rali agridoce para nós. Começamos bem e rapidamente sentimos confiança no carro para impormos o nosso ritmo. Quando já tínhamos praticamente assegurado o 7º lugar, melhor piloto privado, fomos surpreendidos na última etapa com uma situação que nos fez abandonar a prova. Ao km 30 da última especial, quando estávamos no pó do concorrente que seguia à nossa frente, fomos surpreendidos com duas lombas seguidas o que fez com que perdêssemos o controlo da viatura e fez capotar o carro. O balanço não deixa de ser, contudo, muito positivo uma vez que demonstrámos poder bater-nos com os melhores pilotos do mundo da modalidade.”
Mário Raposo olha para trás e analisa, “Como balanço final do rally penso que no primeiro dia cumprimos com aquilo que se podia esperar da nossa equipa. No segundo andámos bem até à avaria, depois foi um duro caminho de adversidades para chegar ao fim. No terceiro dia e fruto de arrancarmos muito atrás, entrámos ao ataque quando deveríamos ter entrado com calma que nos levou a cometer erros que se tornaram irremediáveis. Talvez tenha sido a temperatura a fazer-nos perder o sangue frio!”
Para Alejandro Martins “O balanço do rally é positivo apesar do resultado não ter sido o melhor.
Conseguimos um setup que nos fez sentir muito confortáveis e com um andamento de acordo com o que queríamos, a rodar dentro dos 10/15 primeiros, no entanto as armadilhas de Marrocos estavam à espreita e por duas vezes tivemos que por os nossos dotes mecânicos à prova após cairmos em buracos quando rodávamos no pó de pilotos mais lentos à nossa frente. Os aspectos positivos que retiramos foram a vontade e perseverança que, tanto o Manuel como eu, tivemos para terminar o Rallye pela segunda vez consecutiva.”
