A dupla número 402, formada pela portuguesa Elisabete Jacinto e pela belga France Clèves, aos comandos de uma Volkswagen Amarok, foi a segunda equipa da categoria Expert a cumprir com maior exatidão os 180 quilómetros de distância ideal que compunham o trajeto da segunda etapa do Rallye des Gazelles. Com este resultado a formação luso-belga continua a assegurar a permanência no terceiro lugar deste grande rali de navegação 100% feminino e conseguiu ainda encurtar a distância para a equipa 403, composta pela britânica Jeannete James e a francesa Anne Marie Borg, que, neste momento, lidera a competição.
Elisabete Jacinto, a única participante portuguesa nesta competição, cumpriu os oito pontos obrigatórios do percurso, que ligou Mech Irdane a Nejjahk, no entanto optou, juntamente com a sua navegadora, por seguir pelo trajeto mais rápido: “a grande dificuldade das etapas da categoria Expert é ao nível da navegação. Por vezes torna-se difícil interpretar o relevo que está marcado no mapa e com a escassez de referências no terreno é muito complicado tomar decisões. A certa altura demos connosco sentadas com as cartas no chão e debaixo do sol quente a tentar interpretar o relevo aparentemente incompreensível. No final optámos pelo caminho mais rápido em detrimento do mais curto. Mas, conseguimos encontrar todas as bandeiras e chegámos ao acampamento antes do pôr-do-sol”, revelou a portuguesa.
Hoje disputa-se a terceira etapa do Rallye Aïcha des Gazelles que tem um trajeto circular com partida e chegada em Nejjakh. A distância ideal diverge entre 70 e 110 quilómetros. A grande dificuldade aguardada para este dia será, sem dúvida, a entrada nas majestosas dunas, com mais de 400 metros, do Erg Chebbi. Será uma etapa complexa onde as referências de navegação serão escassas. As participantes da categoria Expert terão que localizar sete pontos obrigatórios.
sábado, 28 de março de 2015
Elisabete Jacinto em segundo na etapa aproxima-se do primeiro lugar
Publicado em sábado, março 28, 2015