Elisabete Jacinto, navegada pela belga France Clèves, ocupa o quarto posto da classificação geral da categoria Expert do Rallye Aïcha des Gazelles depois de concluir a terceira etapa da competição em nono lugar. A dupla com o número 402, aos comandos de uma carrinha Amarock inscrita pela equipa oficial da Volkswagen Vehicules Utilitaires, mantém-se na disputa pelo pódio registando uma penalização de apenas 500 metros em relação à equipa 420, composta pelas francesas Christine Hunka e Delphine Bichoffe, que ocupa o terceiro lugar da tabela classificativa.
A terceira etapa desta prova de navegação, cujo percurso teve início e chegada em Nejjakh, contou com a travessia das dunas do Erg Chebbi. Por ser uma jornada mais complexa Elisabete Jacinto e France Clèves optaram por assinalar os setes pontos obrigatórios cumprindo o caminho mais rápido. Após a terceira especial a liderança da categoria Expert é assumida pela equipa 407, formada pelas francesas Carole Montillet e Valérie Dot.
No final da jornada, Elisabete Jacinto mostrou-se satisfeita face às opções assumidas: “Hoje foi um dia especial. Atravessámos o Erg Chebbi, de Norte a Sul, sem pegar nas pás. Não nos enterrámos uma única vez. Acabámos cedo e conseguimos descansar o que é muito importante. Este é um rali muito estratégico e a determinada altura o cansaço começa a ser nosso inimigo. É nessas ocasiões que ficamos mais frágeis e os erros começam a ser maiores. Por isso optámos por terminar cedo para conseguirmos repor as energias. Os dois últimos CPs foram feitos com alguma tranquilidade e às cinco horas chegámos ao acampamento. De resto até agora está tudo a correr bem. Eu e a France fazemos uma boa equipa e o carro está impecável”, contou a portuguesa na chegada ao acampamento.
Hoje as participantes do Rallye Aïcha des Gazelles arrancaram bem cedo para a primeira de duas etapas maratona que compõe este rali. Estas especiais destacam-se por serem mais longas e têm a duração de dois dias em completa autonomia. Isto significa que ao final do dia as participantes terão que pernoitar no deserto e não terão à sua disposição a habitual assistência mecânica. Nesta primeira maratona as participantes terão que cumprir um total de 335 quilómetros de distância ideal e assinalar 13 pontos de passagem.