De regresso à mais importante prova de TT realizada em Portugal, João Belo e Lino Silva terminaram a sua participação na 28ª edição da Baja Portalegre 500 mais cedo do que desejavam. Quando faltavam 100 quilómetros para o final, a equipa ficou sem tracção traseira no Opel Astra Proto e perdeu a oportunidade de completar a prova.
Numa edição marcada pela forte lista de inscritos, em que 12 dos pilotos presentes tinham o estatuto de prioritário FIA, João Belo e Lino Silva começaram por andar dentro do top-20. Depois de um prólogo em que foram os 17º mais rápidos, entraram em competição no dia de hoje e concluíram o primeiro sector na mesma posição. Contudo, a equipa sentia que o resultado não espelhava a real capacidade do conjunto e arrancou para os derradeiros quilómetros apostada em melhorar.
O início foi bom mas depois começaram a surgir os problemas e a equipa ficou impedida de continuar quando ficou sem tracção atrás no Opel Astra Proto. “Começámos a sentir algumas dificuldades e tivemos de parar ao quilómetro 143 do último sector da prova. É um final inglório porque apesar de não estar a ser uma participação limpa, acreditávamos que era possível concluir a Baja Portalegre 500. Se tivéssemos ficado só com tracção traseira ainda arriscávamos a continuar, mas com tracção apenas à frente torna-se impossível progredir em zonas de mau piso”, lamentou o piloto.
A equipa queria fazer a festa de final de ano e completar a mais difícil prova do campeonato mas tal não foi possível. “Queríamos celebrar aqui. Depois do bom resultado na última jornada, acreditávamos que podíamos divertir-nos muito numa prova cheia de pilotos de nomeada. Infelizmente, não conseguimos terminar, mas as corridas são cheias de contratempos e temos de saber lidar com isso”, confessou João Belo.
