O Dakar 2014 chega amanhã ao fim numa etapa que ligará La Serena a Valparaíso, no Chile, cidade que tem já montado o palanque de chegada ao final dos cerca de nove mil quilómetros que perfizeram a prova desde a sua partida em Rosário, na Argentina, no passado dia 5 de janeiro.
Mário Patrão voltou hoje a subir de forma, depois de na etapa anterior ter perdido mais de uma hora e meia para repor a sua mota em prova, com o guiador partido, contratempo que lhe “roubou” a entrada no “Top 25” final. O piloto de Seia registou o 18.º melhor tempo na décima segunda etapa, depois de partir do lugar 49, demorando exatamente 4h37m08s a percorrer os cerca de 350 quilómetros que marcaram a “especial” cronometrada do dia.
“Resta-me levar por diante o objetivo de chegar ao final da prova, a Valparaíso, hoje fiz uma etapa segura, tentei subir o máximo possível na classificação para amanhã ter um bom lugar à partida e tentar melhorar o quarto lugar na última etapa do ano passado. Se as coisas me correrem bem, não tiver problemas e for uma etapa segura, farei tudo o que estiver ao meu alcance para ganhar a última etapa. Seria bom e não é impossível de conseguir”, frisou o piloto da RR Motos, Suzuki e Crédito Agrícola.
Na edição passada, no Dakar 2013, Mário Patrão estreou-se na mítica prova de Todo-o-Terreno mundial com uma Suzuki RMZ 450 Rally, mota que até então não fazia parte da história da prova e que este ano voltou a levar à América do Sul. Em 2014, um total de cinco modelos da mota japonesa apresentara-se à partida da prova, em Rosário, mas somente a mota do piloto português ainda está próxima de chegar ao final.
Depois de fechar a edição passada com um quarto lugar na última etapa, Patrão quer agora voltar a fazer história e colocar a sua máquina “caseira” nos lugares da frente do desafiante Rali Dakar.