• Piloto de Barcelos recuperou de 14º no SS1 até ao 3º lugar
• Quebra de triângulo traseiro ditou desistência com a meta à vista
Depois de um início de corrida onde a equipa foi forçada a parar durante alguns minutos, para resolver um problema mecânico, a dupla Helder Oliveira/Filipe Palmeiro acabou por ser obrigada a abandonar ingloriamente a 23 quilómetros do final do derradeiro sector selectivo da Baja TT Proença-Oleiros, quando ocupava, de forma folgada, a 3ª posição absoluta.
O piloto do BMW Série 1 Proto começou a sua participação nesta quarta jornada do Campeonato Portugal de Todo-o-Terreno 2013 com o 3º lugar no prólogo, tendo por isso sido o terceiro concorrente a largar para os 150 km do primeiro sector selectivo do segundo dia de prova. Após uma paragem forçada a equipa surge classificada em SS1/CP1 na 14ª posição do sector, com uma desvantagem de 8m27s para o líder da prova. Nos quilómetros seguintes enceta uma excelente recuperação, ganhando até ao final do troço 2m15s ao 2º classificado acabando por registar o 5º melhor tempo em SS1 e surgindo na classificação geral em 4º lugar. A subida ao terceiro lugar aconteceu no início do troço seguinte.
“Definitivamente não tive sorte com esta prova. A paragem inicial foi devido a um problema que nos estava a tirar potência ao carro, mas o Filipe conseguiu perceber o que se estava a passar - um tubo que estava estrangulado - e o carro regressou à normalidade. Isso permitiu-nos voltar a imprimir um forte andamento para tentarmos recuperar posições”, salientou Helder Oliveira, que acrescenta: “Quando chegámos ao 3º lugar percebemos que não se justificava correr mais riscos para tentar melhora a nossa classificação, até porque isso implicaria ter de passar em pista o Pedro Grancha, o que tendo em conta o pó levantado seria quase impossível. Baixámos um pouco o ritmo e foi então que começámos a sentir um comportamento anómalo no nosso BMW. Ainda parámos para ver o que poderia estar mal mas aparentemente não se via nada. Poucos quilómetros mais à frente o triângulo quebrou e não havia nada a fazer”.