quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Equipe Mitsubishi Petrobras põe Brasil na frente no Rally dos Sertões

Na etapa mais longa e desafiadora, no temido deserto do Jalapão, Guiga Spinelli e Youssef Haddad fazem o melhor tempo e colocam Brasil na frente

 A Equipe Mitsubishi Petrobras vence a etapa mais desafiadora e longa da 21ª edição do Rally dos Sertões. Com 514km, passando pelo temido deserto do Jalapão, foi uma das especiais mais extensas da história da competição. Guilherme Spinelli e Youssef Haddad terminaram a prova em 05h28min20 e colocaram o Brasil na frente.

 Com o ótimo resultado, Guiga e Youssef voltam a ocupar a segunda posição na classificação geral, atrás apenas dos franceses Peterhansel e Cottret. "Enfim tivemos um dia positivo, muito bom, conseguimos vencer a etapa e subir na geral, o que era um dos nossos objetivos", comemora Guiga. "Saímos num ritmo seguro e conseguimos ultrapassar o Peterhansel, mantendo assim até o final", completa Youssef.

 A prova de hoje é considerada a mais difícil do rali. Em laço, com largada e chegada em Palmas, a etapa percorreu o deserto do Jalapão, conhecido pela dificuldade. "Foi uma especial muito longa, muito exigente, não só para piloto e navegador como também para o carro", conta Guiga. Mesmo em condições bastante difíceis, o ASX Racing teve ótimo desempenho e a dupla conseguiu fazer uma especial limpa - teve apenas um furo de pneu.

  "Foi uma das provas mais difíceis da história do Sertões, e teve de tudo um pouco. Mesclou o terreno muito arenoso e ondulado do Jalapão com estradas mais rápidas, outras sinuosas, subindo e descendo, e algumas zonas de trial", conta Guiga. "Sem dúvida foi a mais difícil de navegação, precisamos ficar o tempo todo atentos às metragens e ao GPS", diz Youssef.

 Agora, a dupla se prepara para mais uma etapa longa, com mais de 600km. "Faltam três dias de rali, vamos tentar continuar nesse ritmo, fazer mais bons dias e buscar o melhor resultado possível", finaliza Guiga.

  Oitava etapa - Palmas (TO) - Minaçu (GO)

"Amanhã é a última especial realmente pesada do rali e também deve ser cansativa, com deslocamento inicial longo e mais 333km de especial", conta Youssef. Depois de um deslocamento inicial de 312km, as duplas enfrentam a especial, que começa com piso de cascalho e segue para estradas menores, sinuosas, com deps, lombas, riachos e pedras. A prova fica rápida até chegar a uma região montanhosa, com subidas íngremes, trechos de trial e depois uma longa descida de serra. No fim, trecho travado, com pontes de tora, deps, trilhas e pedras.