sexta-feira, 2 de agosto de 2013

Equipe Mitsubishi Petrobras é a melhor brasileira do Sertões

Guiga Spinelli e Youssef Haddad estão vice-liderança, atrás apenas de Peterhansel e Cottret

 Em uma etapa de navegação muito difícil, a Equipe Mitsubishi Petrobras faz segundo melhor tempo e confirma vice-liderança na competição, que acaba amanhã. Mesmo com mais duas trocas de pneus na penúltima especial, Guilherme Spinelli e Youssef Haddad conseguiram fazer uma ótima prova.

  "Vínhamos na especial em um ritmo normal, muito parecido com ontem, mas faltando 40km resolveram tirar a gente da principal e colocar dentro de um verdadeiro labirinto, com trilhas no meio de pastos", conta o navegador Youssef.

 A navegação precisa fez a diferença, já que muitos se perderam. "Youssef fez uma fantástica navegação. Ele vem fazendo um trabalho sem nenhum erro, mas hoje, acima de todos os outros dias, a navegação foi realmente muito precisa, em um dia super importante", fala Guiga.

 Como já virou praxe, Guiga e Youssef precisaram trocar dois pneus. A equipe descobriu que um aquecimento excessivo nos freios traseiros está esquentando a roda e o pneu, fragilizando a válvula. "Como o ASX Racing ainda está em desenvolvimento e foi a primeira vez que disputamos um rali de estradas de terra com ele, ao longo da prova fizemos várias experiências e descobrimos melhorias. Todos os carros passam por essa fase, e no geral o carro está excelente, rápido e muito resistente", conta Guiga.

 Amanhã, sábado, é a última etapa da 21ª edição do Rally dos Sertões. A prova sai de Goianésia rumo a Goiânia, onde haverá a festa de premiação. "Vamos levar o ASX na ponta dos dedos, com carinho, até o fim. O ideal é sempre a vitória, mas se tratando de Peterhansel e Cottret em primeiro lugar, ficamos satisfeitos com a segunda posição", conta Guiga. "A ideia é manter a concentração. Esquecer que é o último dia e largar como se fosse o primeiro", completa Youssef.

  Décima etapa - Goianésia (GO) - Goiânia (GO)

Chegamos à última etapa do Rally dos Sertões 2013. Depois de várias etapas duríssimas, chega a hora de começar a desacelerar. A especial, com apenas 123km, começa por canaviais, com piso bom e muitas lombas, seguindo por trechos de serra e voltando para estradas de fazenda, com deps e pedras, até o fim.