
Esta foi a quinta participação de Elisabete Jacinto numa prova que contou com 150 equipas, representando diversas nacionalidades. O Rallye Aicha des Gazelles estava dividido por seis etapas e foram oito dias de árdua competição, particularmente entre a dupla Elisabete Jacinto e Valérie Dot, e a equipa francesa liderada por Carole Montillet, a vencedora das últimas duas edições.
A prestação notável de Elisabete Jacinto foi, no entanto, condicionada pela complicada jornada maratona que decorreu no Erg Cheggaga, a sexta e última etapa deste rali, que alterou as expectativas de vitória da piloto. Um incidente mecânico, a poucos quilómetros do final, viria a empurrar Elisabete Jacinto para a 11ª posição da classificação geral.
De recordar que neste rali de navegação as concorrentes não tiveram acesso a GPS ou caderno de itinerário. Recorrendo apenas ao auxílio de bússolas e de cartas militares, tiveram de percorrer o traçado determinado pela organização, ligando vários pontos no terreno, na menor distância possível.
O maior rali feminino de navegação regressa para o ano a Marrocos e Elisabete Jacinto promete lá estar para lutar pela vitória.