Guiga Spinelli e Youssef Haddad enfrentaram problemas na especial desta quinta-feira
Guilherme Spinelli e Youssef Haddad foram os primeiros a largar na etapa de hoje. Só não contavam com um pneu furado logo no início da prova.
"Foram uma série de infelicidades. Passamos por uma erosão que tinha uma ponta de pedra e furou o pneu do Lancer Racing. A porta do Youssef demorou para abrir. Quando fomos tirar os pneus, as cintas estavam invertidas e tivemos que tirar os dois. Fizemos a troca e depois demorei muito para prender meu cinto. Enfim, perdemos um tempo precioso logo no início mas, no geral, está ótimo. Estamos em segundo e abrimos uma vantagem ainda maior do terceiro colocado na geral. Ainda falta muito rali, tem Jalapão e a etapa maratona. Já sabíamos que a briga não seria simples", disse Guiga.
No momento da parada, a dupla da Equipe Mitsubishi Petrobras foi ultrapassada pelos franceses Stephane Peterhansel e Jean-Paul Cottret, que largaram em segundo e venceram a prova.
"Ficamos apreensivos de estar muito no começo da especial e com apenas um estepe. Todo o trecho que tinha mais risco de furar o pneu, fomos conservadores", ressalta o piloto, Guilherme Spinelli.
A especial de hoje começou muito travada, depois vieram as depressões e, no final, longas retas e alta velocidade. A dupla se prepara agora para enfrentar o mais longo dia desta edição do Rally dos Sertões. Ao todo, serão 680 quilômetros entre as cidades de Palmas (TO) e Alto Parnaíba (MA). E para complicar ainda mais, será novamente etapa maratona.
Ao chegar na cidade maranhense, os competidores não podem ter auxílio de suas equipes de apoio.
"Os próximos três dias serão decisivos no rali. Além da maratona, temos a entrada no Jalapão e a especial de areia no oitavo dia, que promete ser a mais dura do rali. Vamos mantendo o ritmo e a concentração a cada dia", avalia Youssef.
A especial, com 468 quilômetros, marca a entrada no Jalapão, e trás todos os elementos característicos do maior rali do país, além de navegação por GPS.
Fonte: todoterreno.pt
