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Pilotos da frente mudam de motor e recuam na classificação da etapa.
Os que não mudam de motor, avançam.
Na geral quase ninguém se mexe.
Hoje os participantes tiveram uma etapa a terminar naquele que será talvez o local mais espetacular de toda a corrida: A temível descida de Iquique. Já se tornou numa passagem obrigatória do rali, e não deixa ninguém indiferente.
No que diz respeito ao percurso, logo pela manhã uma ligação muito curta, com apenas 9 quilómetros conduziu até ao ínicio da especial. O restante percurso foi composto por duas especiais, e um sector neutralizado entre elas. As duas secções da especial foram diferentes em vários detalhes, o mais imporante deles o terreno. Na primeira os pilotos passaram por vales profundos, conduziram em pistas de areia e em zonas com muito fesh fesh. Já na segunda parte da especial foram as capacidades de navegação dos pilotos que foram colocadas sob teste. O terreno com muito poucas referências foi um dos maiores problemas.
Depois de no dia de ontem Cyril Despres ter protagonizado uma cena de muito pouco desportivismo para com Paulo Gonçalves, e de Marc Coma á noite ter criticado a decisão da organização em corrigir os tempos a alguns pilotos devido ao lamaçal, o dia de hoje seria previsivelmente mais calmo. Afinal não poderia acontecer factos "extrordinários" todos os dias... ou pode?
Quanto ao que se passou na pista, o mais rápido foi Cyril Despres. Depois de ontem ter perdido a liderança, ainda que por pouco, o Francês hoje deu o máximo para conseguir recuperar o "prejuizo" e voltar á frente da corrida. Apenas o sétimo a arrancar para a especial, percorreu os 606 quilómetros da especial a um ritmo aluciante, e no final conseguiu vencer a etapa.
Marc Coma, a ter que fazer as despesas de abrir a pista terminou em segundo. Em terceiro terminou Juan Barreda, a apenas 8m28s de Despres, e em quarto Paulo Gonçalves.
Mas, quando se pensava que tudo estaria calmo e tranquilo com os resultados do dia de hoje, eis que a organização fez aplicar os regulamentos e aplicou 15 minutos de penalização a vários pilotos devido á troca de motores. Despres, Coma, Barreda, Gonçalves, Ullevalseter e até Ruben Faria foram todos contemplados com este "presente". Assim, os resultados das motos foram como que à batedeira e voltaram fresquinhos e diferentes. Assim, o vencedor da etapa de hoje passou a ser Helder Rodrigues, com uma vantagem de 3m16s sobre Despres em segundo. Em terceiro ficou o Eslovaco Svitko a 4m35 do vencedor. Em quarto Villadoms, e em quinto o Holandês Verhoeven. Apenas em sexto ficou Marc Coma. Paulo Gonçalves foi relegado para 11º e Faria para 22º.
Na geral pouco mudou: Despres na frente seguido por Coma em segundo a 2m28s. Já num fuso horário diferente está o terceiro classificado, Helder Rodrigues que com a sua Yamaha continua a ser consistentemente o melhor "dos outros" e a fazer uma corrida notável. Em quarto está Villadoms, já a 1h13m43s da frente da corrida.
Quanto a Paulo Gonçalves é sétimo, e é o primeiro piloto em Husvarna. Ruben Faria é o 12º da geral.
Fonte: todoterreno.pt