quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Elisabete Jacinto supera etapa muito complicada


• A maioria das equipas falhou WP (way points) de navegação
• MAN TGS ficou 20 minutos pendurado na crista de uma duna


Com as dunas a imperarem na 4ª etapa do Rallye Oilibya du Maroc 2011, as dificuldades regressaram para Elisabete Jacinto e para o seu camião MAN TGS, que sendo um veículo de série tem mais dificuldades que os protótipos em superar este tipo de obstáculos.

Na etapa de hoje, a piloto do Team Oleoban / MAN Portugal teve um dia deveras agitado, mas manteve a 3ª posição entre os camiões, depois de ter realizado o 4º tempo na etapa.

“Hoje os primeiros pilotos a navegar nas dunas não devem ter feito a melhor opção em termos de traçado e acabaram por condicionar a corrida dos que seguem atrás. A navegação actualmente é muito dificultada porque o GPS só abre quando está a menos de um quilómetro do WP. Quando percebemos que nos estava a faltar um desses pontos andámos às voltas até o encontrar. Mesmo assim, verificámos que falhámos também o anterior. Estou certa de que, esta noite, vão ser introduzidas na classificação muitas penalizações. Para além disso, houve um pneu de trás que saiu da jante e ainda ficámos quase 20 minutos pendurados na crista de uma duna, depois de termos tido alguma dificuldade em trepar por uma zona de grande inclinação. A travessia das dunas era mesmo muito complicada que até dava para ter falta de ar”
, salientou Elisabete Jacinto após terminar a etapa.

Amanhã disputa-se a 5ª etapa do Rallye OiLibya du Maroc 2011, com 208 quilómetros de sector selectivo, que leva os concorrentes de Zagora até Ouarzazate. Antes de atacar as pistas de montanha, a especial começa por uma derradeira travessia de dunas. Depois são as pistas pedregosas e, por vezes, estreias que levam até ao topo da montanha antes de se iniciar a descida para as gargantas do Dades.