sexta-feira, 31 de dezembro de 2010
Elisabete Jacinto em 2º, mas mantém o comando
Publicado em sexta-feira, dezembro 31, 2010
• Amortecedor de cabine partido, obrigou a paragem de meia hora
• Tomecek (Tatra) foi o mais rápido
• Apenas cinco carros estão à sua frente
Com o 2º lugar hoje alcançado na 3ª etapa do Africa Eco Race 2011, Elisabete Jacinto encerra o ano de 2010 na liderança da maior maratona de todo o terreno africana. A piloto do Team Oleoban/MAN Portugal foi forçada a parar a meio da etapa devido a ter-se partido um dos amortecedores da cabine, tendo gasto por isso 7h08m35s para percorrer os 416,14 km de Sector Selectivo, mais 20m02s do que o piloto checo Tomaz Tomecek, em Tatra, o grande favorito para a vitória nesta corrida.
“Estas etapas são muito duras e estamos a andar bastante depressa. Nestes últimos dois anos trabalhámos bastante ao nível dos amortecedores do camião e o nosso MAN TGS está excelente nesse aspecto. Vamos ter de trabalhar mais nestes amortecedores de cabine, mas só com as corridas podemos ter o feedback das suas capacidades”, salienta Elisabete Jacinto que, de forma alguma, se apresentou na chegada desmoralizada. “O Marco trabalhou bem e foi rápido a prender a cabine com cintas. O resto da etapa correu mesmo muito bem. A travessia de dunas não teve qualquer problema, pelo que temos de considerar que os minutos perdidos fazem parte dos imponderáveis da competição” destaca a piloto portuguesa.
Com esta liderança no Africa Eco Race Elisabete Jacinto encerra o ano de 2010 em grande destaque depois de, ao longo da temporada, ter vencido outras duas competições africanas: o Rali da Tunísia e o Rali de Marrocos.
4ª etapa - WAD TISSINT / OUED CHEIBIKA – 341,33 km de Sector Selectivo
A primeira etapa de 2011 será disputada em pistas pedregosas, com regos, valas e lombas. Para combater estas dificuldades a paisagem de montanha promete ser magnífica. Os primeiros 32 quiilómetros são rápidos e traçados sobre uma pista em linha recta, ladeada por arvoredo. Os 20 quilómetros seguintes são mais sinuosos e depois a pista torna-se muito variada: muitas vezes rochosa, com a travesia de um chott, lombas e valas, areia fofa, grandes oueds com vegetação, subidas e descidas e belos vales. A navegação é contudo muito fácil, mas é indispensável não falhar as mudanças de direcção e manter-se nos trilhos.