O piloto de Torres Vedras, Américo Antunes garantiu na mais emblemática prova portuguesa de TT, a Baja Portalegre 500, o título de vice-Campeão no Campeonato Nacional de Todo-o-Terreno na categoria T2 (Produção).
Ao volante de um Mitsubishi, Américo Antunes, conseguiu o principal objectivo a que se tinha proposto antes da prova. No entanto esse facto acabou por ser o único aspecto positivo de uma corrida onde quase tudo correu mal. “Fiquei muito contente por no final ter assegurado o segundo lugar do campeonato, mas por outro lado descontente pois numa prova que se apresentava com um traçado espectacular foram muito os azares que tivemos. Na primeira etapa um furo empurrou-nos para o quarto lugar da classe, depois na segunda etapa o diferencial partiu-se e não fosse a ajuda
de um piloto italiano não tínhamos chegado ao fim”, esclareceu o piloto de Torres Vedras. Piloto de ralis, com mais de dez anos de experiência, esta foi a primeira temporada completa que Américo Antunes fez no todo-o-terreno, o que lhe permite ter uma ideia da disciplina muito diferente daquela que graça na comunidade dos ralis, “contrariamente aquilo que os pilotos de ralis pensam, arrisca-se bastante no TT para andar nos lugares da frente. Para podermos improvisar e sermos rápidos temos que ter muito técnica. O risco do TT acaba por ser superior, pois não há reconhecimentos. O navegador ajuda-nos a ler o terreno e em etapas tão longas é muito
importante que ele nos ajude a manter o ritmo rápido. Este papel foi muito determinante esta temporada nas provas que pude contar com o Paulo Fiúza (navegador de Ricardo Leal dos Santos, n.d.r.) e com o Vicente Antunes que se estreou no TT pois em etapas de quase 200 quilómetros se não tivermos ajuda é muito difícil manter um ritmo de troço de rali durante tantas horas de condução. A compensação vem no final, pois são tantas as situações no limite que passamos e tamanhas as xperiências de adrenalina a níveis tão elevados que nos levam a pensar que ainda bem que existem corridas. Aproveito para agradecer toda a ajuda que os meus amigos e familiares me deram durante todo o ano e que foi importante para conseguir enfrentar os bons e maus momentos assim como o apoio técnico que a equipa Prolama me prestou nas ultimas provas do campeonato”, conclui o vice-campeão nacional de T2.
Classificação Final Campeonato Nacional TT absoluto
1ºFilipe Campos –BMW X3
2ºJose Lucas –Mitsubishi Pajero
3ºRicardo Porem-Nissan Navara 1º Grupo T2
4ºBernando Moniz da Maia-BMW X3
5ºMiguel Barbosa-Mitsubishi Evo
6ºAmerico Antunes-Mitsubishi 2º Grupo T2
