A dupla Nuno Matos/Filipe Serra foi hoje vítima da cedência de um tubo do radiador
A cedência de um tubo do radiador condicionou o desempenho da dupla Nuno Matos/Filipe Serra na sexta etapa do Rally TT Estoril-Portimão-Marrakech, com os pilotos a serem obrigados a parar várias vezes, para evitarem danos no motor da Isuzu D-Max. Apesar de tudo, lograram manter-se na 11ª posição, com o mérito de serem a única formação ainda em prova aos comandos de uma viatura do Agrupamento T2, a categoria reservada às viaturas quase de série.
A dupla Nuno Matos/Filipe Serra está a duas etapas de cumprir com o objectivo a que se tinha proposto à partida do Rally TT Estoril-Portimão-Marrakech: chegar ao pódio final instalado na incontornável cidade de Marraquexe! Um passo importante na carreira dos pilotos que lideram a Taça Internacional FIA de Bajas (Agrupamento T2), até por estarem a estrear-se nas muito particulares pistas africanas e no deserto do Sahara, em particular, e logo aos comandos de uma viatura quase de série, com tudo o que isso implica em termos de meios e de gestão de andamento.
No início da etapa que hoje ligou Er Rachidia a Zagora, numa distância de 350 quilómetros, a dupla Nuno Matos até conseguiu imprimir “um ritmo rápido, ultrapassando cinco concorrentes em pista, sendo que o último tinha partido 10 minutos antes. Mas perto do quilómetro 80 fomos obrigados a parar devido à cedência de um tubo do radiador. Apesar do Filipe Serra (co-piloto) ter conseguido efectuar a reparação, por um motivo que desconhecemos, o tubo voltou a furar exactamente no mesmo sítio, pelo que não nos restou outra solução, se não cumprir os 270 quilómetros que restavam a um ritmo mais lento e com várias paragens, para colocar água no radiador e assim evitar danos graves no motor da Isuzu”.
Apesar do esforço a que foi submetida, a Isuzu D-Max chegou ao final da etapa instalada em Zagora na 14ª posição, um resultado que permitiu conservar o 11º lugar da geral absoluta. Como confidencia Nuno Matos, “foi mais um desafio que conseguimos vencer e hoje devemo-lo ao Filipe Serra e à Isuzu. No entanto, foi pena o percalço, porque perdemos uma excelente oportunidade para chegar ao top 10. Ainda assim temos dois dias pela frente e o de amanhã perspectiva-se difícil e em que tudo pode acontecer. O esforço está a valer a pena, pela experiência que estamos a adquirir e por estarmos a provar que é possível chegar longe com meios limitados e com uma viatura preparada de acordo com o mais limitado Agrupamento T2”.
Amanhã disputa-se a sétima e penúltima etapa do Rally TT Estoril-Portimão-Marrakech, entre Zagora e Marraquexe, numa distância de 350 quilómetros.
