segunda-feira, 31 de maio de 2010

Miguel Barbosa quer manter liderança do campeonato


Terminar as três etapas portuguesas do Rally TT Vodafone Estoril-Portimão-Marrakech à frente do pelotão de pilotos nacionais é o objectivo principal da dupla Miguel Barbosa/Miguel Ramalho para a primeira edição daquela prova, sucessora consideravelmente melhorada do Transibérico, que se disputa entre os dias 5 e 13 de Junho.

Embora sublinhe ser essa a sua grande preocupação inicial, a equipa do BP ULTIMATE VODAFONE TEAM não irá, naturalmente, encarar com menos seriedade todo o resto da prova, a quinta pontuável para o Campeonato de Portugal de Todo-o-Terreno (CPTT) e que é organizada pelo Automóvel Clube de Portugal (ACP). «Sendo certo que importantes serão as etapas portuguesas, não é menos verdade que todo o resto do rally será fundamental para ganhar ainda mais experiência», confessou Miguel Barbosa, aludindo não só às provas que falta disputar do CPTT mas também, já, à participação na próxima edição do Dakar.

Sendo uma prova nova, com o aliciante de ter um percurso não apenas variado mas também marcado pelas dunas que os concorrentes terão de enfrentar em todas as especiais que terão lugar nas pistas marroquinas, factor que por si só constitui um aliciante para pilotos e co-pilotos, esta primeira edição do Rally Vodafone Estoril-Portimão-Marrakech está naturalmente a gerar uma enorme expectativa tanto a nível nacional como internacional. O facto de ser pontuável para a Taça do Mundo FIA de Ralis Todo-o-Terreno implica, no entender de Miguel Barbosa, que «a concorrência será ainda mais forte», o que, claro, obrigará o actual líder do CPTT a uma prestação não apenas determinada mas também sempre com um alto nível de concentração.

Naturalmente muito mais habituado ao Mitsubishi Lancer Turbo, o piloto português tudo fará para terminar a prova numa posição que lhe permita manter a liderança do campeonato, até porque continua a ter uma prova a menos do que os seus mais directos concorrentes.

A primeira etapa da prova disputa-se no dia 5, com a realização de uma super especial em Grândola (7,5 km) e um sector selectivo de 180 quilómetros. A 6 de Junho realizar-se-á a segunda etapa, composta por um sector selectivo de 250 quilómetros entre Almodôvar e Portimão, enquanto a última consistirá num percurso de 100 quilómetros que decorrerá na zona de Alcoutim, depois do qual todos os pilotos farão a ligação até Algeciras, numa distância de 350 quilómetros.

As pistas marroquinas surgirão no quarto dia, com a caravana a ter de disputar um sector selectivo de 275 quilómetros entre Merija e Er Rachidia, zona à volta da qual, aliás, se realizará também a quinta etapa, numa distância de 360 quilómetros. No dia seguinte, mais uma longa tirada, com 350 quilómetros, desta vez entre El Rachidia e Zagora. A chegada a Marrakech está prevista para o sétimo dia da prova, disputando os pilotos mais um longo sector selectivo – novamente 350 quilómetros – desde Zamora até à cidade onde o rally acaba. A última etapa disputar-se-á num SS de 70 quilómetros à volta de Marrakech.