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Depois da vitória em T2 e do 4º lugar absoluto na última prova, a Cetelem Interdoces Team, espera um bom resultado na mais longa e decisiva prova do campeonato.
O Rali Transibérico, única prova europeia pontuável para a Taça do Mundo FIA de Ralis Todo-o-Terreno, que se disputará entre os próximos dias 17 e 21 de Junho num total de cerca de 2250 km, dos quais mais de 1200 ao cronómetro, é também a mais longa e dura prova do Campeonato de Portugal de Todo-o-Terreno. Este ano, o pó e principalmente o calor, de certo dificultarão ainda mais a tarefa da rica e extensa lista de pilotos que irá disputar a prova que todos os anos tráz até nós os melhores pilotos da modalidade. Num total de 60 equipas, a dupla portalegrense Nuno Matos - Jaime Cortes com o nº 18, partirá apostada em conquistar um dos três primeiros lugares entre os T2. O Rali Transibérico definirá os novos campeões da Taça do Mundo FIA da modalidade e será de importância decisiva para as contas do nosso campeonato. No que respeita ao agrupamento T2 essa importância é ainda maior do que em termos de campeonato absoluto, isto porque, o regulamento dos agrupamentos define a entrega dos pontos equivalentes a quatro provas, atribuindo uma pontuação ao final de cada um dos quatro dias. Segundo o piloto, “nesta prova os pormenores podem fazer toda a diferença. Uma má estratégia ou mesmo algum azar no início podem deitar a perder uma época inteira. Sabemos disso e tentaremos adoptar um ritmo que nos permita alcançar bons resultados, mas será também muito importante estarmos à partida dos quatro dias e, com a sorte necessária, conseguirmos pontuar em todos eles”.
Os 5 longos dias de prova começam com as verificações técnicas que terão lugar 4ª-feira nos Jardins do Casino do Estoril, seguindo-se a cerimónia de partida pelas 19 horas. Este ano, a competição propriamente dita começa com a Super Especial a percorrer 5ª-feira nos arredores de Abrantes, depois de uma ligação até Idanha-a-Nova inicia-se um SS (Sector Selectivo) num dia com um total de 360 km dos quais 185 de SS. O terceiro dia disputa-se na Extremadura Espanhola num total de 590 km dos quais 285 de SS. Sábado reservará o regresso a Portugal e às fantásticas pistas de zona de Mora num total de 755 km e 425 em SS. Por último, Domingo serão percorridos um total de 560 km dos quais 320 de SS a disputar em redor de Beja antes do regresso ao Estoril para a cerimónia de consagração.
Numa prova tão extensa como esta, sendo o T2 uma categoria para veículos praticamente de série, e por isso, com um nível de evolução bastante mais limitado do que os demais, a preparação do carro é de fundamental importância. “Tudo estamos a fazer para reduzir à partida os riscos de nos acontecer algo que coloque em causa as nossas aspirações, por isso, a equipa técnica da A.MatosCar está a fazer uma exaustiva revisão à nossa Isuzu D-Max. Acredito que com os pneus Fedima e a Isuzu D-Max temos argumentos à altura deste enorme desafio, ambos serão de certo fortes aliados para alcançarmos os bons resultados que desejamos. O ano passado ganhei a prova em T8 e o T2 foi ganho pelo Edgar Condenso numa D-Max, espero que a história se repita e a Cetelem Interdoces Team e a Isuzu voltem a vencer”, afirmou o piloto.
Esta edição será a primeira que não contará com a presença de José Megre, mentor da prova bem como das evoluções que foi sofrendo ao longo dos anos. “Penso que se sentirá muito a sua falta durante estes dias, mas a melhor homenagem que todos de certo podemos prestar é sermos capazes de proporcionar um espectáculo que engrandeça a modalidade que José Megue implantou em Portugal, numa prova bem disputada e com muito público na estrada”, disse Nuno Matos.