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Depois de ontem um problema com um triângulo da suspensão ter colocado ponto final na possibilidade de Carlos Sousa somar no Rali Transibérico a pontuação máxima disponível, hoje o piloto do Mitsubishi Racing Lancer alinhou no último dia com o firme objectivo de vencer a etapa e dessa forma garantir o máximo de pontos de bónus para quem não completasse um dos dias. Essa meta foi alcançada com sucesso, ganhou por 44 segundos a Filipe Campos, e manteve os 12 pontos de vantagem no CPTT para o mesmo Campos, o seu grande rival na corrida ao título.
A táctica para hoje passava por atacar forte e “tive mesmo de andar muito depressa, pois o ritmo do Filipe (Campos) foi fortíssimo. Era impossível vir mais depressa e foi uma luta muito gira. Sabia que ele tinha de me passar para me ganhar o dia e percebi que me estava a ganhar tempo, mas nunca ouvi o Sentinel. Foi uma luta duríssima, mas muito divertida, aliás como tem acontecido ao longo da temporada”, referiu o piloto apoiado pela TMN.
Embora o objectivo maior, vencer a corrida, não tenha sido alcançado, as contas do campeonato foram positivas. “Esta prova serviu apenas para praticamente eliminar o Miguel (Barbosa) da corrida pelo título, pois embora ainda faltem três provas, o atraso penso que é já grande. Este não era o desfecho que mais desejávamos, mas acabámos por marcar tantos pontos como o Filipe (Campos) e como faltam apenas três corridas até ao final da época estamos naturalmente um pouco mais perto do título. Foi pena o que sucedeu ontem, mas são coisas que acontecem nas corridas e o que fizemos hoje deixa-me satisfeito”, rematou Carlos Sousa.
O Campeonato de Portugal de Todo-o-Terreno vai agora de férias, regressando no início de Setembro com a Baja Cidade de Beja.
Classificação do Campeonato:
1º Carlos Sousa, 47 pontos
2º B. Moniz da Maia, 38
3º F. Campos, 35