Carlos Sousa abandonou hoje o Rali Transibérico, numa altura em que era terceiro da geral e segundo melhor português, sendo que o seu maior rival até ao momento do Campeonato de Portugal de Todo-o-Terreno tinha também já ficado pelo caminho. A desistência aconteceu por volta do quilómetro 150. O piloto de Almada já se vinha a debater com problemas num triângulo da suspensão, em virtude de um ligeiro toque, acabando por ser obrigado a parar pouco depois de CP2.
O Sector Selectivo desenhado na região de Mora era, segundo o piloto apoiado pela TMN, “muito ao jeito dos pilotos portugueses. Conhecemos bem e vínhamos num ritmo forte. Terei exagerado numa travagem, numa zona sem grandes dificuldades, e o carro escorregou tocando num monte de terra. O pneu descolou da jante e tivemos de parar para trocar. Acabámos por perceber que tínhamos danificado o triângulo da suspensão. Tentámos seguir até ao final, mas logo a seguir a CP2, a cerca de 60 quilómetros do fim do sector, o triângulo cedeu e tivemos de parar”, explicou o piloto do Mitsubishi Racing Lancer.
Para Carlos Sousa o dia acabou por não ser completamente negativo, pois os seus dois adversários na corrida ao título também abandonaram, pelo que o dia de amanhã será “uma corrida ao bónus. Sabemos que temos de terminar a etapa para marcar pelo menos quatro pontos, mas vamos procurar vencer o dia para conseguirmos o máximo que podemos alcançar que são cinco. Foi pena porque esta era uma corrida que queria muito ganhar, mas agora vamos centrar atenções no campeonato e procurar manter a vantagem para os nossos adversários”, finalizou o almadense.
O último dia do Rali Transibérico será corrido nos arredores de Beja, com uma dupla passagem por um SS de quase 160 quilómetros, estando o pódio final marcado para o final da tarde no Estoril.
