A Baja Serra de Monchique foi palco de uma fantástica luta entre Carlos Sousa e Filipe Campos, com o piloto apoiado da TMN a ser batido por apenas 14 segundos, numa corrida marcada pelo piso escorregadio e onde a diferença entre os dois primeiros chegou a ser de apenas um segundo. No entanto, com este resultado, o almadense reforçou a liderança do Campeonato de Portugal de Todo-o-Terreno, partindo para o Rali Transibérico, principal prova do calendário, com 12 pontos de vantagem sobre o segundo classificado.
Esta prova foi a mais espectacular até ao momento, no que diz respeito à luta pela vitória. “Foi uma luta fantástica com o Filipe (Campos) e parabéns a ele pela vitória. Foi uma prova feita em ritmo sprint e sempre ao ataque, fruto de um carro que esteve sempre perfeito e de um piso que esteve magnífico. A chuva que caiu ontem foi na dose certa, pois deixou o terreno perfeito, sem pó e não demasiado mole. Depois de perder por apenas 14 segundos, sinto que temos de ter mais cuidado com os prólogos e com o tempo que perdemos”, explicou Carlos Sousa.
O próximo passo no caminho para o título é o Rali Transibérico. “Embora a pressão esteja mais do lado dos nossos adversários, se fizermos um bom resultado deixamos as contas do título muito bem encaminhadas. Para já temos conseguido vencer, ou lutar pela vitória, em terrenos que eu acho que não são os mais favoráveis para o nosso carro, pelo que estou muito optimista para as rondas seguintes, que são em zonas mais ao jeito do Mitsubishi Racing Lancer”, rematou.
