O percurso do dia de hoje foi marcado pela chuva e pelo vento, convidados inesperados nesta 12ª etapa, tornando a especial ainda mais difícil. “A etapa de hoje foi pequena mas muito dura, com muitos caminhos off-road, muita navegação. A especial foi toda ela em areia e a travessia das dunas foi muito complicada e muito desgastante para a moto. Agora que o rali está em contagem decrescente a prudência é fundamental de modo a conseguir manter as classificações actuais”, comentou o piloto de Esposende.
Terminada a travessia do Atacama, Paulo Gonçalves está agora na 10ª posição da geral e mantém o 2º lugar na classe, estando dentro dos objectivos a que inicialmente se propôs.
Devido a descobertas arqueológicas feitas há um mês na região de Fiambala e devido ao facto desses tesouros arqueológicos estarem no percurso do rali, as autoridades argentinas pediram à organização a alteração da rota da 12ª etapa. È claro que a organização acedeu ao pedido e a etapa ficou reduzida em cerca de 30 km...
Para o dia de hoje, 277 equipas – 132 motas e quads, 89 carros e 56 camiões – têm autorização para arrancar, elevando assim o número de desistências para 222. Após um dia de ligação e quando não houve assistência no bivouac de Fiambala, os participantes no rali têm pela frente uma etapa com 502 km, dos quais 253 km em especial cronometrada. A especial de hoje é muito técnica, com vários tipos de dunas, incluindo as espectaculares “dunas brancas”, muito diferente daquelas a que estão habituados, porque estas são de uma areia muito mais fina.
Para o dia de hoje a regra de ouro é os pilotos saberem poupar as suas máquinas. A apenas a três dias do final, esta etapa poderá ser decisiva em termos de classificações.
O percurso de amanhã fará a ligação entre La Rioja e Cordoba, com uma especial de 545 km, onde no final do dia terão sido percorridos 753 km.
Fonte: www.ttverde.pt